Juliette aproveitou que a esposa deu uma saidinha até o mercado para conversar com as filhas.
Laurinha pegou um cofrinho gigante, ela carregava o mesmo com um pouco de dificuldade. Juliette pegou-o da mão da filha, deixando-o no chão.
_. Mamys, podemos usar todas as minhas economias para fazer a surpresa para mamãe.
Milla se manisfestou.
_. Eu tbm quero usar as minhas economias mamys. - resmungou a mais nova.
Juliette sorriu boba, com o gesto nobre de ambas as filhas, porém a morena teve outra ideia.
_. Que tal doarmos todas as suas economias para algumas instituições não governamentais? - sugeriu a mais velha. Laurinha se animou com a ideia da mãe.
_. Pode ser, mamãe. - cometou Maria.
_. Precisamos nos organizar, o aniversário da mamãe já é semana que vem! - frisou a caçula.
Ju fez um sinal com a cabeça.
Sarah adentrou na mansão com inúmeras sacolas nas mãos.
Juliette pegou algumas sacolas, as meninas tbm vieram para ajudá-las. Elas deixaram as compras sobre o balcão da cozinha.
_. O que a mocinhas esta aprontando, hein? - perguntou Sarah. Ela percebeu que assim que chegou, as meninas mudaram de assunto. A loira cruzou os braços, encarando-as.
Laurinha trocou um olhar cúmplice com Juliette.
_. Falávamos sobre a nossa viagem amor! As meninas estão animada e eu tbm estou. - frisou a morena dando um sorriso de canto a canto.
Sarah desmanchou a cara brava. Na verdade, ela só estava fingindo estar brava.
_. Amor, as meninas decidiram que vão doar todas as economias delas para instituições não governamentais! - comentou Juliette.
_. Ah! Que legal meus amores! Fico feliz em saber! - comemorou a loira.
_. Mamãe podemos ir no parquinho? - pediu Milena.
Ju e Sarah se entreolharam.
_. É pra já! - disse a Brasiliense.
Elas vestiram os seus casacos de frio e foram caminhando até a pracinha. A mesma ficava perto da mansão do casal. Laurinha soltou da mãe de Juliette e correu até a gangorra.
_. Vem MAMÃEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE - gritou a menina.
_. Tua cópia, Juliette! Só que na versão loira. - provocou Sarah.
Juliette de os ombros.
_. Quem chegar por último é mulher do padre. - frisou a morena começando a correr. Milla seguiu atrás da morena, deixando Caroline sozinha.
_. Caroline é a mulher do padre! - comentou Juliette.
Sarah ergueu uma sobrancelha, olhando-a de relance.
Elas ficaram brincando até o finalzinho da tarde! Milla estava com sono, a menina grudou no colo de Caroline. Sarah quis trocar, pois Juliette carregava com um pouco de dificuldade, Laurinha.
_. Daqui a pouco elas estão maiores que a gente. - murmurou a morena.
_. Maior que tu, né? - provocou-a, rindo da cara da mesma.
_. Tô até agora procurando a graça, Caroline! - rebateu a morena.
Sarah deu os ombros. Juliette continuava com aquela cara emburrada. Ao chegar em casa, ela trocou a roupa suja das filhas e deixou-as na cama.
_. Amor, volta aqui. - pediu Caroline de um jeito manhoso. - minha vidinha... - insistiu a loira.
Juliette não queria papo com a esposa, não naquele momento. Sarah puxou-a pelo braço, a fazendo lhe encarar.
_. Para de ser tinhosa! - pediu. Ju continuava com a cara amarrada! - Eu sou apaixonada por uma mulher que mede menos de 1,60! - frisou.
_. Vá se lascar, Sarah! - a rebateu, soltando-se do abraço. - Óia, cê me respeite, viu? - indagou furiosa. Juliette não gostava quando zombavam da sua altura.
_. Cê é muito esquentadinha, né? - a loira voltou a se aproximar. - Mal sabe o quão linda fica, quando está brava! - resmungou prendendo a esposa contra a parede. - Você é minha, Juliette! - indagou, suspendendo a mais nova. - Minha gostosa, minha esposa, minha mulher, minha vida!
Juliette arfou, sentindo a mão de Sarah contra o seu centro, fazendo uma leve pressão no local. A morena ficou estática, hipnotizada com o olhar sedutor da esposa para com ela.
Juliette soltou um gemido manhoso.
_. Chegamos porraaaaa! - gritou Carolina.
_. Diretamente do quinto dos infernos. - rebateu Sarah, soltando a esposa.
_. Nossa, estragamos o momento sexo explícito do casal, foi? - provocou a Baiana.
Caroline bufou e adentrou no quarto, bufando de raiva. Abadia abraçou a nora e foi conversar com a filha.
Peixinho agarrou Juliette, suspendendo-a do chão.
_. Caralho! Eu senti tanta falta de você! Não só de você, né? De todos na verdade! - frisou a Baiana.
_. Ah! Cara nem treme né mentirosa? - resmungou a mais nova.
_. Cadê as minhas sobrinhas lindas e maravilhosas? - perguntou empolgada.
_. Estão dormindo! Acabamos de voltar da pracinha. - comentou Juliette.
Juliette e Carolina se enfiaram na cozinha. A paraibana estava com saudade do tempero baiano da amiga e confidente.
_. Mds! Que cheiro bom! - murmurou a mais nova.
_. Querida, o chef Jacquin aprendeu comigo! - debochou a baiana.
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Memória do Prazer - Sariette ( Adaptado) ❣
FanfictionVocê é capaz de tudo por amor? " Se a minha intensidade ainda for me matar, eu prefiro ser poesia e ter histórias para contar " - Andrade, Sarah- ❣ #Sariette