"A" atitude.

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Lia Cooper 

Sabe quando após uma tempestade com nuvens escuras, raios e trovões a chuva passa e o céu se abre no mais profundo azul ? Pois bem, essa era a vista que eu tinha, desde a janela da sala. O céu estava límpido e cheio de nuvens brancas, cada uma com uma forma.
A casa estava silenciosa, e o único barulho audível, vinha dos galhos de árvore se chocando, lá fora,  devido ao vento. 
O dia estava realmente lindo.

Ás vezes paro e penso em como somos abençoados. Mesmo que coisas terríveis aconteçam, temos muitos motivos para agradecer.  Deus demonstra todos os dias que esta do nosso lado, seja pelo sol que volta a brilhar, ou por realizações pessoais.

Hoje, depois de tudo, eu tinha motivos para ser grata.
Tudo o que eu mais queria havia se tornado realidade. 
Tenho uma família que amo, e que me ama, e por fim, adquiri paz mental, que a muito não tinha.

Ultimamente  pensamentos bons começaram a invadir minha mente, e o meu coração. O que me deixava mais leve, e aberta para sentir de tudo,  assim como sentia, no momento,  duas mãos grandes  e macias, que vinham por trás e pressionavam os meus seios por cima da blusa, bem como, um volume alarmante na minha bunda.

Um sobro de ar quente chegou até o meu ouvido, junto com  as seguintes palavras:
- Posso saber no que essa delícia esta pensando? - perguntou ao beijar o meu pescoço.
Meu corpo estremeceu. 
- Eu estava pensando em como sou grata por tudo que tenho.
Com mãos rápidas, Eduardo deslizou uma delas para dentro do meu short, enquanto a outra continuava a massagear um dos meus seios.
- É mesmo? - indagou cheio de malicia. - E pelo que é grata? 
- Sou grata por .... OOOOOH, ÃAAAN - gemi sem conseguir concluir a frase, pois tinha acabado de ser penetrada por dois dedos grossos, que faziam movimento circulares dentro de mim.
- Acho que não entendi - disse com voz brincalhona. 
Joguei a cabeça para trás, encostando-a em seu ombro. Depois respirei fundo.
- Fica ... difícil - sussurrei. 
Mesmo sem vê-lo, sabia que estava sorrindo.
- Fica difícil o que ? Não estou te entendo. - Debochou enquanto seus dedos me davam prazer, e enquanto esfrega na minha bunda o meu objeto de desejo. 
estava em êxtase.
- Acho que vou ter que te ajudar a se expressar. - falou ao espalhar pelo meu pescoço beijos ardentes.
 Inclinei um pouco a cabeça para o lado para facilitar o acesso aquela área.

- Diga, é grata por mim?  - perguntando ao movimentar o dedo de modo frenético.
- Sim. - respondi com voz rouca.
Ele sorriu sob a pele macia do meu ombro á mostra.
- Bom saber. Agora quero que goze para mim. - Ordenou ao aumentar o ritmo das carícias. 
Não demorou muito e fiz o que ele pediu.
Após o ato, ele me virou, e ficamos cara a cara.
O Vi lamber os dedos. 
Aquilo me excitou.

- Eu sou grato por ter você. - confessou ao meu olhar.
Sorri envergonhada.
- Você é louco. Imagina se o Jhon nos vê nessa situação.  - ponderei.
 Eduardo segurou o meu rosto e me deu um selinho demorado. Depois, explicou:
- Não tem ninguém em casa. O motorista levou Jhon e Rosa para um passeio no shopping, as outras duas empregadas foram fazer algumas compras, e o jardineiro e o piscineiro não vieram hoje.  - Seus ombros subiam e desciam, em forma de desdém. - Somos só nós dois. 

Joguei o cabelo para o lado. Franzi a testa e arqueei as sobrancelhas.

- Não me diga. Acho que vou dormir então. - disse dando-lhe um sorrisinho maroto.
- Eu tenho outros planos pra você - advertiu agarrando-me pela cintura.

Eduardo estava lindo.
 Ele usava um short de malha, que deixava em evidência tanto suas belas pernas torneadas e cheias de músculos, quanto sua excitação. Seu peitoral estava á mostra, os pés descalços, e o cabelo despenteado.
Se existe no mundo um homem mais sexy, não conheço.
Saber que ele me deseja me deixar com um tesão alucinante. 

Seus olhos me comiam viva.

Resolvi jogar um pouco.
Passei minhas mãos por toda a extensão de suas costas, fazendo-o ter calafrios. 
Em seguida, beijei de forma lenta, seu queixo.
- Diga, que planos tem para mim?
- Quero fazer amor com você, até cansar. 

Mordi os lábios, sabendo que o afetaria, enquanto,  uma de minhas mãos, passava pelo cós do seu short.
- É mesmo? - perguntei parando minhas carícias. - Mas acho que antes, você vai ter que me pegar.

Ao correr,  ouvi um rosnado vindo detrás das minhas costas, bem como, passos se aproximando.
 Antes de conseguir subir um degrau se quer da escada, fui apanhada.

- Não! me solta - digo dissimulando uma relutância que não existe.
- Por ter sido uma garota má, terei que te castigar. - Explicou enquanto segurava a bainha da minha blusa e a passava pela minha cabeça.
Pude ver o momento exato em que seus olhos pegaram fogo.
- Eu adoro o fato de você nunca estar de sutiã. - sorriu ao constatar 
- É bom saber que isso te agrada. 
- Nem imagina o quanto. - disse pouco antes de abocanhar um dos seios com a boca.
- Que delícia! - exclamei
- Você que é uma delícia.

Assanhada, como sempre,  pedi:
- Tire o short, quero me deslumbrar também.
Eduardo riu.
- Adoro quando você manda em mim. 
Ele se afastou um pouco e fez o que pedi, eliminando a cueca também.
Com a mão direita, ele segurou o próprio membro, e disse:

- Quer ele dentro de você? Então tire o short, e se toque. Quero vê-la em ação.
Fiz o que ele pediu. E totalmente nua, me sentei no quarto degrau da escada, abri as pernas e enfiei meu próprio dedo da vagina, enquanto fazia movimentos eróticos.
Eduardo apertou seu membro com força.
- Geme pra mim. - ordenou enquanto revirava os olhos de prazer.
Acabei fazendo o que ele pediu.

Logo vejo Eduardo gozar.
- Quero toca-lo.  - digo ao passar a língua pelos lábios.
- Agora não princesa, daqui a pouco quem sabe. Preciso possuí-la , ou vou explodir.
Sorri ao ouvi-lo.
- Então, por favor me possua agora.

Eduardo veio até mim, colocou as duas mãos no degrau á cima da minha cabeça.
Desci um pouco o corpo para facilitar as coisas, e logo o vi se posicionar perto da minha entrada.
Dessa vez, ele foi com calma, como se quisesse me sentir ao máximo.
Quando por fim  me penetrou por completo, seus movimentos, me sacudiram.
Suas estocadas como de costuma eram fortes, e cheia de desejo.
Segurei sua bunda pressionando-a, para aprofundar o impacto.
Nossos gritos de desejo se misturavam, ao mesmo tempo em que trocávamos beijos de tirar o folego. 

- Eu te amo princesa. - declarou entre gemidos.
- Eu também te amo amor. Te amo pra sempre.  - jurei
(..)

Após explodir , Eduardo olhou dentro dos meus olhos.
Ele estava concentrado em mim.

MEU PADRASTOOnde histórias criam vida. Descubra agora