Fragilidades do Coração - COMPLETO

Cap 9

A perfeição corre nas veias deste homem. Calças pretas, T-shirt branca justa. Os seus olhos brilharam mal me viram.

- Linda como sempre.

- Tal como tu – e sorri-lhe. Depois do dia de hoje estava mesmo a precisar de descontrair um pouco.

- Vamos?

Acenei-lhe com a cabeça e entrámos ambos no carro dele.

Ele faz-me ficar nervosa simplesmente com a sua presença. 

- Estava mesmo a precisar de estar contigo, fofa. Ando cheio de trabalho e já tinha saudades tuas.

Colocou-me a mão na perna.

- Eu também tenho saudades tuas. Os meus últimos dias têm sido muito confusos. Quer dizer, ocupados. Tenho tido tanto com que me preocupar. Desde que tu apareceste, a minha vida começou. Agora não penso só na escola, tenho tido cuidado comigo, só penso em ti. A minha mãe também começou a sair mais vezes, o que faz com que fique preocupada, mas por outro lado, estou feliz por ela. 

- Então ainda bem que nos fazemos tão bem mutuamente. Eu sei que mal noos conhecemos e que isto pode ter começado de uma maneira repentina, mas...estou feliz quando estou contigo.

Awwwwnnn, dei-lhe um beijo na bochecha. Isto deuxou-me completamente derretida.

- Queres dizer que "isto" que nós temos é oficial?

- Sabes que és especial para mim e desejo-te mais do que alguma vez desejei alguém, mas não temos nada de concreto. Ainda...

- Que queres dizer com isso?

- Já vais ver princesa - e sorriu.

Isto não me está a acontecer. Acalma-te. Depois daquela cena tão intensa quando nos conhecemos e do nosso beijo, eu pensava que aguentava melhor as investidas dele. Mas...nunca estive tão nervosa na minha vida.

 O que será que ele preparou.

Chegámos a uma casa. Pegou num comando e carregou num dos seus botões. Bonito! Levou-me para casa dele.

Era uma casa de sonho. Tinha piscina, cheia de janelas e com um lindo jardim. Ele tinha mesmo bom gosto.

Saímos do carro.

- Espera aqui princesa.

Ele deixou-me à porta. Estava gelada. Durante o tempo em que estive à espera que ele me fosse buscar a casa vesti uns calções azul marinho, uma camisa rosa florida e um casaco de malha beje. Agora arrependo-me de ter vindo assim. 

A porta abriu-se.

- Princesa, podes entrar - Ena até que foi rápido!

Olhei para dentro e...wow. A entrada dava para a sala e esta estava cheia de velas, como se formassem um caminho.

As luzes estavam desligadas. Ou seja, a sala simplesmente era iluminada pelas velas. O caminho dava até ao centro da sala.

O Diogo ligou as colunas e...não pode ser: Almost Paradise começou a tocar. A música que cantámos juntos.

- Dás-me a honra desta dança, princesa?

- Claro, meu...meu...

- Hehe, sou todo teu. Teu prímcipe, teu amor, teu rei...Chama-me como quiseres.

-OK- digo toda corada- meu doutor. Esta música...

- Será sempre a nossa música.

Enquanto que a melodia soava lá estávamos nós dois arragados e aos beijos.

Sinto-me como se tivesse borboletas no estômago.

Mal a música pára. ele larga-me e pega em algo que estava pousado no sofá...espera...desde quando é que estava lá alguma coisa. Eu estava mesmo com os olhos noutro lado...ou noutra pessoa.

Ele vira-se para mim, ajoelha-se e estende-me um enorme ramo de flores:

- Princesa, queres namorar comigo?

- Nem precisavas de perguntar. Já sabes a resposta.

- Ou sei, mas queria fazer isto de forma oficial. Agora só não sei como tenho a certeza.

- Ahaha, meu parvinho. Adoro-te.

- Deixa-me é apagar estas velas todas antes que aconteça algo. E depois vou-te levar para casa, antes que a tua mãe dê pela tua falta.

- Eu podia dormir aqui- e lanço-lhe um sorriso tão inocente como safado.

- Poder podias, mas não quero arranjar problemas com a minha sogra.

- Ohh, okay. Tens razão. Já foi um dia demasiado agitado para mim.

- Além disso estás super exausta. Um dia dormes aqui,aliás vais ter muitos dias, mas por hoje é melhor não.

Beijámo-nos e saímos de casa de mãos dadas. 

Uns dez minutos depois já estava em casa.

Deitei-me na cama e não havia sinal da minha mãe. Ótimo, não deu pela minha falta. Menos um problema.

Resta-me sonhar com o meu príncipe.