Usted es mía!

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Pov. - Juliette

Sarah me chupava com volúpia, a sua língua entrava e saia com tanta facilidade. Eu estava prestes a chegar ao meu terceiro clímax durante aquele período que estávamos nos amando. 

_. Ooh...aah... - gemi baixinho, rebolando contra a sua boca. 

Gozei em sua boca, ela deitou-me  ao seu lado. Me abriguei sobre o seu peito, erguendo a minha cabeça para encará-la. Ela me fitava com aquele olhar sedutor. 

_. Como você pode ser tão linda? - perguntou-me. 

Ela tem esse dom de me fazer corar de vergonha com esses comentários fofos para com a minha pessoa. Deu tudo certo com os exames que ela havia feito hoje pela manhã e semana que vem estaremos na clínica para fazer o processo de fertilização. 

Me sentei em sua frente e ela fez o mesmo. Segurei-a nas mãos e olhei em seus olhos. 

_. Eu quero estar presente nos melhores e piores momentos da sua vida. - falei olhando-a fixamente. - Eu amo você, Sarah! Perdoa-me por não ter acreditado em você na época da gravidez dos gêmeos. Prometo que serei uma mãe presente. - selei os nossos lábios. - Não vejo a hora de ver a sua barriga grandinha e de sentir o bebê mexendo aí dentro. 

Ela segurou o meu rosto entre as mãos e me olhou fixamente. 

_. Eu quero te comer, Juliette! - disse num tom rouco. 

_. De novo?! - perguntei incrédula. Ela respondeu com um sorriso sínico.

_. Mas não agora! - me respondeu dando uma piscadinha cafajeste. 

Tomamos banho e passamos no quarto das crianças e elas continuavam dormindo. Descemos para a cozinhar preparar algo para comermos. 

_. Ajuda-me aqui amor. - pedi subindo no balcão tentando alcançar a parte mais alta do armário. Havíamos trocado tudo de lugar, pois Laurinha estava reinando nas coisas e tememos pela sua integridade física e também pelas trigêmeas. - Eu não estou conseguindo, Sarari. - resmunguei tentando me segurar no armário para não cair. - Ôoh Sarah! SARAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH ME ACUDE AQUI SE NÃO EU VOU MORRER!! - gritei e ela me olhou torto.

Ela me tirou de cima do balcão e deixou-a no chão. Imagina se eu estivesse caído? Eu poderia ter quebrado uma perna, deslocado um osso... - resmunguei olhando-a. 

_. Não aconteceu nada, amor. - me respondeu. Cruzei os braços e virei-me de costas. - Você é muito destrambelhada, amor. - me provocou. 

_. Pode repetir? - indaguei a encarando. 

Ela riu negando com a cabeça e me beijou na testa apertando os meus ombros. 

_. Amo-te, teimosa! - murmurou me olhando. 

Finalizamos o preparo do nosso lanchinho da tarde, fizemos um pouquinho a mais casos às meninas acordem. 

_. Ju? Quer jantar comigo hoje à noite?! - ela falou assim do nada, me pegando desprevenida. A nossa Lua de Mel foi curta, mas curtimos cada momento, não importa se foi numa ilha reclusa de todos ou em qualquer outro lugar, o que importa é que ela estava ao meu lado e ninguém poderia mudar isso. Sarah me conhece da cabeça aos pés, sim, nós comunicamos apenas com o olhar. Às vezes eu não preciso expelir nenhuma frase e ela já adivinha os meus pensamentos, ela me tem de uma maneira que ninguém terá. O jeito que os nossos corpos se encaixam toda vez em que fazemos amor é surreal, da mesma forma que o seu olhar casa perfeitamente com o meu. 

_. Eu quero! Há tempo que não temos um jantar a sós. - sorri de canto olhando-a de relance.

_. Verdade! Eu sinto falta das nossas saídas durante a madrugada, das nossas noitadas bebendo até altas horas. - comentou. - Entendo ser agora  tudo diferente, temos uma filha para criar, fora o outro bebê que está a caminho, mas não é por isso que temos que deixar de lado, esse romantismo de casal. 

Ela estava certa. O que há de errado em sair para jantar durante à noite com a sua esposa?! Às meninas poderiam ficar com Laurinha ou poderíamos contratar uma babá, se bem que Carolina não ia gostar nada se deixássemos a sua afilhada com uma estranha qualquer. 

Aproveitei que Sarah trouxe os nossos Notebook's para a sala e entrei no site para artigos infantis, eu queria adiantar um pouco o enxoval do bebê.

Sarah havia comprado um prédio e estava montando o seu próprio escritório, ela pediu a minha ajuda para auxiliá-la. Vê-la tão feliz com a sua nova conquista deixava o meu coração quentinho e cheio de amor. Ela merece o mundo e tudo que há de bom nele. 

(...)

Memória do Prazer - Sariette ( Adaptado) ❣Onde histórias criam vida. Descubra agora