LAR DOCE LAR

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Alice Cooper

Ao parar em frente aquela multidão, com minha mala enorme atrás de mim, meu única pensamento era minha mãe. Queria ver como ela me receberia, ficaria feliz? Duvido, mais também não ligava, porque vim disposta a ignora-la como ela sempre fez comigo. Mais uma coisa eu queria fazer: conhecer meu irmãozinho, afinal de contas, ele também não tem culpa de ser filho da Suzana. 
E meu padrasto como estaria? Lembro-me que  ele foi a última pessoa que vi quando fui embora.  
(...)

Enquanto aquela voz irritante soava pelas caixas de sons do aeroporto, avisando qual seria o  próximo voo, senti meu sorriso florescer, pois á minha frente estava o homem mais lindo e sexy que já tive o prazer de ver. Sim, ele era lindo demais. Estava com uma calça de alfaiataria preta moldada ao seu corpo, bem como seu paletó. Ele não usava gravada, e uns 5 botões da sua camiseta estavam abertos, dando-me uma visão encantadora de seu peitoral.
Fiquei eufórica quando vi que ele segurava um papel escrito meu nome.

 O Homem em questão sorriu para mim , e logo veio em minha direção. Perecia que eu iria explodir, porque assim de perto ele era ainda mais sexy, e também, mais reconhecível. 
Sim, para minha infelicidade, ou felicidade, se tratada do Eduardo, meu padrasto.

(...)

Esperei que ele chegasse perto o bastante para perguntar:
- Me esperando? 
Eduardo me olhou de cima a baixo, e sorriu.
Parecia que ele estava  gostando do que via.
Eu estava usando um croppd branco, uma saia floral e um all star branco de cano alto. Eu sabia que ele estava surpreso, pois essa roupa destaca muito minhas curvas.

Sem tirar os olhos de mim, ele disse:
- Não, eu não estava te esperando. Quer dizer, não essa Lia, e sim aquela menininha brava que saiu daqui a alguns anos. - ponderou todo simpático.

Joguei o cabelo para o lodo, olhando-o de cima a baixo como ele fez comigo a pouco, mais não de maneira discreta,  foi algo mais descarado mesmo.
Mordi o lábio inferior e respondi:
- Aquela menininha não existe mais.

Vi as bochechas do Eduardo corar por alguns minutos.
- Realmente não. Você cresceu, isso é evidente. 

(...)

A viagem até em casa foi silenciosa, o que não me impediu de olha-lo sempre que possível. 
Sua coxa era forte e bem musculosa, assim como os braços.
Seu maxilar era perfeito, nem quadrado, nem redondo, simplesmente perfeito. E a barba por fazer ? Divina. Agora eu entendo porque minha mãe o idolatra. 

Quando chegamos, Rosa a empregada que sempre me mimava veio me abraçar. Jorge o mordomo levou minhas malas para cima. E foi nesse momento que Jhon desceu todo feliz pela escada, com uma rosa na mão.
Ele parou na minha frente, olhou bem para o pai, que estava logo atrás de mim, sorriu e me  entregou a rosa: 
- Seja bem vinda Lia, eu sempre quis te conhecer.
O afastei por alguns centímetros, simplesmente para poder olhar seu rostinho perfeito
- É muito bom poder estar aqui com você. 

Em seguida me abaixei, e o abracei.
E antes que ele me arrastasse até o quarto, no qual ficaria, tirei da bolsa um globo de neve, com uma miniatura dele dentro. Vi seu sorriso crescer na hora.
- Toma, eu trouxe para você.
Jhon não teve nem chances de pegar o presente, porque nesse momento, mãos macias e com as unhas pintadas de vermelho, as tomaram para si.
- Que gracinha.
Me levantei rapidamente, pois conhecia aquela voz.
- Olá Suzana, como vai ? 
- Muito bem, e vejo que você também, não é filha?  ( Havia deboche em seu tom)

Nem pude responder a altura, pois imediatamente ela me abraçou.
Sinceramente, fiquei sem entender o gesto, por isso não retribui.
Mais, tal abraço não durou muito, pois gentilmente, ou nem tanto, Suzana disse:

- Bom, sinta-se a vontade, eu terei que sair, vou levar Jhon para a aula de natação.
Jhon reclamou algo ao fundo, mais acabou indo com a mãe, que  foi até meu padrasto , o beijou e pediu que ele me levasse até o quarto.
Percebi que ambos ainda se davam muito bem, e que se trataram com muito carinho e amor. Isso me fez revirar os olhos.
(...)

Já dentro do meu novo quarto, Eduardo dizia coisas como : ali esta o banheiro, se quiser mudar a pintura tudo bem , e blá blá blá. A verdade é que eu estava prestando atenção nele, e em sua postura. Ele realmente era muito viril. Sua voz rouca me fazia arrepiar. E foi exatamente essa voz que  e trouxe para a realidade.
- Tudo bem por você? 
Eu nem sabia do que se tratava a pergunta mais resolvi concordar.
- Então ótimo!  sinta -se a vontade Lia, e se eu puder fazer algo por você é só falar. 
O sorriso que ele deu ao dizer isso foi perfeito. Meu deus, eu precisava me aproximar dele.
E foi o que eu fiz.
Fui até onde ele estava. 
É incrível como ele fica sexy encostado sob minha cômoda, e com aquele braço musculoso em sua  na cintura.

Assim que  me viu chegar perto, sorriu
- Sim? - indagou olhando nos meus olhos.
Mordi meu lábio inferior quase que sem perceber, e só depois respondi sua pergunta.
- Sabe você pode fazer algo por mim sim, Na verdade eu gostaria de companhia.  Viajei por horas, e não esperava ser deixada sozinha.  - menti.
Quase pude ouvir os pensamento do Eduardo. Mais então ele me olhou , suspirou e concordou.
- Claro, eu te faço companhia. O que quer fazer?
Essa pergunta me fez ir longe. Mas me contive. Olhei nos olhos dele, sorri de canto de boca, e afirmei:
- Quero ir até a piscina. Me lembro que é enorme. 
Parecia que ele havia gostado da ideia.
- Claro que sim, lembro que tentei te ensinar a nadar ali,  Mais você não quis, e até me xingou. 

Ele estava se divertindo com a lembrança.
- Vou colocar uma sunga. Te vejo lá em baixo então Lia.
Com isso ele passou por mim, deixando um  rastro de perfume masculino, alucinante. 
(...)

Pensando na companhia que teria, escolhi um biquini vermelho, modelo corte fora, simples e sexy.

(...)

Quando cheguei na piscina, meu Padrasto estava preste a pular. Ele realmente era perfeito. Seu abdome era super definido. Sem dúvidas ele era um homem de 30 anos bem cuidado. E sem dúvida uma grande tentação.

MEU PADRASTOOnde histórias criam vida. Descubra agora