Antes de avançar na história, para que não haja uma reviravolta como a do capítulo anterior, irei responder a uma grande questão: que raios estava o Diogo a fazer em casa da Alexandra e porquê é que ela estava vestida daquele modo.
E ainda iremos perceber como está atual relação entre eles e descobrir algumas coisas :)
Ah, e bons momentos entre pai e filha estão presentes também :)
E já sabem, quero muitas leituras, estrelinhas e comentários. Quero saber a vossa opinião :)
Boas leituras...
————————————————————-
Acordo com uma mensagem da Xana:
"Vai buscar a Taty. Está em casa dos meus pais".
Nós dois podemos ser ex namorados e não nos damos lá muito bem, mas ambos sabemos que a nossa filha é tudo para nós.
E, conhecendo-a como a conheço, só me pediu para a ir buscar por dois motivos: das duas uma, ou está super atarefada com o trabalho ou está acompanhada e quer continuar com aquilo que estava a fazer sem que a filha perceba.
Se me orgulho de a ter como mãe da minha filha? Não.
Ela até é boa pessoa, mas lá bem no fundo (sim, eu sei, é de difícil de acreditar). O problema é que parece que não se conseguiu desapegar da faculdade, onde só queria festas.
E custa-me ver a minha filha crescer neste ambiente, por isso tento fazer com que ela não se aperceba de nada.
Peguei no meu carro e dirigi em direção à casa dos meus ex sogros.
- Há tanto tempo Diogo. Vá entra. Olha que a pequena hoje está rabugenta. - disse a mãe da Xana.
Por outro lado não poderia ter dado melhores avós à Taty. A mãe da Xana, a Helena, é super carinhosa e sempre que sabe que tem visitas faz um doce, seja bolo, tarte ou até mesmo bolachas. Ela é professora de Economia, mas como tem sempre um bom horário por já ser praticamente da "casa", consegue arranjar tempo para nos ajudar com a nossa filha.
O pai dela, o Rafael, é contabilista tal como a Xana, por isso é que insistiu tanto para que ela seguisse as suas pisadas, apesar de ela não gostar lá muito do seu emprego. É o típico avô que gosta de dar longos passeios com a neta e de a levar ao parque para que conviva com os da sua idade e para apanhar um pouco de ar fresco. Praticamente fazem com ela o que nós, pais, não temos tempo para fazer.
- Pai, a mãe?? -pergunta-me a minha pequenina. Já está bem acordada e de banho tomado. Trazia ao colo o Tommy, o Beagle dos avós. Ele ainda só tem 6 meses. Encontraram-no na rua e apaixonaram-se logo por ele. E sempre faz companhia à minha pequenina, pois ela tem poucos amigos. Já falei com vários psicólogos e todos me explicaram que poderá ser consequência da nossa separação. Mas, por mais que goste da minha filha, voltar para a mãe dela? Nem nos meus piores pesadelos.
- Ela está ocupada e pediu-me para que te viesse buscar.
- Não deverias estar com a tua nova namorada?? - vêem? Por mais que eu não queira, ela está-se a transformar num exemplo em miniatura da sua mãe.
- Não filha. Também tenho que passar tempo contigo. Que achas de irmos brincar para o parque um bocado antes de te deixar em casa?
- Não! Quero ir ter com a mãe.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Fragilidades do Coração - COMPLETO
RomanceEra um dia como todos os outros. A nossa querida Di estava à espera de ser atendida pelo médico, mas aconteceu o que ela não estava nada à espera... http://welcometomyworlddude.blogspot.com.tr/2014/11/fragilidades-do-coracao.html