Sinônimo de Amar...

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Continuação do capítulo anterior...

(...)

_. Sarah me deixa passar, por favor. - pediu Juliette. 

_. Não vou! - indagou. 

Juliette não conseguia encará-la. Quando Sarah iria se aproximar da amiga, Rodolfo apareceu no portão. Ele puxou para dentro de casa deixando Juliette sozinha na rua.  A morena engoliu o choro ao entrar na sala e deparar-se com eles se beijando. 

Ela deixou as pizzas sobre a mesa de centro e sentou-se no sofá. Retirou o celular da bolsa e começou a mandar mensagens.

_. Ju, estás chorando? - perguntou a loira se agachando na frente da morena. - Olha pra mim, meu anjo. 

Juliette virou o rosto, as lágrimas insistiram em cair, ela fungou forte. Sarah limpou as lágrimas dela com o polegar. 

_. Pq estás chorando? - insistiu. 

_. Quero ir embora, chama um Uber pra mim, por favor. - pediu. 

Caroline se negou e abraçou-a forte, aquilo foi um gatilho para que a morena desmoronasse sobre o corpo da mais alta. Ela soluçava nos braços da amiga.

_. Para de drama, Juliette. - comentou Rodolfo, o inoportuno. Carol olhou-o por cima dos ombros. 

Ju se acalmou. Ela deitou-se no sofá e Caroline se apertou para deitar ao seu lado. Rodolfo não gostou nada daquilo, mas não quis arranjar uma discussão boba com a namorada. 

O filme seguia normalmente, Ju adormeceu como sempre, ela nunca assistia ao filme por completo. Ao acordar ela procurou Sarah pela sala, mas nada dela. Ela se levantou para tomar água, o caminho até a cozinha passava em frente ao quarto de Sarah.

" Não acredito nisso, devo ter jogado pedra na cruz na vida passada. Não será possível... " - pensou a morena. Os gemidos da loira ecoavam pelo corredor da casa. Ela engoliu o choro e entrou na cozinha, tomou um pouco de água e voltou para sala. Caroline havia escondido a chave evitando que ela saísse escondida e fora para a casa.

Pov. - Juliette

Tudo nessa vida tem limite, até a minha paciência. Como assim ela me chama para vir na casa dela e se tranca com aquele projeto de agrotóxico no quarto, deixando-me sozinha? Ah! Eu poderia ligar para a tia Abadia e falar que a filha dela tava trancada no quarto com aquele agro-lixo.

Dei um sorriso amarelo quando ela apareceu na sala, ela havia tomado banho. Em seguida ele apareceu, se despediu dela e foi para casa. 

Me levantei, aproveitando que o portão estava aberto, mas ela se pôs na minha frente. 

_. Você não vai. - disse-me. Ela poderia fazer a pior coisa do mundo comigo, mas ainda iria tratá-la com carinho e respeito. Odeio a merda do amor que sinto por ela. - Desculpa por tê-la deixada sozinha. - me pediu. 

Limpei uma lágrima solitária, antes que ela escorresse sobre a minha bochecha. Voltamos para o sofá, ela se debruçou sobre o meu corpo e por ali ficou até dona Abadia chegar. 

_. Boa noite, meninas. - falou Abadia. - Ju, tem uma menina te chamando aqui no portão, vou deixá-la entrar. - comentou. 

Caroline me encarou. Ela se levantou parando na minha frente com os braços cruzados. 

_. Quem é a piranha, Juliette? - perguntou enfurecida. Ergui a minha cabeça para encará-la. Ela me fuzilava com o olhar. 

_. Uma amiga, porquê? - falei. Ela se alterou. 

_. Ok. Juliette! - bateu palmas, irritada - Estás cheia de amigas, né? - ela me puxou pelo braço, gemi de dor. - Fala Juliette, quem é ela? - indagou. 

Abadia apareceu na sala.

_. Filha solta ela, você está machucando-a. - pediu. Sarah me soltou bruscamente, deixando-me com uma mancha vermelha no braço.

_. Vem Ju... - falou a menina. Eu a pedi que viesse me buscar. - O meu carro está aí fora! 

Caroline se pôs na minha frente novamente. 

_. Você escolhe, eu ou ela! - disse ríspida. Olhei para a minha amiga, trocamos um olhar cúmplice, ela entendeu e foi embora.  - Ótimo! Agora vem cá. - ela me puxou bruscamente até o seu quarto, nos trocando por lá.

Abadia negou com a cabeça. O ciúme da sua filha para com a amiga estava passando dos limites, a senhora havia percebido que a morena amava a sua filha, a mesma compartilhava do mesmo sentimento, mas não queria enxergar a verdade. 

_. Às vezes você me assusta! - comentei. Sarah sorriu vitoriosa, tirou a sua blusa ficando apenas de sutiã. Ela deitou sobre o meu corpo e dormiu. Passei um dos braços pela sua cintura, o meu coração palpitava fortemente, errando os batimentos. - Será que não percebe que eu te amo? E que me dói vê-la nos braços dele? - sussurrei.

Juliette adormeceu com a loira sobre o seu corpo. 

 _ Dream on _

_. Mais rápido, Sarah. - 

Caroline estocou-a forte com a língua. A sua mão segurava firme uma das pernas de Juliette, impedindo-a de fechar. 

_. Oohh... aaah...uuhh - gemeu a morena. Ela jogou a cabeça para trás, apoiando os cotovelos na cama. Caroline lhe fitava com aqueles olhos de gatos, as suas pupilas estavam dilatadas por completo.

Carol retirou a língua e chupou com volúpia o clitóris da mais nova, os seus dedos entravam e saiam de dentro da paraibana.

Juliette massageava forte os seus seios, gemendo sem pudor o nome da amiga. A mesma desfaleceu na boca da loira, ao gozar. 

_. Isso, minha garota! - falou escalando o corpo da morena para beijá-la. Ju sentiu o próprio gosto. - Eu te amo! - completou.

_ Dream off _

Juliette despertou do sonho, a sua calcinha estava úmida, isso era o menor dos problemas, pois, Sarah havia acordado e ficou observando-a enquanto dormia.

A loira havia ouvido tudo, ela sorriu de lado percebendo o quão envergonhada estava a amiga. 

_. Quer tomar um banho? - perguntou a loira. Juliette saiu da cama feito um furacão, se trancou no banheiro por um bom tempo.

Abadia passou no quarto e deixou o jantar delas. Sarah pediu para ela ligar para a tia Fátima avisando que Juliette iria dormir em sua casa. 

(...)

Fuiii 👀❤️

Memória do Prazer - Sariette ( Adaptado) ❣Onde histórias criam vida. Descubra agora