Tinta e pergaminho | Sangue e osso (tradução)

o que acontece na sala comum fica na sala comum V

Blaise soltou um suspiro trêmulo quando Eliza imediatamente se jogou sobre ele, puxando-o para um abraço quando ele saiu do flu. Ela tinha metade de seu tamanho e, ainda assim, o fazia se sentir mais seguro do que qualquer outra coisa.

Ele não queria admitir, mas estava nervoso por conhecer os pseudo-tios de Eliza. É claro que ele conversou com Sirius e Remus antes deste ponto, e o fato de que ele não estava lá quando Eliza quase matou Sirius no terceiro ano provavelmente o ajudou um pouco, mas ainda assim.

Os pais eram assustadores.

Os Malfoys não contavam porque a Sra. Malfoy era assustadora de uma maneira completamente diferente, os Malfoys sempre pareciam ser a exceção a governar.

"Apenas me chame de Sirius - ou padfoot" Sirius estava dizendo e Blaise tentou se forçar a relaxar. Eliza não o teria convidado (o ameaçado) para vir aqui se ele não fosse desejado, mas o nervosismo mesquinho não o deixaria sozinho.

"Precisamos instalar Blaise primeiro" Eliza disse com um sobressalto, agarrando sua mão e arrastando-o pelos corredores sinuosos de Grimmauld Place. Blaise a ouviu divagar com carinho e riu quando ela torceu o nariz enquanto ele acariciava o topo de sua cabeça.

Ele ficaria bem aqui, Eliza não deixaria nada acontecer com ele.

Além disso, qualquer lugar era melhor do que uma casa com sua mãe.

~

Blaise se sentia como se estivesse se adaptando bem agora. Ele e Eliza compartilhavam o café da manhã todos os dias, conforme prometido e lenta, mas certamente, Grimmuald estava se tornando mais como um lar para ele. Embora ele ainda estivesse fazendo uma tentativa corajosa de evitar estar na mesma sala que Sirius e Remus.

Logicamente, logicamente, ele sabia que Remus e Sirius eram brilhantes. Merlin, Eliza assassinava pessoas e Sirius ainda pregava peças nela em qualquer oportunidade. Blaise nem mesmo matou ninguém , eles não têm razão para expulsá-lo.

Mas isso era lógico.

Theo era o mais lógico do grupo, o mesmo não se podia dizer de Blaise.

Ele costumava desaparecer no jardim com frequência. Era uma coisa pequena, crescida demais e com mais arbustos espinhosos e hera do que qualquer outra coisa, mas Blaise gostou de ter um novo projeto para trabalhar. Além disso, ele percebeu que se estivesse no jardim, não estava atrapalhando ninguém.

E Blaise não estava no caminho de ninguém, mas Remus Lupin certamente estava no seu próprio caminho.

"Voltando para o jardim Blaise?" Remus perguntou com um sorriso amigável que Blaise tentou igualar.

"Eliza despreza a herbologia, não me surpreende que ela tenha deixado o jardim ficar em tal estado", ele tentou brincar e resistiu à vontade de arrastar os pés. Ele era um sonserino pelo amor de Merlin.

"Então você se importa se eu me juntar a você? Só que eu tenho um livro que gostaria de ler sem suportar as constantes interrupções de Sirius "

Esta foi uma armadilha.

"Eu não me importo" Blaise disse alegremente, embora sua mente estivesse gritando para ele correr.

Remus sorriu de novo, embora desta vez houvesse um brilho vitorioso em seus olhos e Blaise se lembrou claramente das histórias que Eliza contou ao longo dos anos. Remus Lupin era um saqueador por completo, e Blaise tinha acabado de se prender em um jogo inevitável.

Entrando pela porta que dava para os fundos, Blaise permitiu que seus olhos se fechassem por um momento enquanto respirava o ar fresco da manhã. Ele podia ouvir o tráfego das ruas trouxas ao redor deles, mas mesmo assim o jardim estava tranquilo, pacífico. Calçando suas luvas de couro de dragão, Blaise começou a se dirigir aos canteiros de flores que havia descoberto no segundo dia. Ele havia passado dias arrancando ervas daninhas deles e, com a permissão do cobertor de Eliza, estava prestes a começar a plantar algumas flores.