_. Só um minutinho doutor, ela está um pouco ansiosa. - falei, saindo novamente do consultório. - Amor o que está acontecendo?-
Antes de encará-la, Sarah limpou as lágrimas.
_. Não precisa ter medo, eu tô aqui! - respondi calmamente. - Se você não quiser, eu vou entender e respeitar a sua decisão. Estou aqui com você, pra você! - finalizei.
Ela se acalmou e decidiu entrar no consultório. Conversamos um pouco com o doutor, antes que ele realizasse o procedimento.
Pov.- Juliette
Sarah só tinha altura, ela ainda é uma menina, à minha menina! O seu olhar se encontrou com o meu e passamos a nós fitar. Sorri acariciando a sua mão, que segurava a minha com firmeza.
_. Prontinho, meninas. - disse o médico ao terminar com os procedimentos.
Voltamos para casa e ela não queria desgrudar de mim. Carol saiu com às crianças para dar um passeio, ficando apenas nós duas na mansão.
_. Deita aqui comigo, Juliette? - pediu de um jeito manhoso. Eu não poderia recusar, né?! O médico havia dito que ela precisava ficar de repouso durante os primeiros meses, coisa que o seria muito fácil. - Eu tô com medo, Ju. - resmungou.
Tirei uma mecha de cabelo que estava sobre o seu rosto, impedindo a sua visão.
_. Porque meu bem? - indaguei.
_. E se eu não conseguir segurar os bebês? Digo... - a interrompi antes que ela concluísse a frase.
_. Olha meu amor, vai dar tudo certo, vamos confiar em Deus! - completei. Ela me olhou com aqueles olhinhos lindos que tanto amo, os mesmo estavam cheios de água. - Não chora, meu bem! - pedi limpando uma lágrima solitária que corria pela sua face pálida.
Ela não falou nada, deu um meio sorriso e abrigou-se contra o meu peito. Abracei a sua cintura, pressionando o seu corpo contra o meu. Sarah sempre será o meu porto seguro, ela e Laurinha me dá forças para seguir em frente. E tê-la me meus braços tão vulnerável, ah! Aquilo acabava comigo. Fechei os olhos ouvindo seus soluços por conta do choro. Ficamos agarradinhas durante um bom tempo até que percebi que ela havia parado, a sua respiração estava pesada, entregando-a, ela adormeceu.
Carolina bateu na porta, Laurinha dormia em seus braços. Me levantei com cuidado pegando-a no colo. Ela hora do seu mamá.
Conversamos por alguns minutos, até que ela decidiu tomar banho. As gêmeas estavam na casa de Bruna, a loira havia chegado do escritório. Deixei Laurinha perto da mãe, a pequena colocou um dos bracinhos sobre o pescoço dela.
_. Own, meu deus amores. - sussurrei.
" Memories of the past - on "
_. Juliette? Jujuba cadê tu?- perguntou Sarah entrando no apartamento da amiga.
_. Tô aqui! - gritou a mais nova. - Me ajuda qui, por favor. - pediu.
Sarah foi até o quarto da amiga e encontrou seminua brigando com o fecho do sutiã.
_. Está apanhando feio pro sutiã, hein! - provocou-a. Ao invés de fechar, ela arrebentou com o fecho da peça, elas caíram na risada e o sutiã da morena foi ao chão. - vesti uma roupa, Juliette. - pedi cobrindo os olhos.
_. Ah! Não é a primeira vez que você me ver nua, me poupa, né? - rebateu a morena ainda chateada.
Sarah sorriu negando com a cabeça. Ela olhava atentamente a cada movimento brusco da morena em sua frente.
_. Escolhe outra música, Juliette! - pedi e ela deu os ombros. A morena começou a contarolar um trecho da música.
" Aí já era é hora de se entregar, o amor não espera só deixa o tempo passar e fica pro coração a missão de avisar é o meu está dando sinal e tá querendo te amar "
Caroline engoliu seco, aquele música fora feita pra ela, para elas nos caso, né? Juliette era o que ela tinha de melhor naquele momento. A morena havia bagunçado a sua vida, mexeu com os seus sentimentos e desde então não sai dos seus pensamentos. Estava difícil namorar qualquer pessoa e continuar pensando nela.
" E quando os olhos se cação em meio a multidão " - ela aumentou o tom de voz, usando a escova de cabelo como microfone.
Sarah virou o rosto pro lado, olhando em direção a janela, as lágrimas dominaram toda a sua face pálida, ela não tinha coragem de encará-la. Juliette se aproximou e segurou o seu rosto com carinho.
_. Pq você está chorando?! - perguntou, mas a loira não respondeu. Fez menção que iria sair, porém foi em vão, a morena puxou-a pela cintura, sentando-a na cama. - Fala, meu amor... - pediu com carinho.
_. Nada não! Só me emocionei... - a respondeu com um bico enorme nós lábios. - Essa música mexe muito comigo, Ju.
_. Sinto a mesma coisa quando ouço ela, mas não precisa chorar meu amor. - ela deu um selinho rápido nos lábios da loira. - Você é um amor de pessoa, eu te amo Sarari! - falou a morena. Sarah chorou mais ainda, Ju deitou-a sobre o seu colo. - meu neném.
(...)
Pra você guardei o amor - Nando Reis
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Memória do Prazer - Sariette ( Adaptado) ❣
FanfictionVocê é capaz de tudo por amor? " Se a minha intensidade ainda for me matar, eu prefiro ser poesia e ter histórias para contar " - Andrade, Sarah- ❣ #Sariette