Oiiii, meus amores!!
Fico feliz que vocês tenham tido uma boa impressão do primeiro capítulo. Bom, eu ainda nao sei qual vai ser os dias das postagens, então fiquem ligados por aqui porque eu posso vir a qualquer momento.
Boa leitura a todos sz
(...)
Cada segundo que passava era como se uma parte da consciência de Gizelly fosse arrancada aos poucos. Estava literalmente no limite, mas nunca em sua vida havia negado a companhia de uma mulher. E essa não seria a primeira vez. Principalmente quando a mulher era uma loira de sorriso frouxo que oferecia bebida de graça. E que loira, viu? A mulher era um espetáculo.
Mas não era para o seu bico.
Então não ficou tanto tempo ali dentro do bar. Na verdade, nem sabia por qual motivo tinha entrado no fim das contas. Marcela foi extremamente educada, por isso pediu mais uma dose e deixou que ela anotasse em sua comanda. Bebeu todo o líquido de uma vez só e se levantou.
Nesse momento, a loira atendia um outro cliente do outro lado do balcão. As pessoas desciam e subiam as escadas para o segundo andar, pegavam bebidas ou simplesmente iam jogar sinuca.
- Já vai? - Ela tornou a se aproximar.
- Dia ruim - Gizelly ajeitou a gola da jaqueta.
- Pensei que fosse um dia normal - o sorriso que acompanhou as palavras deixou a morena desconcertada. - Volte sempre.
De um jeito charmoso que atraía bastante mulher, Gizelly piscou um dos olhos para a dona do bar e acenou antes de se virar e sair. Não respondeu se voltaria ou não, já tinha vícios suficientes. E beber em casa era muito mais barato que beber na rua.
Pagou a conta no caixa e desviou de pelo menos umas 4 pessoas antes de chegar na porta do estabelecimento. O lugar era realmente bastante badalando e bem aconchegante. Entregou o comprovante de quitação de consumo para o funcionário que estava na porta e saiu para o lado de fora, percebendo o quanto tinha ficado mais frio.
Gizelly estava sentindo todo o corpo pesar, já fazia algumas noites que não estava dormindo muito bem. Sua moto continuava do outro lado da rua e parecia que os policiais ainda estavam na cena do crime. Ao olhar o relógio, constatou que não tinha ficado nem 15 minutos dentro do bar.
Parecia ter sido uma eternidade, era o que o seu corpo dizia a cada segundo que passava. Desceu a calçada para a rua e franziu as sobrancelhas ao notar marcas de pneu queimado no chão um pouco mais à frente do bar. Estranho, muito estranho. A subida da rua que dava para os fundos do shopping era um pouco mais à frente, então as marcas no chão não havia sido feitas quando ele estava fugindo ao despachar o corpo.
O que só poderia significar que, se realmente as marcas no chão forem do mesmo carro, ele esteve dentro do bar.
Seus pensamentos foram interrompidos quando sentiu um par de gotas de chuva molhar seu rosto. Ao olhar de novo para as marcas no chão, lembrando que Marcela havia dito minutos atrás: volte sempre. Com um sorriso, olhou das marcas para o céu chuvoso e disse para si mesma:
- Eu vou voltar.
Mas não hoje, não agora. Sabia muito bem da importância que o caso poderia ter, mas não estava conseguindo mais raciocinar. Assim que chegou em sua moto, o celular vibrou na cintura, ao lado do distintivo. Era Bianca avisando que tinha chegado em casa.
Sorriu de leve, mandando um áudio dizendo que também estava indo para casa e que talvez dessa vez conseguisse dormir a noite inteira. Contou que precisou sair assim que tinha chegado por causa de um novo caso, mas que tinha deixado tudo nas mãos da parceira para finalmente poder descansar.
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A Informante
Historical FictionSer mulher dentro do departamento de polícia nunca foi um trabalho fácil, mas Gizelly sempre foi uma pessoa que nunca de fato se importou com isso. Destemida e com a vida pessoal repleta de cicatrizes mal curadas, ela se vê responsável por um caso g...