Ai gente, eu falei que ia voltar no final de semana. Eu tava com o capítulo quase pronto e sexta veio a tragédia da Marília. Eu chorei tanto! Fiquei mal demais, parecia alguém da minha família que tinha falecido. Ela me ajudou muito em muitos quesitos, principalmente na pandemia, então eu sigo sofrendo demais pela morte dela.
Esse capítulo gigante é em homenagem a ela, a eterna rainha da sofrência.
Marília Mendonça 🖤🖤
Ps: Não esqueçam de votar e comentar, é muito importante pra mim.
Ps2: Não revisei o capítulo dessa vez, estou morta do trabalho. Então se tiver algum erro, me desculpem.
Beijos, lindezas!
(...)
- Você vai precisar ser muito convincente, sabe disso, né? - A sargento disse rapidamente, interrompendo-o. - Pode começar.
- Eu estava trabalhando no Terapia quando ele veio falar comigo, me pedindo um favor - Eduardo começou, as mãos trêmulas e a voz no mesmo estado. As duas detetives o olhavam com atenção. - Bom, ele só era um cara bacana pedindo para usar o banheiro dos funcionários para ficar com uma garota qualquer.
- Isso é ser bacana? - Ivy fez uma careta, atrapalhando a conversa por um segundo.
Eduardo a olhou, mas não respondeu. Gizelly concordava com a pergunta da amiga, mas também não disse nada. Queria que ele falasse de uma vez por todas, estava ficando apreensiva.
- Depois disso, eu o vi mais vezes. Eu não sabia quem ele era, eu era novo trabalhando no bar - com um suspiro, ele fez uma pausa e mexeu os pulsos. O barulho das algemas se fez presente. - Você pode me soltar?
Gizelly ficou em silêncio por longos segundos, olhando diretamente para o escuro dos olhos dele. Analisava a pergunta. Ao mesmo tempo em que não achava uma boa ideia, queria que ele cooperasse. Então, levando a segunda opção como um grau a mais de importância, apenas ergueu os olhos para a melhor amiga, que entendeu sem que precisasse dizer uma só palavra.
Ivy não costumava contestar as ordens da sargento na frente dos outros. Eram amigas confidentes, uma sabia tudo sobre a vida da outra, mas ali dentro, embora parceiras, ela era a sua superior. Por isso contornou a mesa e abriu as algemas com facilidade, observando o rapaz massagear os pulsos doloridos. Ao mesmo tempo que isso acontecia, um leve baque surdo foi-se ouvido dentro da sala, chamando a atenção dos dois.
Gizelly tinha colocado a pistola sobre a madeira fria.
- Está destravada - com os cotovelos apoiados entre a arma preta, Gizelly tornou a entrelaçar os dedos de forma despreocupada. Ivy voltou para o seu lado em silêncio. - Já teve o que pediu, agora continua. Qual era o nome dele?
- Você sabe o nome dele - Eduardo massageou os pulsos de novo e fez uma careta de dor. - Estão atrás dele como loucos. Mas sinto informar que não vão acha-lo.
- Eu preciso que você fale o nome.
A sargento estava muito ansiosa por isso, insistindo demais. De forma curiosa, o moreno franziu as sobrancelhas, parecendo realmente intrigado.
- Aquela câmera ali atrás está filmando?
Como se tivesse quebrado algum encanto, as detetives olharam para trás com as sobrancelhas franzidas. Nem ao menos se lembravam da câmera do local. Mas Gizelly também não a ligaria, só atrapalharia ainda mais o depoimento.
- Não - Ivy foi até lá e mostrou que o aparelho eletrônico estava realmente desligado.
- Certo.
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A Informante
Fiction HistoriqueSer mulher dentro do departamento de polícia nunca foi um trabalho fácil, mas Gizelly sempre foi uma pessoa que nunca de fato se importou com isso. Destemida e com a vida pessoal repleta de cicatrizes mal curadas, ela se vê responsável por um caso g...