Caroline estava ansiosa para saber o sexo do bebê. Ela marcou uma consulta com Gabriela para acabar com todas as suas dúvidas.
- Relaxa amor!! - disse a morena.
Gabriela passou o gel sobre a barriga da loira.
- Olha a cabecinha dele, iti Malia!! - murmurou a morena.
Sarah olhava fixadamente para a tela ao seu lado, enquanto segurava as mãos da namorada.
Juliette sorriu emocionada ao escutar o coração do bebê.
- Eu acho que são gêmeos pelo tamanho da barriga. - sussurou a morena.
A doutora não falava nada, apenas prestava atenção nos comentários das mamães e segurava o riso.
- O que foi doutora? - perguntou Caroline.
- São quadrigêmeas!! - a médica foi direta.
A sorte que Sarah estava deitada, se não ela ia acabar caindo com a notícia.
- Eu estava brincando, relaxa!! - piscou a morena. - Queridas, mamães.Eu recebi ordens da doutora Carolina de não revelar o sexo agora, pois ela se denominou madrinha e frisou que as mamães só saberiam no dia do chá revelação.
Caroline olhou para Juliette com os olhinhos marejando.
- Amor... - sussurou querendo chorar.
- Não posso fazer nada, muito obrigada doutora. - a morena ajudou a namorada trocar de roupa.
O envelope com o resultado seria entregue nas mãos da madrinha. Caroline entrou no carro toda emburrada.
- Para de birra amor. - pediu a morena.
- E agora? Como iremos organizar o quartinho do bebê? - ela referia-se a cor.
- Roupa não tem gênero e cor tbm não, as pessoas precisam entender isso!! Eu pensei em verde bebê ou azul claro, sou apaixonada por essas duas cores. - falou a morena.
- Mas se for menina eu quero que seja rosa e se for menino azul. - respondeu a loira dando um sorriso amarelo.
Juliette revirou os olhos.
- Tá bom, miss cloroquina. -
Sarah deus os ombros e encostou a sua cabeça no vidro do carro.
Laurinha havia ficado com Carolina e Abadia.
Enquanto elas voltavam pra casa, o rapaz que ficou com Sarah na balada chegava na cidade a procura da loira.
O francês Thierry Leroy havia chegado na noite anterior. Leroy era o único filho do casal Leblanc's que eram donos de uma franquia bem sucedida de hotéis na França.
Juliette ajudou Sarah descer do carro.
- Pq o seu carro é tão alto?! - resmungou fazendo a morena encará-la.
- Tá me chamando de baixinha?! - indagou. - Eu poderia te deixar falando sozinha. - ameaçou.
- Ué, apois deixe! - rebateu. A morena revirou os olhos e ajudou-a entrar em casa.
Abadia e Carolina estavam sentandas no tapete aveludado observando Laurinha tentando se virar de um lado pro outro.
A pequena abriu um sorriso ao ver as mamães por perto. Antes que Caroline tentasse se abaixar, Carolina chamou a sua atenção.
- Nem ouse de abaixar, a sua gravidez e de risco! - murmurou a baiana virando para encará-la.
Caroline bufou e sentou-se no sofá.
- Eu estou enorme... - resmungou cruzando os braços.
Juliette voltou pra sala tomando uma xícara de café.
- Quer um pouquinho amor?!- perguntou a morena.
Sarah golfo sobre a roupa da morena. Carolina prendeu o riso e dona Abadia segurava Laurinha no colo.
- Desculpa amor, esse cheiro está me dando enjôo e tbm vontade de vomitar... -
A paraibana voltou para o quarto, tomou um banho e vestiu um blusão.
- Carol, você poderia me falar um pouco sobre a gravidez da Ju?- perguntou Sarah.
Abadia estava com uma mão na cintura da baiana enquanto Laurinha tirava um cochilo sobre seu peito.
- Lembro-me como se fosse hoje, ela estava com dois meses de gravidez e um sangramento que não cessava. Ela foi atendida na emergência e logo em seguida foi encaminhada para minha sala, desde então me encantei por ela, tão novinha e sozinha em L.A. - sorriu ao lembrar, Abadia não conseguiu desfaçar o ciúmes e Sarah segurou o riso. - Ela engordou um pouco durante a gestação, isso é normal. Ao sétimo mês eu praticamente vim morar aqui, pois ela não podia fazer esforço e nem subir escadas, então ajeitamos um quarto de hóspedes que fica aqui na parte de baixo pra ela. - ela suspirou. - No dia que a Laurinha nasceu, foi tudo muito rápido, sabe? Ela tinha dilatação suficiente o que ajudou na hora, em menos de vinte minutos a pequena já estava nos braços da mamãe.
Juliette sentou ao lado de Sarah, a morena se inclinou para pegar a filha no colo pois era hora de amamentá-la.
- Os meus seios estão doloridos! - reclamou a loira.
- Compartilho do mesmo sentimento. - rebateu a morena.
- Se ajudem então, massagens e estímulos ajudam a diminuir o desconforto, dêem um tempo no uso de sutiã. - falou a baiana num tom debochado.
- Te lascar Carolina!!;- resmungou a morena.
- Ué, errada ela não tá! - disse Sarah olhando para o colo da morena.
Juliette arqueou uma sobrancelha e encarou-a.
Caroline respondeu com um sorriso amarelo e se ajeitou no sofá.
- Tô com fome!! - resmungou Carol.
Abadia se esticou para pegar o celular.
- Vocês querem pizza? - perguntou a mais velha. -
Elas fizeram um sinal com a cabeça.
Thierry havia conseguido o endereço de Caroline, mas desistiu de ir até a residência da loira. O mesmo dizia estar apaixonada por ela.
(...)
Laurinha é a coisa mais fofa que existe, né?❤️
VOCÊ ESTÁ LENDO
Memória do Prazer - Sariette ( Adaptado) ❣
FanficVocê é capaz de tudo por amor? " Se a minha intensidade ainda for me matar, eu prefiro ser poesia e ter histórias para contar " - Andrade, Sarah- ❣ #Sariette