Cap 11

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Ele estava sentado na cama com as pernas esticadas a ler uma revista. Aproximei-me dele e vi que era sobre música. Ele olha-me. Raios.

- Demoraste princesa, está tudo bem?

- Sim, está tudo ótimo - sento-me joelhos na cama a olhar para ele - e não demorei assim tanto!

- Isso não é verdade. Eu já ia lá para ver se estava tudo bem contigo. No início pensei «bem, deve ser coisas de mulheres», mas juro-te já estava a ficar preocupado. O que é que se passa?

- Nada, está tudo bem.

- Di?? Eu sei que isso não é verdade. Não me digas que...- e olha para mim meio confuso.

- Que o quê??

- Olha, sabes que comigo não precisas de ter problemas, podes confiar. Não te vou forçar a nada. Eu quero, claro, ter a honra de te iniciar nesse mundo, mas a nossa relação quero que seja essencialmente baseada na confiança.

- Tenho medo que me possa doer. E que me largues depois disto.

- Disto?- passa-me a mão no pescoço, puxa-me para ele e beija-me. Ao mesmo tempo deita-se e coloca-me em cima dele. - Tu pões-me louco. Se o meu objetivo contigo fosse sexo tinhamos feito no dia em que nos conhecemos naquele consultório. Quer quisesses quer não. Bem, depois irias acabar por gostar de qualquer das maneiras. - Começa a mover a anca, apesar de estarmos vestidos, conseguia sentir algo ansioso por sair para fora. E movimento que ele estava a fazer estava-me a pôr louca de desejo.

Peguei nas mãos dele e coloquei-as nas minhas coxas. Estava a usar um vestido. Sim, tinha flores estampadas. Tirei-o.

Os olhos dele estavam sanciados de desejo. Sim, amor, hoje vamo-nos libertar. Dentro das quatro paredes do teu quarto iremos ser quem bem quisermos. Iria ser a minha, melhor, a nossa primeira vez.

Levantou-se de modo a que conseguisse beijar as minhas mamas.

- Ah- digo. As suas mãos entraram dentro do meu sutian e estavam a "brincar" com os meus seios.

Ele retira as mão e diz para eu sair de cima dele. Nisto levanta-se da cama e despe-se, ficando apenas com os boxers.

- Se quiseres também os posso tirar.

Olho com ele muito admirada e também receosa. Bolas, ele apercebeu-se do meu medo.

Deitou-se na cama ao meu lado. Virou-se para a mesinha de cabeceira e retirou algo da gaveta de cima.

- Não olhes. Já estás nervosa. Só o vou colocar por precaução e vou desligar as luzes. Só vais sentir. Assim é mais íntimo e sentes-te mais à vontade. Seremos só nós os dois. Caso te sintas precionada ou incomodada com algo diz-me Di. Eu não adivinho.

Sorri-lhe e ele sorriu-me de volta. Deu-me um beijo suave e desligou a luz.

Os nervos vieram. Nunca vi um pénis na minha vida, mas sentia-o em todo o lado. Mas ele tinha razão. O facto de estarmos às escuras fez com que me sentisse menos nervosa, mas mais ansiosa.

Estávamos a beijar-nos e ele começa a retirar a pouca roupa que eu ainda tinha.

Meteu-se debaixo dos leçois. Por um momento fiquei receosa com o que ele iria fazer. Até que comecei a sentir algo no meu sexo. Era a sua mão que me estava a massajar. Nisto senti algo húmido a lamber-me. Era a sua língua. Mas mal chegou ao clitóris, gemi.

Ele apercebeu-se e continuou. Melga, ele não saía de lá. E cada vez mais depressa. A sua língua percorreu a minha zona íntima toda.

Meteu-me os dedos. Merda. Doeu p'ra caralho.

Saiu debaixo dos lençóis e beijou-me. Ui, a sua língua sabia mim.

- Pronto, mor. Vou ser mais cuidadoso. Mas lembra-te, a dor também dá prazer.

Abanei a cabeça como a dizer que sim.

Beijou cada parte do meu corpo. Chupou-me os mamilos e voltou a fazer aquilo que estava a fazer.

- Tu és mesmo deliciosa. E fico feliz por ver que estás mortinha de desejo como eu.

Saiu outra vez debaixo dos lençóis e deita-se ao meu lado.

Beija-me e a sua mão fica a masturar-me.

Este homem vai levar-me à loucura. Gemo mais uma vez.

Retira os boxers e coloca-se por cima de mim.

Abri as pernas.

Entrou dentro de mim. Ambos queriamos isto. Estamos juntos nuns movimentos coordenados.

Gemíamos de desejo. Ele sabia bem como o fazer. Depressa atingi o tão aguardado orgasmo.

Perdi a virgindade com o homem que amo. Sou dele, unicamente dele.

Quando parámos estávamos algo exaustos. Deitou-se ao meu lado e eu encostei-me a ele. Entrelaçámos os dedos.

- Amo-te Di. És a mulher da minha vida.

- Também és muito importante para mim.

Beijei-o nos lábios e ele beijou-me na testa. E adormecemos.

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Cá está a tão esperada cena e o tão aguardado capítulo.

Por causa das aulas não o consegui escrever mais cedo, mas mais vale tarde que nunca.

Além disso é um pouco complicado escrever estas cenas, ainda por cima , quando é a primeira do género que escrevemos.

Espero que gostem :)

(deixo-vos com a música que me ajudou a encontrar a inspiração para a escrita desta cena, pois para o resto não precisei hehe)

Fragilidades do Coração - COMPLETOOnde histórias criam vida. Descubra agora