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Já tinha alguns minutos que eu estava sozinha na sala de parto e sentindo uma dor surreal que eu não conseguia nem explicar

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Já tinha alguns minutos que eu estava sozinha na sala de parto e sentindo uma dor surreal que eu não conseguia nem explicar. Estava quase entrando em pânico, era muito ruim estar ali sozinha, era nesses momentos que eu sentia falta de ter uma mãe mais presente... Para piorar eu não fazia a mínima ideia de onde o Gui estava e nem quando ele ia chegar.

- Amor - ouvi ele entrando pela porta e meu alívio não poderia ter sido maior. Assim que o vi, me deu uma vontade imensa de chorar, mas uma nova contração apareceu e eu não consegui pensar em mais nada.

-Ahaahh - com certeza eu era a pessoa mais escandalosa dali, mas eu não ligava, estava doendo muito e eu precisava extravasar. O Gui me olhou assustado e correu para o meu lado.

- Meu deus, calma meu amor, eu estou aqui - ele segurou na minha mão e espero junto comigo a dor passar.

- Porque você demorou tanto ? Eu estou com tanto medo... - a vontade de chorar voltei e enfim uma lágrima caiu. Com sua mão livre, o Gui a limpou e beijou onde ela passou

- Shhi, vai dar tudo certo, eu estou aqui com você, tá ? - assenti e quando ia dar um sorriso para ele, veio mais uma contração. Apertei sua mão de novo e tentei não gritar dessa vez.

- Boa tarde, como estamos dona Rebeca ? - a minha médica entrou na sala e foi notório meu alívio. Todo o que eu mais queria escutar era que aquele sofrimento todo ia acabar logo e eu enfim ia ter meu filho nos meus braços, mas nem tudo é como a gente espera.

- Com muita dor doutora, vai demorar muito ainda ? - falei choramingando e o Gui me olhou aflito.

- Vou fazer um exame e a depender você já pode começar a empurrar, tá ? - assenti e esperei  - olha Rebeca, infelizmente ainda faltam alguns centímetros de dilatação, mas falta muito pouco agora, eu preciso que você aguente firme, tá ? - ela foi tão carinhosa que eu até acreditei que ia ficar tudo bem.

- Eu vou tentar - ela me deu um sorriso e saiu da sala.

- Dói muito ? - o Gui sentou na pontinha da cama e em momento nenhum soltou a minha mão, ele estava ali para me amparar.

- Muito Gui, o pior é que estou começando a ficar cansada e não sei se vou aguentar - lágrimas começaram a inundar meu rosto e o Gui limpou uma a uma.

- Não fala isso, tá ? Você é uma das mulheres mais fortes que eu conheço e eu estou aqui para te ajudar - não eu poderia ter escolhido pessoa melhor para estar do meu lado, esse apoio que o Gui estava me dando era crucial.

- Eu já falei que te amo hoje ? - ele sorri para mim e deu um beijo na minha mão.

- Não, mais eu te amo mais - já ia responder quando sentir a dor vir novamente. Ele me estendeu suas duas mãos e eu as apertei firmemente. A dor foi tanta desse vez, que eu acabei sentando na cama para me ajudar. Assim que passou, o Gui me abraçou e ficamos assim até a médica voltar.

Minha Namorada, Meu Bebê E Eu 2 (Em Breve Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora