Memória do Prazer - Sariette ( Adaptado) ❣

Baby Care - (cap - retificado)

Pov. - Juliette

Acordei durante à madrugada com Sarah gemendo de dor, ela estava perdendo sangue. Me desesperei, né? Pois, estava sozinha naquela casa com ela e Laurinha. Por falar em Maria, ela continuava dormindo, optamos por deixar o bercinho dela, no nosso quarto.

_. Ajuda-me aqui, Ju! - pediu. Ajudei-a com o banho, fora rápido, só tivemos tempo de ajeitar a bolsa da Maria e irmos direto para o hospital.

￣ Sarah foi medicada e adormeceu, acordando horas depois. Laurinha estava inquieta no colo de Juliette, querendo andar pelo recinto, porém a morena não a deixou.

_. Quelo ir mamãe, me ponhe no chão. - pediu a menina fazendo cara de choro. - quelo blincar no chão. - completou de maneira manhosa.

￣ Ao perceber que ela não iria parar com a birra, Juliette colocou-a no chão. A pequena corria por toda a sala de espera. Uma das enfermeiras adentrou na pequena sala, avisando que a paciente havia acordado. Ju chamou a filha e seguiram para o quarto da loira. Laurinha corria na frente e Juliette seguia logo atrás, observando a travessura da pequena.

_. Ju... - comentou Sarah, terminando o seu lanche. - Minha pequena! - falou.

--- Laurinha queria deitar-se ao lado de Sarah. Ju deixou-a na cama.

_. Prontinho! - murmurou a morena.

××× - A senhora precisa ficar de repouso absoluto durante o resto da gravidez. Peço que compreenda a minha preocupação, a sua gravidez é de alto risco, tanto para o bebê quanto para você! - frisou a enfermeira antes de sair.

Ju lançou um olhar preocupada para a esposa. Ela sabia que vindo da mesma, ela não iria ficar um minuto se quer, quieta.

_. Tô de olho em você, mocinha. - comentou a morena. Laurinha se abrigou nos braços da loira, adormecendo. - Não quero que se esforce, então, vou contratar uma auxiliar para me ajudar nas atividades de casa. É também irei contratar uma enfermeira particular, para me ajudar com você. - enfatizou a morena.

_. Não vejo necessidade de ter cuidados médicos, eu tô bem amor. - rebateu Sarah.

_. Sarah, minha querida! Você não está em condição de retrucar nada, não posso colocar a vida da minha esposa e muito menos do nosso filho em risco, agora trate de descansar um pouco. - disse ríspida, voltando a sentar-se na poltrona que havia ao lado da cama de hospital.

Caroline não quis rebater, ela conhecia o gênio forte da esposa, fora o jeito tinhoso da mesma. Aquela lá quando se encasquetava com algo, era difícil retroceder.

Ju observou-as dormirem. Ela jogou a cabeça para trás, olhando para o teto, respirou fundo e fechou os olhos. A morena dava o seu máximo não apenas no casamento, mas também no trabalho, porém isso a desgastava. Quando ela supôs que iria dar um cochilo o seu celular começou a vibrar sem parar, ela resmungou algo baixinho para não acordar às dorminhocas.

_. Hã? Como assim está pegando fogo? - perguntou tentando manter a calma. - Ela olhou para elas deitadas na cama de hospital enquanto dormiam. - Ok! Daqui a vinte minutos, estarei aí. - ela encerrou a ligação.

Ju conservou com uma enfermeira de confiança, deixando-a no quarto onde Sarah e a filha dormiam.

_. Por favor, pode cuidar delas pra mim? É rapidinho, volto daqui a pouco. - falou colocou o celular na bolsa.

_. Pode ir tranquila, irei cuidá-las. - disse a enfermeira. Ju agradeceu aos céus por ter aquele anjo em sua vida. Ela saiu mais rápido que pudera do hospital.

_. Senhorita Freire? - perguntou um dos meninos do corpo de bombeiros. - Infelizmente teremos que demolir o prédio, não há nada que se possa fazer! - lamentou o rapaz.

Para Juliette, o prédio era o de menos naquele momento. O simples fato de não ter ninguém dentro, deixou-a aliviada, no entanto, aquele era o seu prédio principal.

_. Ainda bem que arquivamos todos os processos, e fora aqueles que já foram digitalizados. - disse aliviada. - Karolyn? Pode cuidar de tudo pra mim? Adoraria ficar para resolver esse pepino, porém estou com a minha esposa internada no hospital.

_. Melhoras para a sua esposa. Espero que a senhora Andrade fique boa logo. Tchau, dona Juliette! - falou a jovem mulher.

Karolyn tratava a morena de um jeito formal. Ela ficou no lugar da patroa, quando ela voltou para o hospital.

Sarah acordou e procurou a esposa por todo o quarto.

_. Ela volta daqui a pouco. - disse a enfermeira. - A senhora que algo para beber? - perguntou. Sarah negou com a cabeça.

Caroline se ajeitou na cama. Laurinha continuava dormindo.

_. É normal sentir fortes dores nas costas? - perguntou a loira, ajeitando uma almofada para apoiar as costas.

_. Sim, meu bem! Principalmente nos primeiros meses de gravidez! - a respondeu.

A loira estava estranhando, pois, quando estava grávida dos gêmeos, só sentiu fortes dores a partir do sexo mês. É desta vez, a sua barriga estava enorme para pouco meses.

Ju adentrou no quarto. O seu semblante era cansado. Ela foi até a cama da esposa, beijou-a com carinho.

_. Muito obrigada por cuidar das minhas meninas. - agradeceu a morena. A enfermeira saiu do quarto para deixá-las a sós.

_. As minhas dores na coluna voltaram, porém, a moça disse ser normal. Mas lembro-me, que não senti isso quando estava grávida dos gêmeos. - exclamou a loira.

_. Eu sei vida! Lembro muito bem, mas não fiquei comparado uma gestação com a outra, por favor. - pediu calmamente.

O bebê começou a se mexer. Sarah encostou as costas contra o travesseiro. Juliette repousou a mão sobre a enorme barriga da esposa, fazendo um carinho singelo na mesma.

_. Ele está ficando mimado, amor! - resmungou a loira, referindo-se ao bebê. O mesmo ficava quieto quando Juliette estava por perto.

_. Mamãe está aqui, meu amor. - disse se inclinando sobre a barriga da esposa. - Agora pode parar de mexer um pouco, eu sei que você está bem, é que daqui a poucos meses, essa barriguinha ficará pequena, mas vamos dar uma folguinha para mamãe? - pediu de um jeito singelo.

_. Ele te obedece! - comentou Caroline. O bebê parou de se mexer, talvez tenha adormecido ou acatou as ordens da outra mamãe.

_. Espero que seja assim quando nascer, porquê não estou conseguindo fazer com que esse pequeno ser, me obedeça. - falou a morena, referindo-se a filha.

_. Jura? Ela tem o mesmo gênio forte que o seu! Espero que este bebê, seja mais calmo ou ficaremos de cabelos brancos antes do tempo, amor. - comentou a loira.

(...)
Capítulo retificado!