Tô melhoraaaando, então os capítulos estão apareceeeendo.
Espero que gostem sz
(...)
Depois que as detetives saíram, Marcela ainda ficou alguns minutos na cozinha, parada, pensando no que tinha acontecido. Mesmo a sargento tendo dito que não era suspeita, não conseguia acreditar nas palavras dela. A forma como Ivy conduziu o interrogatório dizia totalmente o contrário. Sentia como se elas estivessem desconfiando e tentando descobrir algo do qual não sabia o que era.
E foi nessa hora que seu celular tocou. Franzindo as sobrancelhas, olhou o visor e estranhou o número que não conhecia. Ficou em dúvida se atendia ou não e, depois de alguns segundos pensando, aceitou a ligação e levou o aparelho até o ouvido.
- Alô? - Franziu o cenho, estranhando o silêncio. - Alô?
Então finalmente disseram algo do outro lado da linha. Marcela estava aflita e ficou ainda pior quando reconheceu a voz. Será que nunca seria deixada em paz?
- Eu não posso simplesmente mandar a polícia ir embora da minha casa só porque você quer - disse, nervosa.
- Eu vou na sua casa.
- Por que você não me deixa em paz?
- O que você falou para elas?
- Eu não falei nada - Marcela bufou. - Elas já sabem que você está envolvido com a mulher desaparecida. O que você fez?
- Me deixa ir na sua casa para conversarmos. Eu quero que você me conte tudo que elas disseram. Elas te interrogaram?
- Não, Daniel, eu não quero que você venha na minha casa. E não me ligue de novo.
E encerrou a ligação, o peito arfando por estar se metendo cada vez mais fundo em um buraco sem fim.
(...)
Pouco mais de 20 minutos depois, Ivy estava estacionando o carro a duas quadras de distância do bar da Marcela. Ambas saíram ao mesmo tempo. O local já estava devidamente isolado e os peritos há muito começaram os trabalhos. Gizelly olhou em volta e percebeu que tinha muitos curiosos por perto, mas não deu devida importância para isso.
Caminharam juntas lado a lado até chegarem aos oficiais reunidos perto do corpo. Mariana estava agachada verificando manchas no chão. Gizelly notou que a expressão de Ivy mudou na mesma hora só de ver a perita, mas estava tão concentrada no caso que perdeu o tempo de implicar com ela. Ao invés disso, se abaixou ao lado da morena, que se sobressaltou levemente com a presença repentina.
- Sargento - Mariana assentiu com a cabeça como cumprimento. - Vocês demoraram.
- Me diga uma coisa, Mariana - Gi estava pensativa. Ivy acompanhava tudo de pé, ao lado delas. - Você sabia que o ex marido da sua melhor amiga se tornou nosso principal suspeito? - Mari franziu as sobrancelhas com a abordagem repentina, parecia não esperar por isso. - Sabia que ele tem as mesmas características do assassino?
Mari ficou de pé, ajustando as luvas de látex. Gizelly fez o mesmo. Ficaram frente a frente.
- Aonde está querendo chegar, Sargento? - A encarou, séria.
- Por que não nos contou?
- Isso nem me passou pela cabeça, faz tempo que eu não vejo o Daniel - a expressão não mudou. - E, aliás, não faz parte do meu trabalho informar vocês. Já tenho feito demais e você me vem com essa?
Alguns funcionários perto começaram a olhar para as duas, curiosos. Ivy temia que se iniciasse uma briga, por isso resolveu se impor antes que causasse problemas.
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A Informante
Historical FictionSer mulher dentro do departamento de polícia nunca foi um trabalho fácil, mas Gizelly sempre foi uma pessoa que nunca de fato se importou com isso. Destemida e com a vida pessoal repleta de cicatrizes mal curadas, ela se vê responsável por um caso g...