Cap 23

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Peço desculpa por ter demorado a explicar, mas fui explicando o motivo do meu atraso nos vossos comentários.

Devo avisar-vos que acrescentei as personagens que faltavam ao cast. Agora sim, ele está atualizado.

E estou muito feliz, pelo número de leituras/estrelinhas/comentários que estou a conseguir com esta história.

Vamos então ao capítulo.

Estrelinhas, comentários...

Boas leituras :)

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Acordo e o dia já vai a meio.

Vou até à sala onde encontro o Afonso deitado no sofá meio a dormir.

- Podias ter ido dormir para o teu quarto. Eu não quero ser um incómodo para ti.

- Estavas a dormir tão bem. E é um prazer ter-te aqui. Além disso, eu cheguei tarde.

- Muito trabalho ontem?

-Hehe, um pouco. Mas a maior vantagem de se trabalhar à noite, para mim, é poder conhecer muitas pessoas. Ontem foi uma festa lá, patrocinada por uma revista e era só gente conhecida.

- O meu pai é relações públicas. Mas já não sei nada dele à uns largos anos. Os meus pais separaram-se quando eu ainda era nova. - contei-lhe- Simplesmente sempre que me falam destas festas lembro-me dele.

- Pelo menos sabes quem ele é. Eu fui abandonado com apenas uns dias. Por isso é que te ajudei. Não quero que haja muitas histórias parecidas com a minha..

- Por isso é que decidiste alojar uma desconhecida?

- Não. Tive pena de ti. Parecias tão perdida. Eu tinha que te ajudar. Além disso, sinto que já te conhecia. Senti-me ligado a ti mal te vi.

Ele sorri-me. Estávamos sentados lado a lado e muito próximos. Não apenas os nossos corpos, mas as nossas bocas também o estavam.

Por pouco não nos beijámos.

Senti que ele queria isso, mas eu não. Por mais magoada que esteja, o meu coração está com outra pessoa.

- Desculpa - disse.

Simplesmente ignora-me.

- Já sabes o que vais fazer pelos teus 18 anos?

- O meu ex disse-me que iria tratar disso...

- O teu ex? Aquele que te traiu? - interrompe-me - manda esse filho da puta de fuder. Eu trato disso. Vais ter a melhor festa de sempre.

- Não é preciso. Eu quero algo simples.

Mas não me ligou nenhuma. Começou a fazer uns telefonemas.

Os dias seguintes passaram desta forma.

Ele sempre a entrar e a sair. E quando estava em casa estava sempre ao telemóvel.

Hoje é o meu dia de anos.

O Diogo ligou-me logo de manhã, pois queria passar o dia comigo. Eu até ia, mas o Afonso não me deixou, porque tinha que me levar às compras.

Estivemos o dia todo a ver vestidos. Acabámos por comprar um rosa. Eu justo no peito, mas depois fazia tipo um balão. Pelo menos nem sequer parecia que estava grávida.

- Estás perfeita! Agora vamos ao cabeleireiro e arranjar as unhas. Tens que estar perfeita. Hoje é o teu dia.

- Afonso, eu estou muito agradecida por estares a fazer isto tudo por mim, mas estou exausta. Não posso apenas passar este dia deitada no sofá a ver filmes e a comer pipocas e gelado?

Fragilidades do Coração - COMPLETOOnde histórias criam vida. Descubra agora