Eu sei, eu sei, era para ter vindo ontem, mas meu dia foi mega cheio. E hoje minha mãe veio pra cá kkkkk aí só consegui terminar o capítulo agora, depois que ela e minha irmãzinha foram dormir.
Mas tome muita adrenalina, romance e raiva pra vocês 💗
Até quinta, bebês 💗
(...)
O beco nos fundos do bar de Marcela estava escuro e silencioso. Naquela altura do campeonato, Gizelly estava mais alerta que um animal prestes a atacar sua presa. Sentia as veias pulsando, a respiração levemente alterada. Com o celular da loira em uma mão e a arma na outra, correu em direção ao único lugar que eles poderiam ter ido: a rua.
Estava frio e o ar gelado entrava pelas mangas da jaqueta que usava. Colocou o celular no bolso e, ao chegar na calçada, olhou para os dois lados. Sabia que não tinha muito tempo desde a ligação de Marcela, então a sua tomada de decisão seria decisiva naquele momento. Se fosse para o lado certo, certamente o pegaria, mas se pegasse o errado...
Precisava pensar, embora não tivesse muito tempo para isso. Respirou fundo por um segundo e analisou o fluxo dos carros na rua e depois a quantidade de pessoas. Para a esquerda, tinha a entrada do bar e, junto com ela, um grupinho aglomerado de pessoas. Certamente não seria um caminha que um sequestrador passaria com sua vítima. Pelo caminho da esquerda havia uma casa de festas que, diferente do bar de Marcela, cobrava a entrada no estabelecimento, então do lado de fora não tinha ninguém além de seguranças.
Era a melhor opção a seguir.
Correu a passos largos na direção da casa de festas, ouvindo a música abafada que vinha de lá de dentro a medida em que ia se aproximando. Antes de chegar, viu um beco igual ao que estava e com a mesma finalidade: área de carga e descarga e recolhimento de lixo.
E nem precisou de muito mais, a cena já foi clara o suficiente. Seu coração deu um solavanco quando bateu os olhos em Marcela. Estava um pouco escuro ali, o homem estava de capuz e tentava enfia-la a força no banco de trás de um Chevrolet antigo e de pintura gasta.
Seu sangue ferveu tanto que temia entrar em combustão instantânea a qualquer momento. Disparou até onde eles estavam e o arrancou de cima da loira, jogando-o no chão. A primeira coisa que quis se certificar foi em saber se Marcela estava bem, se ele tinha feito alguma coisa com ela nesse pequeno percurso de um beco para o outro.
Então, após ver que ela realmente estava de certa forma bem, virou o homem e o pegou querendo fugir.
- Ah, você não vai não - agarrou pelo tecido grosso do casaco moletom e o puxou de volta.
O ideal mesmo de todo policial seria dar voz de prisão ao meliante e conduzi-lo a delegacia, mas Gizelly estava com tanta raiva, mas tanta raiva, que o corpo agiu sozinho. Quando viu, já tinha acertado a cara dele com uma força que fez com que ele cambaleasse para trás e batesse as costas na parede.
Como estava fora do expediente de trabalho, não tinha as algemas consigo. Geralmente levava a arma para todos os cantos por precaução. Não conseguia se ver sem ela. As vezes até saía com o par, mas logo nessa noite tinha decidido não trazer. Então teria que ser resolvido como antigamente.
Na base da porrada.
Com esse pensamento deu outro soco, antes que ele pudesse se recompor.
A carga de adrenalina que preencheu o corpo de Gizelly foi gigantesca, parecia não ter bebido um gole de álcool sequer àquela noite, mas ainda assim foi lenta o suficiente para ter dado tempo de ele colocar a porcaria da touca outra vez. Não conseguiu ver quem era, mas definitivamente isso não seria problema.
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A Informante
Tarihi KurguSer mulher dentro do departamento de polícia nunca foi um trabalho fácil, mas Gizelly sempre foi uma pessoa que nunca de fato se importou com isso. Destemida e com a vida pessoal repleta de cicatrizes mal curadas, ela se vê responsável por um caso g...