Memória do Prazer - Sariette ( Adaptado) ❣

Incidente com Laurinha -2 ( Segunda temporada)

🅗︎🅞︎🅡︎🅐︎🅢︎ 🅓︎🅔︎🅟︎🅞︎🅘︎🅢︎

Juliette andava de um lado pro outro à procura de notícias sobre a filha. A mesma estava há horas no centro cirúrgico.

_. Calma, Ju! - pediu Carolina. 

_. Como eu vou ter calma? Já são cinco e meia da tarde e nada de notícias dela. - frisou a morena, tentando manter a calma. - Eu tô com medo... - resmungou segurando o choro. 

_. A culpa foi toda minha! - retrucou Caroline. - Me desculpa amor! - pediu a loira. 

_. Foi um acidente, por favor não se culpem! - frisou Carolina, abraçando a amiga. Juliette se soltou do abraço e saiu da sala de estar.

 _. Não vá atrás, ela precisa de um tempo sozinha. - comentou Carolina abraçando Caroline.

Sarah socou a parede, ela estava frustrada.

_. A culpa foi minha, minha! Eu não vou me perdoar, caso ela não sobreviva. - resmungou. 

_. Não fale isso, ela vai sair dessa. - falou Carolina. 

Abadia havia saído com Milena até a pracinha perto do hospital. O clima estava tenso entre as outras mulheres. 

_. Eu vou atrás dela. - comentou Caroline, antes de sair da sala de estar. 

Sarah foi atrás da esposa, ela rodou o hospital como num todo, atrás da sua morena. 

_. Ju? - perguntou ao ouvir os soluços de choro de alguém. Ela abriu a porta e adentrou no local. - Amor? - insistiu.

Juliette estava sentada no chão com a cabeça abaixada, ela chorava muito. 

_. Meu amor... - insistiu Caroline. A loira se abaixou para sentar ao lado da esposa. - Não chora, princesa. - pediu.

Caroline erguendo a cabeça da esposa entre as mãos, limpando as lágrimas da morena. 

_. Ela vai ficar bem! - frisou, deixando um beijinho estalado nos lábios da mais nova. - A nossa princesa vai sair dessa. - exclamou. 

Elas deram as mãos e começaram a rezar, as mesmas ficaram um tempinho por lá. Juliette se acalmou e repousou a cabeça sobre o peito da esposa. 

_. Eu queria que fosse apenas um pesadelo! - disse a mais nova. - 

_. Não vamos pensar no pior. - falou Caroline. - Pensamentos positivos, sempre! - enfatizou. - A nossa menina é guerreira desde que nasceu. 

O celular da morena começou a tocar. Era Carolina avisando que o médico estava nos esperando na sala de estar. Juliette e Carolina saíram às pressas até a sala de estar. 

_. Perdão pela demora! - pediu o casal. 

_. Tudo bem! - falou o médico. - Então, mamães! - começou o rapaz. - A Maria Laura está bem, porém ela vai ficar em observação na terapia intensiva. - enfatizou.

_. Ela não tem previsão de alta? - perguntou Juliette preocupada com a saúde da filha. 

_. Por hora, ainda não! - exclamou o médico. - Mas ela vai ficar bem, é só um procedimento de praxe! Normal nesses casos! -  frisou. - Qualquer coisa é só me chamar.

O médico saiu da sala, deixando-as a sós.

_. O pior já passou, a nossa menina é valente! - comentou Carolina limpando as lágrimas. 

_. Graças a Deus, mas ainda temos um caminho a percorrer! - resmungou Caroline. - Podemos vê-la? - 

_. Podem, mas uma de cada vez, por favor! - comentou Carolina. 

Caroline deixou que Juliette fosse a primeira a entrar no quarto onde a filha estava. A morena se aproximou do leito.

_. Mamãe está aqui, meu amor. - sussurrou a morena, tocando na mãozinha da filha. - Mamãe teve tanto medo de te perder! - ela mordeu o lábio segurando o choro. - Você cresceu tão rápido minha pequena. Lembro-me de quando se abrigava em meu peito, toda vez que sentia medo. 

Maria estava com alguns pequenos cortes no rosto, escoriações nos braços e pernas. 

_. Quando você sair daqui, iremos naquele parque aquático que tanto adora! Ah! Vamos passar o dia todo, por lá! - sussurrou. - Mamãe Caroline está se sentindo culpada,  mas sabemos que não há culpados, incidentes acontecem! 

Caroline entrou na sala ainda chorosa. 

_. Vem cá, amor! - sussurrou Juliette. Caroline se aproximou da esposa. - Não chora, por favor. - pediu a morena, abraçando a esposa. - Ela está bem... 

Laurinha acordou, a menina deu um sorriso fraco.

_. Oi mamães! - a sua voz saiu num sussurro. Ela ainda estava grogue. - Pq choras? - perguntou a pequena. - Eu tô com fome... - resmungou. 

Juliette e Caroline se soltaram do abraço e viraram-se para olhar para a filha, sobre a cama do hospital. 

_. Eu quero bolo, mamãe! - comentou, dando um sorriso amarelo.

_. Uma mini Juliette! - resmungou Caroline.

(...)