Olvidarte - Esquecer Você...

458 50 17
                                    

Thierry esperava furioso por Sarah. Eles subiram para o quarto e lá começaram mais uma discussão. A loira foi até a sacada do quarto e sentou-se na poltrona.  Leroy puxou-a pelo braço.

_. Me solta, por favor. - tentei me soltar. - Você está me machucando... -

Leroy pressionou-a contra o vidro, o mesmo cedeu e ela caiu do terceiro andar da  mansão.

Caroline desmaiou com o impacto da batida, a mesma sofreu múltiplas lesões por todo o corpo. Ela sofreu um corte profundo na nuca, lesões na coluna, pernas e etc.

O impacto foi tão forte que ela acabou...

Bruna se levantou para ir embora.

_. Fica mais um pouco, por favor. - pediu Juliette.

_. Não... - antes que ela pudesse concluir a frase, dona Abadia recebe uma ligação.

Ela desmaiou no meio da conversa.

Dona Fátima pegou o celular e conversou com alguém no outro lado da linha. Carolina socorria a namorada, junto com Bruna e Juliette.

Ao encerrar a ligação, dona Fátima olhou para a filha.

_. A Sarah está hospitalizada... - frisou.

Os olhos da senhora encheram de lágrimas.

Juliette não pensou duas vezes e pegou a chave do carro. Bruna se ofereceu para levá-la, pois a morena está muito aflita, ela temia pela sua vida.

É assim elas seguiram até o hospital. Andrade foi transferida para o hospital onde Carolina trabalhava. Bruna conversava com a moça da recepção, querendo saber notícias da mulher que acabará de entrar.

_. Ela está na sala de cirurgia. - respondeu-me a recepcionista. Sorri em resposta, apenas para ser gentil.

Juliette estava transtornada, andava de um lado pro outro. A sua face está pálida, os olhos marejando e as lágrimas não paravam de cair sobre a sua face. Me aproximei e abracei-a. Ela desabou sobre o meu corpo.

As horas se passaram, a noite deu as caras, mas nao tínhamos notícias dela. Ju, estava mais calma.

Gabriela apareceu na sala.

_. Eu sinto muito... - falou a morena.

Juliette se entregou ao choro, enquanto se debatia nos braços de Carolina.

Abadia ainda dormia, pois fora medicada. Dona Fátima está sendo forte pela filha.

_. Fizemos tudo que foi necessário, perdão... - falou a morena com os olhos marejando.

Gabi saiu, deixando-os a sós.

_. Ju, tenha calma, por favor. - pediu Carolina ainda chorosa. - Meu amor, você precisa se forte pela Laurinha. -

_. A culpa é toda minha, eu matei a mulher da minha vida. Eu me odeio. - gritou.

Laurinha começou a chorar e Juliette resolveu se acalmar. A morena envolveu a filha contra o seu peito, abraçando-a delicadamente.

Maria se acalmou e olhava atenta para cada canto daquela sala, tentando achar o semblante da mãe que não via das um tempinho.

Caroline foi muito omissa com a filha. Ela mal via a menina depois que tudo que ocorrerá entre ela e Juliette. Desde que assumiu um relacionamento com Thierry.

_. Eu não sei o que fazer, como eu vou seguir? - falou a morena com a voz embargada.

Abadia acordou e Carolina explicou-a tudo. A senhora se levantou e abraçou forte a paraibana.

_. Eu quero vê-la. Eu preciso me despedir... - falou a morena.

Carolina assentiu com a cabeça.

Juliette se dirgiru pelo corredor gelado. A cada passo que dava, mas o seu coração doía. As luzes naquele local atrapalhavam a sua visão, os barulhos que ecoavam por todo o corredor. Ela suspirou profundamente antes de entrar na sala.

Juliette seguiu até a cama, ela se inclinou e beijou a face do amor da sua vida. Caroline parecia estar dormindo, de tão serena que se encontrava.

A paraibana tocou delicadamente nas mãos da loira e voltou a encará-la.

_. Eu te amo muito, não se esquece de mim, por favor. Lá do céu, cuida de mim e da nossa filha. Eu prometo dar o meu melhor para criar a nossa pequena, me diz que isso é um pesadelo e que você vai voltar. - fungou. - Caroline eu te amo e não de hoje, me perdoa por ter ido embora, mas se eu ficasse as coisas não iria acabar bem entre a gente. Eu sei, que foi o destino que nos uniu novamente e por uma ironia do mesmo, eu a perdi, dessa vez foi para sempre. - a morena limpou as lágrimas. - Sabe amor, sempre imaginei envelhecer ao seu lado, nós duas sentadas na varanda da nossa casa enquanto víamos os nossos netinhos correndo pelo jardim, as nossas mãos entrelaçadas, e os nossos rostos com marcas, a melhor marca que há, e a do tempo. - sorriu em meios as lágrimas - O tempo que passamos juntas, longos anos de puro amor  e aprendizados. E hoje você está aqui, me leva junto com você. - me inclinei contra o seu peito. -

Juliette adormeceu sobre o peito da ex-namorada. Carolina apareceu na sala e acordou.

_. Eles precisam levá-la, meu amor. disse a baiana.

Olhei-a fixamente, e desabei em chorar.

_. Por favor, Carol... - pedi. E ela negou-me com a cabeça.

Ela foi levada para o necrotério do hospital e depois foi encaminhada para o I.M.L.

Juliette pulou nos braços de Bruna e se pôs a chorar...

🎶 " Se a minha intensidade ainda for me matar

Eu prefiro ser poesia e ter histórias pra contar "  🎶


Tânia Mara - Como vou viver -

_____

Fuiiiiiiii😢

Memória do Prazer - Sariette ( Adaptado) ❣Onde histórias criam vida. Descubra agora