Devolva-me

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Pov. - Juliette

Eu demorei tanto para conquistar o coração dela (Sarah), daí vem uma qualquer e tenta roubá-la de mim?! Ah! Me poupe! Dona Sarah também deveria criar vergonha na porra dessa cara, né? 

_. Ju... - disse de um jeitinho manhoso, roubando-me um sorriso. - Tô enjoada. - reclamou tampando a boca com a palma da mão. Me levantei com Laurinha no colo e levei-a até o banheiro. Lógico que eu não iria deixar a minha filha sozinha, Deus me livre.  Fiz um coque no cabelo de Sarah que se debruçou sobre o vaso. - Obrigada amor. - me agradeceu. Segurei-a pela cintura para que ela pudesse escovar os dentes e lavar o rosto.

_. Tô um pouco tonta, Ju. - infatizou. Deitei-a no sofá até a sua tontura passar. Deixei Laurinha no berço portátil perto do sofá. 

_. Tá melhor? - perguntei. 

Ela fez um sinal com a mão. 

_. Deita aqui comigo? - me pediu. Não há como negar nada para ela. Caroline sabe ser manipuladora quando quer.

Tirei Laurinha do berço e deitei-a sobre nós. Ainda bem que o sofá era tipo àqueles sofás cama, sabe? Caroline se encolheu com frio. Chequei a sua temperatura é a mediquei. 

_. O que foi Sarari? - perguntei. Ela me olhou com aquela carinha de cachorro abandonado. A sua mão estava gelada, os pés também. - Quer uma meia? - ela fez um sinal com a cabeça. Subi as escadas correndo e peguei um par de meias para ela. Ajudei-a vesti-las.

_. Obrigadinha! - murmurou. Beijei-a na nuca e voltei para o meu lugar. O jantar fora cancelado, ela precisa ficar de repouso absoluto, mas pensa na bixa tinhosa?! - Quero sopa de legumes... - pediu fazendo voz de bebê.

Sorri negando com a cabeça. Cobri elas antes de ir para cozinha. Cortei os legumes para iniciar a sopa, deixei-as no fogo e voltei pra sala. Me aproximei devagar, ela estava dormindo abraçada com a nossa filha.

_. Own! Minhas piticas! - sussurrei. - Eu amo cada detalhe em vocês, meus amores. - frisei. 

Em dias "normais", sempre respeitamos os horários, seja de acordar, tomar café da manhã ou etc. Mas quando alguém adoecia aqui em casa, era como se o tempo brigasse conosco, o dia se tornava mais longo e os minutos eram tão torturantes. 

Esperei a sopa esfriar para poder levar para ela. 

_. Acorda amorzinho. - me inclinei para beijá-la. Ela abriu os olhos com cautela, sem fazer movimentos bruscos, pois, Laurinha dormia bem ao lado. - está pronta, espero que goste. - falei.

_. Eu amo o seu tempero, ainda mais quando é feito com amor. - frisou me olhando fixamente. 

Sorri boba. Ah! Eu a amo e foda-se o resto! Ela segurou a tigela para que ela pudesse comer em paz. Me sentei ao seu lado, puxei para que ela ficasse no meio das minhas pernas.

_. Isso aqui está tão bom, Ju. - frisou. - Eu te amo! - disse com a boca cheia.

 Limpei o canto da sua boca com o guardanapo. Ela passou a língua nos meus dedos, o meu corpo se arrepiou como num todo.

_. Para de me provocar e termine a sua sopa. - pedi calmamente. Ela me fitava com aqueles olhos de gato. Olhei-a nos olhos, sinto-me uma 'presa', quando ela me fitava desta maneira. Mas quando se trata de Sarah, sou uma presa fácil que cai com facilidades nas suas garras, refém de um amor que cultivo desde tempos atrás.

(...)
5/5🤞❤️

Vem Cá - Pelé MilFlows🤞

Memória do Prazer - Sariette ( Adaptado) ❣Onde histórias criam vida. Descubra agora