Atitudes, e armadilhas

10.1K 450 39
                                    



Lia Cooper

Eu estava com as costas apoiadas na parede da piscina, as pernas enroladas em sua cintura, bem como com os olhos fechados, e as mãos agarradas naqueles cabelos negros macios. Conseguia sentir meu bumbum ser apertado com uma força esmagadora. Ele entrava e saia de dentro de mim, uma e outra vez. Para ajuda-lo, movia meus quadris para frente, seguindo seus movimentos. Mais ele estava sedento demais. Sentia minha entrada arder, tamanho o desejo que ele conduzia. Isso me fazia querer gritar, mais como não podia, gemi baixo:

- ÃÃÃN, OHNNN, ÃAAN
- Gostosaaaaa - sussurrou ele em meu ouvido, enquanto beijava meu pescoço.
- Que Delícia, AAAAOOON
- ÃAAÃn, você tem um sabor incrível. - afirmou.
- Vem mais, mais, OOOOOOOOH - suplicava

A cada expressão de prazer que saia da minha boca, com mais vontade ele me possuía.
E como era de se esperar, Eduardo chegou ao clímax antes de mim, mas mesmo exausto, ele continuou a me invadir até que minha vez chegasse.

Agora, sentados á beira da piscina, saciados e felizes, tentávamos nos recompor. Apesar de ter sido uma transa rápida, ela ocorreu com muita intensidade.

- Eu estava morrendo de saúdes de você princesa. - confessou
Acariciei seu rosto, antes de concordar.
- Eu também meu amor. Tipo, eu estava enlouquecendo longe de você
Ele beijou minha mão.
- Nem me fala! Eu estava doido pra te sentir assim de novo. Desculpa por não ter te procurado antes, e deculpa se eu te machuquei, eu estava fora de mim dentro da piscina.
Me aproximei um pouco, e lhe dei um selinho rápido.
- Está tudo bem, eu vi como esta tudo. E em relação ao que aconteceu, Foi maravilhoso pra mim. Me sinto em êxtase.
- Eu também. disse sorrindo
Mas eu via que tinha algo á mais.

- Está tudo bem mesmo ? Você quer me falar alguma coisa?
- Muitas coisas, na verdade. - Confessou
- Sabe que pode falar qualquer coisa né?
Agora foi sua vez de me dar um selinho rápido.

- Eu sei, só não consigo agora, tá? Mas, queria tirar uma duvida, se posível.
- Claro amor, o que é?
- É que ... bem, não estamos usando camisinha, e ...
Sorri.
- E você quer saber se eu tomo remédio? - completei.
- Você toma né?
Embora fosse uma pergunta, ela parecia mais uma afirmação.
- É claro amor. Não quero ser mãe tão cedo, ainda mais na nossa situação.
Houve um silencio momentâneo.

- Eu te amo princesa, e seu eu pudesse fugiria com você.
- E se eu não te amasse tanto, permitiria isso.
Nossos olhares então se Cruzaram.

E enquanto expressávamos nossa paixão pelo contato visual, a porta que dava acesso a área da piscina abriu, e ouvimos passos direcionados á nós.

A voz que se seguiu, era inconfundível, bem como aquele perfume que sempre a acompanhava.

- Cheguei, e já coloquei o almoço na mesa. - avisou Suzana.
Imediatamente, eu e Eduardo levantamos, nos enxugamos, e colocamos um short.
Antes de passar por ela, fomos indagados:

- A água esta boa? Porque estou pensando em entrar com o Jhon.
- A água está ótima, diria que incrível. - respondi olhando discretamente para o meu padrasto, que fazia o mesmo.

- Esta decidido então, mais tarde vou entrar com o Jhon. então, se virou para o meu padrasto- Nos acompanha Eduardo? Você poderia continuar ensinando-o a nadar, já que ele saiu da aula, porque VOCÊ deixou.
Como sempre nada sútil.

MEU PADRASTOOnde histórias criam vida. Descubra agora