Lia Cooper
Conseguia sentir a superficial gelada da parede em minhas costas, pois estava presa entre ela e o corpo a minha frente. Seus braços fortes e musculosos, me prendiam, cada qual, de um lado do meu tronco. Minha visão foi bloqueada pelo rosto dele, e seu perfume fazia meus sentidos sumirem.
Finalmente, respondendo minha pergunta inicial, ele sussurrou no meu ouvido:
- Eu estou onde deveria estar
Senti meu corpo todo tremer na hora.
- Você achou realmente que não te daria um presente?
Sorri ao ouvi-lo.
- Quando falei dessa boate para a Suzana, pensei: é muito mais fácil encontra-la fora de casa, do que sair com ela daqui, até porque seu presente esta do outro lado da cidade.
Eduardo estava lindo. Sua barba, que sempre estava por fazer, hoje estava aparada, e seu cabelo super arrumadinho, tinha um ar despojado. A camiseta social foi substituída por uma camisa polo branca, sua calça de alfaiataria, por um Jeans escuro, e seu sapato social, virou um lindo sapatênis preto.
Não sabia se ficava olhando para ele, ou se me rendia á curiosidade. Por fim, acabei me decidindo pela segunda opção.
- Então quer dizer que você veio me buscar ?
- Com certeza. A não ser, que você queira ficar e continuar se divertindo com o loirinho e seus amigos.
Sua insinuação me fez beija-lo.
Sim, joguei o rosto para frente e lancei minha língua para dentro de seu boca, que a recebeu de muito bom grado.
Minhas mão pousaram em sua cintura, apertando-a e puxando-a para mim. Eduardo correspondeu fazendo o mesmo, e mais, ele roçou sua ereção em minha entrada, mostrando-me o quando já estava afetado.
Encerramos o beijo com um selinho, e sorrindo ainda sob meus lábios, disse:
- Vamos sair daqui.
Saímos de mão dadas da boate, não pela porta da frente, mais pela lateral, que dava direto no estacionamento, onde entramos em um porsche preto.
Eduardo Sanchez
A viajem até o destino escolhido por mim, foi ótima. Lia colocou música no rádio, e foi cantarolando até lá. E entre uma música e outra, ela acaricia minhas coxas, o que me fazia ferver por dentro. Mas eu gostava daquilo. Apesar de errado, parecia ser certo. A sensação era de que eu estava, onde deveria estar.
Chegando por fim ao lugar, abri a porta do carro, para que minha princesa pudesse ter uma visão ampla do que a esperava.
Vi seus olhos brilharem.
Estávamos em frente a um hotel muito luxuoso, todo trabalhado em vidro e mármore. Sua entrada parecia faixada de castelo, e o chão pelo qual andávamos refletia nossa imagem. O elevador que pegamos para chegar á cobertura, tinha sua traseira de vidro, o que nos dava uma incrível visão da cidade. Mas a mágica estava dentro do aposento.
Ao abrir a porta Lia respirou fundo, foi até metade do caminho, e virou-se para mim:
- Isso é lindo demais. É pra nós?
Era impossível não sorrir. Ela estava em Êxtase.
- Foi tudo escolhido por mim. Espero que goste princesa.
Ela veio correndo em minha direção, e ficando nas pontas dos pés, me beijou.
- Esta perfeito.
O quarto em questão era amplo, com paredes brancas e carpete cinza, haviam duas poltronas á nossa esquerda, da cor vermelha, o que combinava muito bem com os quadros abstratos ali pendurados. A nossa direita estava uma mesa redonda, com apenas duas cadeiras. Ela estava posicionada debaixo de um lustre de 6 peças. Para o jantar, pedi como prato principal, lagosta, de entrada um queijo brie com um vinho ti, e de sobremesa, morango cobertos de chocolate.
Atrás da primeira parede, estava uma cama king, com lençóis brancos, e pétalas de rosas vermelhas espalhadas. A mesma se localizada ao lado de uma grande parede de vidro, daqueles que só quem esta por dentro, consegui ver o outro lado.
Em cima da cama, havia um balde com gelo, onde repousava uma garrava de Champangne Louis Roederer Cristal Brut 3L, que possui bolhas impecavelmente finas, regulares e constantes. Afinal, minha princesa merecia brincar seus 18 anos em grande estilo.
O cômodo em questão era bem decorado.Do outro lado da única porta do local, estava o banheiro. Ele seguia o mesmo padrão do quarto, com uma das paredes sendo de vidro. A banheira ficava em frente a ela, e sua dimensão era de fato grande.
O espaço todo era dourado, menos o piso, pois ele era de cerâmica branca.
(...)
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MEU PADRASTO
RomanceApós viver anos em um colégio interno, Lia Cooper, esta de volta a vida de sua mãe, que sem dó nem piedade a deixou sozinha, simplesmente para viver seu novo casamento, com seu novo marido e filho. Cheia de atitude, desejo e raiva, Lia promete virar...