Cap 8

5.8K 244 6
                                    

Surpresa!!! O capítulo ficou pronto mais depressa do que estava previsto e decidi partilhá-lo com vocês, pois seI bem o estado de ansiedade em que ficaram após o capítulo anterior.

Recordo-vos do desafio que decidi fazer. Naquele "post" não me interessava tanto os votos, mas sim vossos os comentários. Talvez após a leitura deste novo capítulo estejam mais inspirados para escolherem uma personagem (de todas as que referi no cast) para ganhar um capítulo todo ele dedicado a si.

Espero que gostem deste novo avanço e não se esqueçam da estrelinha e cometem :)

-------------------------------------------------------------------------------------------

- Querida acalma-te. Ela vai aparecer.

Acordo a ouvir a minha mãe a falar ao telefone. Com quem seria? Entro na sala e vejo-a sentada no sofá quase aos berros num estado de aflição. Parecia ainda estar cansada da noite de ontem. Entretanto desliga e levanta-se.

- Di, a Taty desapareceu. Parece que quando o pai a ia acordar viu que ela já não lá estava. Mas não podem fazer queixa à polícia pois ainda não fez 24h. A Alexandra está de rastos. Não pára de chorar. Eu vou arranjar-me e vou ter com ela para ver se a acalmo. Queres vir também?

- Sim. Vou-me arranjando então.

Trinta minutos depois já estávamos em casa da Alexandra.

-Porque é que ela fez isto. Eu sei que a conversa de ontem não foi bonita, mas o pai gosta dela ou ela não percebe. Nós não podemos estar juntos.- choramingava. A minha mãe estava abraçada a ela a tentar acalmá-la.

- Porque é que te separaste dele? Desculpa estar a ser tão direta, mas é só para tentar perceber melhor a situação.

- Não há problema, Diana. Bem, ele trabalha muito, como já te apercebeste e nunca me dava atenção. Nós conhecemo-nos quando andávamos na faculdade. Ele em medicina e eu em gestão. Passado um tempo apercebemo-nos que estávamos apaixonados e uns meses depois descobri que estava grávida. Ele apoiou-me em tudo e quando ela nasceu começámos a morar juntos. No início era tudo um mar de rosas, parecíamos um casal daquelas publicidades onde tentam mostrar pessoas muito felizes. Mas, como pai era óptimo, mas como companheiro deixava muito a desejar. E decidi que era melhor separarmo-nos. Custou-lhe mais a ele do que a mim, pois estava farta daquilo. As nossas conversas eram só sobre a miúda, já não tínhamos cumplicidade nenhuma. A Taty como era nova não notou muito. Não percebo a insistência dela neste assunto ultimamente.

- Já sabes como as crianças são. Deve ter estranhado ver os outros meninos com o pai e a mãe juntos e ela deve ter-se sentido diferente – disse a minha mãe, tentando suavizar a situação.

- Já sabes como as crianças são. Deve ter estranhado ver os outros meninos com o pai e a mãe juntos e ela deve ter-se sentido diferente - disse a minha mãe, tentando suavizar a situação.

- Talvez seja isso. Não sei. Apesar de tudo ela é muito adorada pela família, sempre o foi. Não é motivo para se sentir inferior a ninguém.

- Mas as crianças são...crianças- Elas não compreendem este tipo de coisas. Bem, fiquem aqui que eu vou tentar encontrá-la.

Dito isto saí.

O que mais me iria acontecer hoje. Agora vou ter de andar o dia todo à procura de uma miúda irritante de 4 anos.

Percorri as redondezas. Fui ao parque infantil, aos cafés, às lojas mais próximas e nada. Ninguém a tinha visto. Já estava quase a voltar para a casa da Alexandra quando vi o Diogo. Estava a fazer um pedido numa rolote próxima.

Fragilidades do Coração - COMPLETOOnde histórias criam vida. Descubra agora