FIM?

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  Lia Sanchez 

Ele subiu na cama  e, como um animal selvagem, foi até mim e me deitou. Seus olhos estavam vidrados, e sua respiração acelerada.  Não existia nada no mundo, pensei, mais lindo e estonteante do que o rosto do Eduardo Sanchez corado de puro prazer.
Os cabelos escuros e macios estavam molhados, sua boca carnuda assumiu uma cor esplêndida devido a luz fraca que entrava no quarto. E sua pele nunca me pareceu tão iluminada e quente. 

Com todo o desejo que habitava em mim, toquei seu peitoral com as costas dos dedos, e depois a deslizei para sua virilha.  Sua expressão mudou radicalmente.

Tomado por uma onda repentina de tesão e luxúria, ele moveu sua mão para um dos meios seios e apertou-o com delicadeza, dando um gemido, enquanto eu fazia o mesmo.

- Que delícia - sussurrou ele
- Você é um delícia - retruquei entre gemidos.

De fato, ele era lindo, perfeito.
Saber que era meu, me excitava muito.
Assim, como eu á ele. 

- Quero sentir você. murmurou, direcionando minhas mão para sua bunda.
Aproveitei o momento, e a apertei. Depois a empurrei para baixo, para que o atrito do seu membro fosse direta para  minha entrada. 
A ação, o provocou.
Ele me lançou um olhar ardente, cheio de propostas. 

Encorajada pela paixão, estiquei as mãos e o puxei pela nuca, até que seus lábios estivem próximos o bastante.

- Me beije! me beijo como se fosse a última vez - ordenei cheia de arrogância.
Ele sorriu.
- Como quiser senhora Sanchez. 

Então, tudo pareceu ocorrer de uma só vez. 
Os lábios dele me devoraram, enquanto suas mãos percorriam meu corpo. Quando chegou no meu quadril, ele o puxou para cima, encaixando seu membro na minha entrada.
Mas ele não me invadiu de imediato, antes seus dedos encontraram o calor úmido da minha feminilidade. 
Entretanto não demorou muito para que começasse a me invadir.

- Você é tão apertada. Amo isso - declarou 
Fechei os olhos para senti-lo mais plenamente.
- E você é tão grosso. 
Ouvi o som da sua risada
- Vou tomar isso como elogio. -  disse ele, impulsionando um pouco mais.

- ÓOOOH, Por favor, tome como um elogio. - murmurei. 

Assim, ele arremessou tudo para dentro de mim.

- Ah meu deus!  - exclamei sem pudor nenhum. - Se mexa, se mexa

- Como quiser querida 

A onda de vai e vem que ele fazia, me deixou mole, ao mesmo tempo que eletrizada. 
Seu corpo começou a se mover no ritmo mais antigo de todos.
Era como se ele precisasse de mim para viver.
E eu amava sentir seu amor.





Eduardo Sanchez 



Era bom demais estar enterrado por completo dentro dela. 
Ela é perfeita pra mim. 

Suas contribuições na hora do sexo também me agrada muito.

Tanto, que mal pude terminar de raciocinar, pois senti  seus quadris se ergueram para encontrar o meu, movendo-se com um vigor repleto de paixão. 

- Ah, deus,  Lia -  Gemi sem nenhum tipo de vergonha - Você é maravilhosa!

A respiração dela, assim como a minha estava falhando, devido ao nível de paixão avassaladora, que nos arremetia aquele  momento. 

Eu queria possui-la, prende-la debaixo de mim e nunca mais a deixar sair.
A cada impulso, minha vontade dela aumentava.

- Ah, eu te amo princesa. - confessei de repente, como se minha vida dependesse daquilo - Meu corpo arde por você. Sua presença é enlouquecedora.  Sou feliz demais por tê-la como minha.

Lia ficou parada por alguns segundos apenas me encarando.
Depois, sorriu.

Sua expressão me deu mil anos de vida.
Por isso, não pude me conter, e antes que ela pudesse recuperar o folego, tomei seus lábios em um beijo violento.

Lia precisou se segurar na cama para não gritar.
Meus quadris afundaram nos dela, frenéticos, impiedosos, instigando-a a se incendiar junto á mim.
Então, ela me agarrou .

- Eduardo .. - ofegou  - Eu ....

Deslizei a mão entre seu corpo e á toquei em seu íntimo, fazendo-a gritar de vez. 
Assim, dei um último impulso e, desmoronei ao mesmo tempo que ela. 

- Ah, meu deus- ofeguei, agora estremecendo . - Isso foi muito, muito bom.

Lia, acariciou meus cabelos, assim que deitou ao lado. 
- Fazer amor com você, é sempre bom. 

Definitivamente eu era um homem de sorte. 

- Não posso discordar. - Disse sorrindo, enquanto desejava do fundo do meu coração,  que isso nunca acabasse. 

Pensei em abraça-la, para que o momento durasse mais, só que um choro agudo e muito esfomeado soou aos nossos ouvidos. 

Fernanda, com certeza estava com fome, e teria que ser alimentada. 
Sorte que o berço dela ficava em um complexo dentro do nosso próprio quarto. 

E como eu seria incapaz de amamenta-la, por não der peitos cheios de leite, Lia saiu da cama, ainda nua.
Caminhando com seu traseiro enorme, seguiu então, em direção ao berço. 
Aquela visão era o paraíso para mim.
Até me sentei na cama para que pudesse ver o momento de um ângulo melhor. 

Eu amava minha mulher e minha filha.
Ás vezes o amor que sentia, era tão grande, que tinha medo de explodir. 
Mas, eu sei que por elas eu poderia morrer. 

É incrível como nós, meros seres humanos podemos amar tanto.

Havia se passado só 6 meses, desde que  Lia e eu nos tornamos marido e mulher.
E o mais engraçado é que nos adaptamos de imediato a vida de casados. 
Fernanda era uma bebê linda e muito tranquila. Nunca dava trabalho.
Todos a mimavam muito, e eu era o mais babão. 

Jhon também a amava. Sempre estava pendente de suas necessidade, e a cada dia se tornava mais sociável, pleno e feliz. 

O que mais eu poderia querer ?

Sim, a felicidade existe, e hoje estou descobrindo como é viver com ela. 




MEU PADRASTOOnde histórias criam vida. Descubra agora