Oooooi. Estamos de volta! Demorei, mas voltei.
Juro que caprichei no capítulo como presente. Espero que gostem 💗
(...)
Marcela estava com as costas pressionadas contra a madeira da porta da sala. Uma das mãos da sargento estava sobre seu ombro e a outra apertava a cintura. Sentia o peso dela sobre seu corpo e a sensação maravilhosa que era beijar aqueles lábios duros e macios ao mesmo tempo.
Não pensou duas vezes em corresponder. Não tinha nem como isso acontecer, pois seu corpo agia de forma involuntária toda vez que ela se aproximava demais. Era como se um ímã forçasse ambos os corpos a se tocarem.
A sargento tinha uma pegada forte, envolvente. Ela pediu passagem com a língua e envolveu a sua no segundo seguinte. Todo seu corpo estava arrepiado e o beijo mal tinha começado.
Não sabia de fato o que estava acontecendo. Mal conhecia Gizelly, não sabia nada sobre ela. Seus gostos, sua vida, sua família, mal tinha um mês que haviam se conhecido e todo assunto sempre estava envolto ao caso do serial killer, exceto quando dormiu na casa dela e conversaram brevemente sobre os sonhos que ela vinha tendo.
Ela não aprofundou muito no assunto, mas sentiu a dor dela em cada palavra pronunciada. Gizelly havia perdido a mãe, que foi assassinada sabe-se Deus lá quando. Isso talvez justificasse a barreira imensa que ela havia construído para manter as pessoas longe. Não podia culpa-la, qualquer pessoa teria feito a mesma coisa.
Mas ainda assim era como se a conhecesse a vida toda, de alguma forma. E era exatamente por isso que se permitia ser tocada por ela, por causa desse sentimento estranho de estar em casa, mesmo que no fundo soubesse que o que estavam tendo era muito perigoso. Se alguém da polícia soubesse desse envolvimento, com certeza Gizelly estaria em uma enrascada das boas.
Todo tipo de pensamento que rondava sua mente se apagou quando sentiu a mão da sargento que estava em seu ombro escorregar até a cintura, assim como a outra. Então apertou ambos os lados, puxando-a e fazendo com que ambas os quadris batessem. Os corpos agora estavam tão colados quanto as bocas.
Como não tiveram muito tempo na primeira vez, aproveitou para também explorar o corpo moreno. Acariciou as costas, subindo e descendo as mãos por cima do tecido grosso da jaqueta de couro que ela usava sobre a camiseta azul marinho. Gizelly chupou sua língua e, mesmo de olhos fechados, podia jurar que ela tinha sorrido ao encostar os lábios novamente.
Seu suspiro foi abafado pelo beijo intenso enquanto as mãos dela subiam por dentro do baby doll estampado. Os dedos frios tocando a pele alva fez com que Marcela se arrepiassem por completo. Gizelly largou seus lábios e foi até a orelha:
- Pensando bem... - Ela sussurrou, causando-lhe mais um arrepio forte, principalmente depois que os lábios capturaram o lóbulo e o puxou de leve. - Agora quero ir no seu quarto vigiar a rua.
- Vigiar a rua, é? - Mais um arrepio, Marcela mordeu o lábio inferior para não gemer.
- Uhum...
Gizelly soprou o hálito quente contra a orelha dela antes de descer até o pescoço desnudo. Demorou alguns segundos para ouvir a resposta positiva sobre subir, mas ainda assim beijou toda a pele clara como neve e subiu devagar até chegar aos lábios rosados novamente, onde beijou com intensidade, subindo também a destra e segurando os cabelos da nuca entre os dedos para aprofundar ainda mais o movimento.
Então a puxou da porta. Como se estivessem a vida inteira sincronizadas, a loira pareceu entender perfeitamente o que queria fazer, por isso seguiu seus passos, sem desgrudar os lábios, como se estivessem dançando uma perfeita valsa.
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A Informante
Ficción históricaSer mulher dentro do departamento de polícia nunca foi um trabalho fácil, mas Gizelly sempre foi uma pessoa que nunca de fato se importou com isso. Destemida e com a vida pessoal repleta de cicatrizes mal curadas, ela se vê responsável por um caso g...