Após descobrir que a sua mãe estava querendo levar as suas filhas para visitar Carolina, Sarah iniciou uma briga com a esposa.
— Ah, fala sério, Juliette? Você deu autorização para que mainha levasse as meninas para ver a Carolina? Cara, o que cê tem na cabeça? Laurinha poderia ter morrido naquela queda.— indagou Caroline irritada.—Olha aqui, se eu souber que você deixou-as irem, se prepare, viu? — disse a mesma num tom ameaçador.
— Estás me ameaçando? Eu não tenho medo, e para de dar 'showzinho' sem motivos, tá bom? Elas não vão, não mais! Está satisfeita agora? — rebateu Juliette no mesmo tom que a esposa.
— Satisfeita? Só quando aquela cobra sair das nossas vidas definitivamente! Não quero que as minhas filhas convivam com ela e nem que a mesma se aproxime das minhas princesas, caso contrário, irei matá-la com as minhas próprias mãos.— enfatizou à loira.
— Ah, claro! Agora você virou assassina? Me erra, né, Sarah! Todos sabem ué você não chega a tanto. — comentou a morena.
— Por elas, eu sou capaz de tudo, matarei, caso for preciso.
Sarah saiu batendo a porta do quarto, deixando a esposa para atrás. As crianças estavam no colégio, Abadia e Bruna no trabalho.
Andrade queria espairecer um pouco e assimilar tudo que acabará de acontecer, pois na cabeça da loira era inadmissível que a sua esposa defendesse a agressora de uma das filhas.
Sarah parou o carro na única vaga disponível naquele barzinho de esquina, o mesmo era longe da sua nova residência. A loira queria esquecer dos problemas através de inúmeros goles de álcool e afins. O barzinho estava lotado, a loira se sentou no balcão do mesmo e pediu uma garrafa de vodka para o barman.
O rapaz encheu o copo de Caroline de vodka e ela virou-o de uma vez só goela abaixo. A bebida desceu queimando, deixando-a tonta por alguns segundos.
Uma moça desconhecida se aproximou da loira solitária, a mesma acariciou os ombros de Caroline.
Sarah arqueou o corpo pra frente para se desvicilhar das garras da mulher, mas ela foi persistente.
— Olá gatinha, o que essa beldade faz aqui sozinha? — sussurrou sensualmente, mas a loira fez pouco caso do comentário da outra.— O gato comeu a sua língua? — frisou.
Sarah olhou-a por cima do ombro.
— Eu quero ficar sozinha, tá? — exclamou Caroline se virando para o barman.
A desconhecida repousou a mão sobre a coxa de Caroline, apertando-a forte.
— E se eu não quiser ir embora? Vem cá, deixa eu tirar o seu estresse.— a mulher encostou o rosto perto do ouvido de caroline sussurrando.
Sarah afastou-a.
— E sério, me deixa em paz! Eu sou casada, e mesmo que não fosse, isso não lhe dar o direito de ficar me importunando — disse Caroline se levantando com a garrafa de bebida na mão.
Sarah pagou a conta e voltou para o carro, ela deixou a garrafa no banco do passageiro, dirigindo de volta pra casa.
Boa noite ❤️
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Memória do Prazer - Sariette ( Adaptado) ❣
FanfictionVocê é capaz de tudo por amor? " Se a minha intensidade ainda for me matar, eu prefiro ser poesia e ter histórias para contar " - Andrade, Sarah- ❣ #Sariette