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DEVON

Eu estou tomando uns drinques na casa de um dos maiores quarterbacks do país. Não vou negar que estou um pouco impressionado com a situação.

Beaumont e eu fomos na saída do treino dos Giants, Cross ouviu os caras falarem que íamos beber e se convidou também. E depois de se convidar levou a social para a casa dele.

E não é uma social como juntar meus amigos no quintal dos fundos, ele mora em uma mansão com área gourmet. E as bebidas são todas das mais caras.

—  Sério, quem estuda biofísica? — Shane Smith pergunta.

Dou um gole na bebida em minha mão. — Eu estudei. Sei lá, eu era bom em física e biologia, gostava de pesquisas e experimentos.

Ele e Carter se entreolham e fingem bocejar ao mesmo tempo.

— E você é bom nisso?

Quem faz essa pergunta é Cross que está no chão montando uma pista de corrida para o carrinho do Dylan, filho dele de dois anos e oito meses. Foi o que Candice, esposa do Cross, disse quando perguntei a idade, não entendo porque até mais ou menos os três anos as mães sempre dizem os meses.

— Então, é bom? Porque nosso amigo Beaumont vai ter que provar que é bom e que valeu a pena não ser draftado. — Brayden Cross insiste. — Você já sabe se valeu a pena para você?

— Até agora sim. E sim, eu sou bom, as minhas duas apresentações terem dado resultados pelo menos me dizem isso.

Brayden atira uma peça da pista na direção de Beaumont que está fazendo uma chamada de vídeo com a namorada pelo celular.

— Está ouvindo Joshua? Espero o mesmo de você, se fracassar vai se sentir um fodido pelo resto da vida.

— Brayden!

Candice grita de onde está sentada com seu primo e a namorada dele. A casa está meio cheia hoje.

Cross ergue a mão pedindo desculpas pelo palavrão. — Desculpa purr.

Dylan se aproxima da pista e bagunça depois do pai estar quase terminando. Cross suspira e olha para a cara do filho. — Sério? Você vai guardar tudo isso na caixa agora. Entendeu?

A criança olha para a bagunça e depois para o pai. — Entendi.

— Quem quer mais bebida? — Cross se levanta.

Todos nós erguemos as mãos.

Beaumont volta para perto de nós ainda sem encerrar a chamada. — Ei digam olá para todos!

Não é só a namorada dele que está na tela, há uma garota de cabelo azul que sei que namora Carter e trabalhava em um bar em Durham, e uma ruiva com o bebê, a namorada e a filha do Smith.

— Ei! Conseguiram mais um agregado? — É a garota de cabelo azul que pergunta quando Beaumont me mostra na câmera. — Eu conheço você.

— Ah, sério Elizabeth? Posso saber de onde? — Carter interfere.

Smith dá risada ao lado dele, a garota no celular também ri.

— Calma ai cowboy! — Ela diz. — Acho que ia ao bar, mas era do time de basquete, certo? Doug?

— Devon. — Eu a corrijo. — Mas acertou o esporte.

— Eu sou a Lili. Você também mora em Nova York? Joga aí?

— Ok Lili, chega de interrogatório com o pobre homem. — Beaumont muda o rumo da câmera.

Candice começa a perguntar a elas quando vão a Nova York, elas dizem que logo chegam para passar o resto das férias antes do último ano delas em Duke.

Por toda a vida (Metrópoles #1)Onde histórias criam vida. Descubra agora