Capítulo 13.

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Rachel.

- Por que você ronrona quando eu me mexo. – Perguntei depois de a mesma coisa acontecer mais de duas vezes, eu cruzo as pernas ou me mexo e ele ronrona.

- Porque você é a fêmea mais bonita que eu já vi. – Ele disse olhando profundamente nos olhos de modo que fiquei um pouco constrangida.

- Obrigada. – Falei quase gaguejando. – Você não frequenta o restaurante do hotel? Nunca te vi lá. – Não seu porque tentei mudar de assunto.

- Não, eu não sou muito sociável. – Disse desviando os olhos. – Você vai ao restaurante do hotel com frequência? – Voltou a me olhar.

- Todo dia, eu almoço lá com as meninas. – Expliquei sorrindo ao lembrar daquelas enxeridas. – Algumas poucas vezes jantamos.

- La você deve ter conhecido muitos machos. – Falou como se tivesse querendo chegar em algum ponto.

- Sim, conheci muitas pessoas lá. – Não sabia porque a conversa estava tomando esse rumo. – Muitos deles eram homens. – Ele ficou algum tempo em silêncio sem me olhar.

- Você compartilhou sexo com algum deles?

- Não, eu nunca compartilhei sexo com ninguém desde que cheguei aqui. – Vi ele sorrir. – Por que a pergunta? Ficou com ciúmes? – Não sei de onde veio a coragem para essas perguntas, quando dei por mim já estava perguntando e desejando que a resposta fosse sim.

- Eu... Eu... – Ele pareceu não saber o que falar. – Eu não quero ninguém te tocando, porque eu quero te tocar, quero te provar. – Parecia me desnudar com os olhos, me afastei um pouco apenas para olha-lo melhor, meu sexo se contraiu de maneira dolorosa, meus mamilos estavam tão duros e sensíveis que doíam de encontro ao tecido do sutiã. – Eu não queria te assustar, desculpa, eu não vou te machucar. – Ele começou a falar vendo eu me afastar, deve ter entendido de maneira errada. – Eu juro que jamais te forçaria a nada.

Fiquei de joelhos no sofá fazendo ele se calar pelo meu movimento e tomando toda a coragem que eu não sabia que tinha andei de joelhos até ficar bem perto dele, me virei um pouco e sentei de lado no seu colo surpreendendo a nos dois, me ajeitei sentindo sua ereção cutucando minha perna, a essa altura minha calcinha estava em um estado lastimável.

- Sente o meu cheiro. – Me inclinei em sua direção enquanto ele fungava o ar. – Sente cheiro de medo?

- Não. – Sua voz estava mais rouca. – Sinto o seu cheiro e da sua excitação. - Vi uma de suas mãos agarrando o tecido do sofá como se estivesse se segurando para não me tocar.

- É tudo por você. – Ele rosnou.

- Rachel. – Falou em um rosnado. – Não brinque com meu autocontrole.

- Eu não estou brincando, estou dizendo que te quero tanto quanto você me quer. – Respirei fundo. – Vocês gostam de ser diretos eu esperei você da o primeiro passo, mas não aconteceu. – Passei uma mão por seu rosto. - Até achei que não estava interessado.

- Eu achei que você pudesse não está interessada. – Sua voz saia em um sussurro rouco. – Mas eu te quero desde que senti seu cheiro pela primeira vez na floresta.

- Então me beija. – Me levantei pra sentar de frente pra ele, coloquei minhas mãos em seu ombro. – Me beija. – Falei de novo.

- Eu nunca beijei antes. – Ele baixou os olhos.

- Nunca beijou? – Falei um pouco surpresa, como podia um tentação dessa nunca ter beijado?

- Não, nunca beijei. - O senti estremecer um pouco. - Em Mercile não fui incluído nas experiências de reprodução, porque eles não queriam mias como eu, depois disso uma fêmea se ofereceu pra compartilhar sexo comigo, mas acho que ela fez isso por pena. – Ele não olhava no meu rosto provavelmente com vergonha, mas eu sorri com a possibilidade de apenas eu já ter tocado seu corpo.

Leo - Uma História Nova Espécie (Completa)Onde histórias criam vida. Descubra agora