Fragilidades do Coração - COMPLETO

Cap 28

O capítulo anterior acho que ficou muito bom para quem é leitor. Pelo menos já deu para conhecer um pouco melhor o porquê da Xana ser assim. E foi notória a cumplicidade entre o Diogo e o Paulo, que andava sempre a dizer que eram amigos, mas ainda não tinham tido um momento :)

Agora espero que gostem deste novo capitulo. Está cheio de novidades!

E quero anunciar que estou a preparar uma mega surpresa para quem é fã. Simplesmente irresistível. Conseguem adivinhar o que é?? 

Boas leituras ☺

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- Hey, Diogo - diz o Doutor Andrade enquanto corria na nossa direção - O que é que se passou? Por sorte a Taty não ouviu.

- Não te preocupes. Só lhe deu um calmante. Os comprimidos estão-lhe a afetar o cérebro. É necessário reduzir a dose.

- Não são os comprimidos, pois eles já não estão a fazer efeito. Ela está muito mal. 

- Achas que está para breve?

- Será mais próximo do que pensávamos. O lado positivo disto tudo é que daqui a sete semanas saem os resultados dos testes e saberemos quem foi o maldito que infetou a Xana.

-Eu sei. E há novidades?

- Sim. - e ele olha para mim. Bolas, não vai sair coisa boa - O Paulo conseguiu contactar o pai da Diana. Ele está lá em baixo à espera de ser atendido. - Eu fiquei pálida. Juro que o meu mundo por momentos parou. Estava em choque. - Di, a Elisa veio cá. Ela sabia que irias precisar de todo o apoio possível. Ela está no bar com a Taty.

- Bigada, por tudo mesmo. Vocês têm sido incansáveis - disse, sentindo o Diogo a abraçar-me.

- Não tens de quê. Agora fazes parte da família. E conseguiste fazer este moço muito feliz - referindo-se ao Diogo - Nós é que nos sentimos em dívida para contigo. Eu tenho de ir. Este hospital nunca tem um momento de descanso.

Ambos despedimos-nos do padrasto dele. Era tal como ele me tinha avisado. Podia ser o dono do hospital, mas era também uma pessoa espetacular.

- Queres ir ter com a minha mãe, princesa?

- Eu acho que ela ficaria amuada se não fossemos. Foi muito querido da parte dela ter vindo cá.

- Já começas a conhecer bem a bem a dona Elisa, muito bem hehe.

Uns cinco minutos depois chegamos ao bar do hospital e encontramos a Taty a brincar com um peluche. Parecia novo. A avó acompanhava-a e ria-se das suas brincadeiras.

- Pai olha! Foi a avó que me deu. É um Minion! Não é tão fofo? - a Elisa acena-me.

- Mais um?? Já tens uns 3 parecidos com esse!

- Este está vestido como se fosse inglês. É fofo!  - resmunga a pequena.

- Diogo,não vês que ela adora estes bonecos! - ela levanta-se e fica ao nosso lado - Ela tem que se distrair. De hora a hora faz perguntas sobre a mãe - sussurra.

- O problema é que eu cada vez acho mais que ela morrerá sem nos contar quem foi que a infetou. Pelo menos já tenho o telemóvel dela. Pode ser que descubra com quem  ela andou nos últimos meses e consiga descobrir rapidamente quem foi.

- Faz isso filho. - vira-se para mim - Diana, minha querida, o teu pai está no gabinete com o Paulo. Eu já estive com ele e mostrou-se muito preocupado com a situação. Mas achei-o estranho...