Felizes Para Sempre...

411 52 8
                                    

Sarah Andrade começou a namorar com Thierry. A loira fez amizade com os pais do rapaz. Caroline diminuiu com as visitas a sua filha com Juliette e isso deixou a morena nervosa.

_. Ok, entendo que ela esteja grávida, mas a Laurinha tbm é filha dela. - resmungou a morena.

_. Calma minha filha. - disse a dona Fátima.

Abadia adentrou na mansão da morena.

_. Oiê, Ju... - disse me abraçando. - Ela não veio? - neguei com a cabeça. - Sarah está passando dos limites!! - indagou.

_. Laurinha está com febre e eu sinto dizer que é por falta da mãe! Olha, vou ser sincera, caso ela continue com essas omissões, eu vou pedir a guarda unilateral da Maria Laura. - resmungou a morena saindo da sala.

Abadia e Fátima ficaram na sala conversando sobre as filhas. Carolina passou por ela e seguiu até o quarto de Juliette onde Laurinha estava.

_. Mil perdões pelo atraso, acabei peguei um engarrafamento no caminho. - respondi abrindo a minha maleta médica. - Own, meu deus, ela está febril? - assenti. - Precisamos levá-la para o hospital, Juliette! - disse apreensiva.

Carolina pegou-a no colo e Juliette pegou as bolsinhas da bebê. Elas desceram a escada com uma certa rapidez e cautela.

_. O que aconteceu?! - perguntou Abadia.

As meninas não responderam, apenas pegaram a chave do carro e fora embora.

Abadia ligou para Sarah, mas ela não atendia o celular. Fátima pegou a bolsa e chamou um Uber.

Juliete dirigia enquanto Carolina estava com Laurinha no banco de trás. A menina estava na cadeirinha e Carolina segurava a sua mãozinha.

_. Eu quero uma maçã assim que adentrarmos na unidade, ok?! - pediu a baiana encerrando a ligação.

Juliette estacionou o carro e pegou as bolsas. Carolina colocou a afilhada cuidadosamente na cama e seguiu para dentro do consultório. Laurinha chorava muito.

_. Pode liberar a entrada dela, por favor. - autorizou Carolina. - Calminha, meu amorzinho, a titia tá aqui - falei e ela olhou-me.

_. Tudo indica que é pneumonia. - respondi.

Juliette segurou o choro e voltou a sua atenção para a filha que havia sido medicada com antibióticos.

_. Como assim pneumonia? - perguntou a morena ainda aflita. - Eu sempre tive cuidado com a saúde dela - falei. - A minha ex pegou-a semana retrasada e desde então ela está assim, cansadinha, sentindo febre, mas achei que fosse apenas um resfriado.  - murmurei.

_. Juliette!!! - repreendeu-me. - Ela vai ficar bem, tá?! - abraçou-me. - Agora descansa um pouco. - pediu.

_. Não posso deixá-la sozinha. - funguei.

_. Ela não estará sozinha, eu estou aqui, tá?! - falei.

Juliette deitou na poltrona ao lado da cama onde a filha estava e adormeceu. Carolina tirou um dos seus blazer e cobriu as pernas da amiga. E deixou um beijou na testa da mais nova.

" Você não merece sofrer por amor, eu te amo " -

Abadia fingiu que não ouviu a tal declaração e entrou no quarto, assustando Carolina.

_. Me desculpa, não queria te assustar. - pedi.

Carolina sorriu e me abraçou.

_. Laurinha foi medicado, irá acordar em algumas horas. - falei.

_. Antibióticos? Mas ela é tão novinha...- os meus olhos marejaram.

_. Você conseguiu falar com Caroline? - perguntei e ela negou com a cabeça.

Dona Fátima entrou no quarto e eu abracei-a.

_. Como está a minha neta?! - perguntou se aproximando da cama.

_. Está respondendo bem aos antibióticos, logo mas estará em casa. - frisei e ela sorriu.

Caroline estava no shopping junto com Thierry comprando os enxovais para os gêmeos.

Sarah comprou praticamente a loja toda e Thierry nem se fala.

_. Nossa, que sapatinho lindo amor. - falou a loira se aproximando da vitrine. - Eu quero. - Thierry sorriu e entrou na loja.

Depois das compras, eles foram almoçar no restaurante. Sarah precisou retocar a make e foi até o banheiro. Ela checou algumas ligações em seu celular e apagou no resgistro de chamadas as ligações da ex-namorada.

" Você faz parte do meu passado, desculpe-me " - pensou a loira.

Eram duas horas da tarde, Juliette estava acordada e com Laurinha no colo, amamentando-a.

_. A febre já baixou um pouco, graças a deus. - agradeceu a morena, olhando para o céu.

O tempo havia fechado lá fora.

A morena abaixou o olhar fixando-o na pequena em seu peito. Ela sorriu de um jeito singelo.

_. Meu grande e único amor. - sussurrou baixinho. Laurinha estava atenta a qualquer movimento brusco da mamãe.

Juliette havia decidido que iria criar a filha sozinha. Não dava mais para confiar nas promessas da Brasiliense, Infelizmente. Caroline mudava de uma hora pra outra e isso era demais para a morena.

_. Boa tarde, minhas piticas. - disse Carolina abrindo a porta e com um buquê de rosas na mão. - Vejo que a minha princesinha está acordada. - deu um xêro na mãozinha da pequena.

_. Obrigada por tudo, você está sendo a minha salvação. - falei olhando-a.  Laurinha soltou o peito e sorriu para Carolina.

_. Que sorriso ' gotoso', meu amor. - fiz cosquinhas em sua barriga e ela gofou. - Ops. - ri, e Juliette limpou com o lencinho.

_. Benza Deus, mas ela está crescendo mtt rápido. - choramingou Juliette. - Cadê a dona Abadia? -

_. Ela deu um pulinho em casa e a sua mãe foi junto. - respondi.

Caroline beijavam sem pudor Thierry na pracinha. Com direito a mais boas e tudo mais, os mesmos foram advertidos pelos seguranças.


🎶Vai perdoando que o destino te trará alguém
E com os anos você vai se esquecer, meu bem
Nunca mais chore por amor
Perdoa, por favor, entenda🎶

....

Memória do Prazer - Sariette ( Adaptado) ❣Onde histórias criam vida. Descubra agora