Cap 4

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Como prometido, um novo capítulo desta história. Depois digam o que acharam. Vamos transformá-lo no homem ideal para qualquer uma.



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Depois da minha última aula do dia estava cheia de fome. Despedi-me delas e fui té ao bar da escola comprar algo para comer. E quem é que estava lá...o meu doutor preferido.

Já se tinham passado 3 dias desde o dia em que nos tínhamos conhecido. Ele era mesmo um deus grego. Estava numa daquelas mesas altas a tomar café. 

OMD, ele olhou para mim.

- Diana- acenou-me e fez-me sinal para ir ter com ele

Como é que ele ainda se lembra do meu nome. ok, moça, acalma-te.

E lá fui ter com ele.

- Bom dia doutor Diogo.

- Ora, trata-me apenas por Diogo. Doutores são só na faculdade. Eu sou apenas uma pessoa normal a fazer o trabalho que gosta. - e sorriu

Deus, pára de criar homens tão perfeitos. Ainda me dá um ataque de coração.

- Ok, Diogo. Que estás aqui a fazer?

- Vim trazer as folhas com a análise que fiz de cada um na consulta. Mas já vou indo, já passei demasiado tempo em escolas.

Ri-me.

- Porque dizes isso?

- Bem, já fiz o meu 12º ano. Normalmente depois de se acabar os estudos não se quer voltar a entrar numa escola.

Porque é que não consigo pensar em nada minimamente racional para lhe dizer. Claro que a resposta à minha pergunta era óbvia. Já estou a tremer por todos os lados.

- Escusas de estar tão nervosa por estares a falar com um homem tão bonito como eu!

Ok, paralisei de vez. A sério que ele disse isto. Mas de certo modo consegui relaxar.

- Que convencido o menino! Não estou nervosa.

- Sabes que sou médico e sei avaliar as reações/sintomas das pessoas. E tu estás nuns nervos...

- Não é isso. Simplemente está aqui muito calor... - interrompeu-me

- O calor é um efeito secundário dos nervos. Já estás nesse estado e só estás a ter uma conversa normal comigo.

Esta está a ser a comversa mais estranha da minha vida. Ele está-me a provocar tanto que estou a sentir algo de estranho em mim.

- Então que o que é que querias que estivessemos a fazer?

- Segue-me.


Levou-me até o consultório da escola. Raramente está lá alguém, pois a psicóloga vai lá 3 vezes por semana de manhã e depois é usado apenas uma vez por ano para a consulta anual do médico. Como seria de prever, estava fechado e vazio.

Entrou em direção à escravaninha para pousar a sua pasta e ao mesmo tempo disse:

- Senta-te na maca.

- Não me digas que me vais dar uma consulta gratuita?

- Não me provoques mais...pelo menos por enquanto.

Nunca me senti tão bem a provocar um homem, nem sabia que tinha este dom. Sempre fui muito calminha e tímida nestas coisas, mas naquele momento era como se o meu objetivo de vida fosse tê-lo dentro de mim e iria fazer de tudo para que o conseguisse concretizar.

Por momentos pensei o que será ser-se prostituta. Provocar homens que não nos atraem. Eu acho que não conseguia. Mas provocar-lo é tão fácil.

Aproximou-se de mim. Olhando-me fixamente.

- parece que adivinhaste bem o dia para vires assim vestida.

Corei. Ok, nem me tinha lembrado que estava de saia. Não é que ela fosse curta, mas já estão a imaginar o que é estar uma rapariga sentada numa maca de consultório de saia. Deve-lhe estar a passar mil e umas coisas pela cabeça e devem ser todas hardcores e comigo.

- Hehe, escusas de ficar corada. Nem imaginas a imagem que me obrigas a deslumbrar.

Este homem gosta mesmo de me provocar.

- E que tal parares de falar e passarmos para a ação.

Por segundos exprimiu uma cara de admiração graças àquilo que disse (não te preocupes, estão tão admirada como tu). Depois exprimiu o sorrisso mais maroto que alguma vez vira.

- Como queiras, princesa.

Aproximou-se de mim e colocou uma mão na minha cintura e a outra no queixo.

Puxou os meus lábios para os dele e quando já estávamos a apenas uns milímetros disse:

- Eu tenho a noção de que estamos a aproveitar o nosso tempo e podemos estar a andar um pouco depressa, mas quero que saibas que és a rapariga mais fantástica que alguma vez conheci. Sei que mal nos conhecemos, mas o pouco que conheci de ti adoro. És linda por dentro e por fora.

Dito isto, finalmente os nossos lábio tocaram-se num beijo tão quente, acolhedor, sentimental e longo. Foi como que as nossas línguas finalmente encontrassem o seu devido lugar.

O que ele não precisa de saber é que foi o meu primeiro beijo...

Depois disto, passou os sus lábios pelo meu pescoço. Ele beijava-me e dava umas mordidas. Eu nunca tive um orgasmo, mas se é melhor do que isto...ui, tenho que me preparar psicológicamente.

Depois parou e olhou-me fixamente.

- A minha vontade era despir-te e fazer mil e umas coisas de mil e uma maneiras contigo. Mas quero que a nossa primeira vez seja especial.

- Desde que seja contigo, já sei que irá ser inesquecível.

- E será. Prometo linda.

Estávamos os dois ofegantes e abraçados. Este é o melhor dia da minha vida. Eu já sei que se contar às minhas amigas elas irão dizer que ele abusou de mim, por isso é que, por enquanto não irão saber. Algo tão bom deve ficar entre nós.



Fragilidades do Coração - COMPLETOOnde histórias criam vida. Descubra agora