Gabriela contou tudo que sabia para Caroline, a loira chorou ao término da conversa.
_. Não sei se posso confiar em você. - murmurou a loira limpando as lágrimas.
_. Eu vou te ajudar, mas a senhora não pode contar nada para a dona Carolina.
Sarah ergueu uma sobrancelha, olhando-a fixamente.
_. Pq não? - indagou.
_. A sua vida ainda está em risco, assim como a vida da sua namorada e filha. Não podemos deixar que algo de ruim aconteça com vocês. - frisou a morena.
Quando Carolina ligou para Gabi, Sarah tomou o telefone da mão dela.
_. Eu quero ver a minha namorada. - ordenou a loira.
_. Sarah... Ainda não é o momento. - respondi.
_. Não estou nem aí, eu preciso protegê-las. - rebati.
_. Ok, mas se voltar, vai precisar viver isolada entendeu? - frisou. - Temos que continuar com a farsa da morte, pois só assim eles vão dar uma trégua nos ataques contra Juliette. - engoliu seco. - Ontem, tinha alguém em cima da árvore, aquela que fica perto do quarto da Laurinha, lembra? - perguntou-me.
_. Sim, eles fizeram alguma coisa contra a minha filha?
Carolina se emocionou quando a loira falou da filha.
_. Não, tirei-a de lá, antes que tentassem alguma coisa e hoje Juliette sofreu outro atentado, você viu? - fiz um sinal com a cabeça.
_. Como ela está? - perguntei.
_. Bem, na medida do possível. Me perdoa por ter forjado a sua morte, não era a minha intenção... - falei.
_. Ok, tudo bem! - sorri fraco. - Cadê a minha mãe? E tbm a dona Fátima? -
_. Elas estão bem, Bruna e Juliette estão se recuperando. - finalizou a baiana.
_. Eu não quero aquela Bruna rondando a minha mulher. - indagou Caroline.
Carolina riu do comentário da amiga.
_. Você não muda, hein?! Menina, eu vou mandar um jatinho ir buscá-las, por favor, estejam prontas daqui a vinte minutos. - falou antes de encerrar a ligação.
Caroline e Gabi se arrumaram para voltar para L.A.
A baiana saiu do seu escritório para a sala onde Juliette está hospitalizada.
_. Oiê BB, está melhor? - perguntou a loira.
_. Um pouco, o meu braço continua doendo muito. - falou a morena.
_. Você sofreu uma torção no braço, normal que ele esteja inchado e dolorido. Agora tudo que você precisa e de repouso absoluto.- frisei e ela sorriu.
_. Cadê a minha filha? - perguntou a paraibana.
_. Está sendo paparicada pelas avós. - sorriu ao lembrar da cena.
_. Que bom! E a Bruna? Onde ela está ? - ergueu uma sobrancelha.
_. No quarto ao lado, com um dos braços enfaixados. - comentei e ela sorriu fraco.
_. Quero vê-la. - pedi de um jeitinho manhoso.
Carolina levou Juliete até o quarto de Bruna e a deixou lá.
_. Eu volto já. - falei antes de sair.
Carolina pediu para o piloto do jatinho particular, buscar as meninas em Por Seguro, na Bahia. A viagem seria longa e elas só chegariam amanhã durante a tarde.
A loira arqueou uma sobrancelha para um dos enfermeiros que passou ao seu lado. Ela não o conhecia e lógico que ele não era contratado do hospital, a mesma conhecia cada colaborador daquele grande hospital.
Ele sorriu para ela e seguiu em frente em direção ao quarto de Juliette, porém a paraibana não estava lá.
A baiana manteve a calma e foi até a sala de monitoramento do hospital. Como era um hospital de referência, sendo o melhor de toda a região, ele era moderno e seguro. As portas e janelas eram a prova de balas e as portas fechavam-se através de controle remoto.
É assim que ela o fez, trancou todos em seus quartos.
O rapaz tentou arrombar a porta do quarto, mas não havia ninguém lá. A baiana chamou os seguranças, os mesmo prenderam-o.
Carolina foi até a sala onde Laurinha estava junto com as avós e fez uma chamada de vídeo com Juliette.
_. Acabamos de sofrer outro atentado. - comentou a baiana. - Meninas, eu peço que tomem cuidado. - frisei. - As coisas estão ficando sérias. - engoli seco.
_. Como assim? - perguntou Bruna com uma sobrancelha erguida.
_. Tentaram invadir o quarto que Juliette estava.- respondi.
_. Pq não podemos viver em paz? - perguntou a mais nova com lágrimas nos olhos.
_. Ontem a noite, tentaram arrombar a janela do quarto da Laurinha. - falei
Juliette olhou-a apreensiva.
_. Meu deus, pq estão fazendo isso com a gente? - perguntou-me.
_. Eu não sei meu amor... - falei. - Não importa o que aconteça, tudo que fiz foi para protegê-las, lembrem-se disso.
Bruna olhou-a fixamente.
_. O que está acontecendo, Carolina? - perguntou Bruna.
_. Nada, e o seu braço? - olhei-a.
_. Queimado, mas bem! - comentou rindo de nervoso.
Carolina negou com a cabeça.
Sarah e Gabriela embarcaram no jatinho, com destino a L.A. Elas chegariam amanhã, durante a tarde.
(...)
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Memória do Prazer - Sariette ( Adaptado) ❣
FanfictionVocê é capaz de tudo por amor? " Se a minha intensidade ainda for me matar, eu prefiro ser poesia e ter histórias para contar " - Andrade, Sarah- ❣ #Sariette