Prólogo

3.1K 253 195
                                    

Vincenzo limpava continuamente sua roupa cheia de poeira, ele havia lutado contra vários homens de uma vez e estava cansado.

Mas em meio ao caos ele se lembrou que entrou naquela briga para proteger um senhor de idade. E no meio de umas caixas lutando para respirar estava o velho.

O coreano de terno fino se abaixa na frente do homem europeu e confere seu estado. O homem de idade agarra suas mãos o fazendo ficar com o rosto próximo ao dele.

- Eu não posso morrer...- ele diz baixo e fraco.

- Tudo bem, você não vai morrer. Vou levar você ao hospital. - ele diz e então se agacha na frente do homem o convidando a subir.

Vincenzo leva o velho nas costas até seu carro que estava  próximo. Pelo estado do homem ele sabe que ele precisa de atendimento mas não corre risco de vida. Então qual a razão para essa figura ficar repetindo em seu ouvido que não pode morrer?

- Eu tenho uma filha - o homem diz baixinho - ela é novinha. Ela já perdeu a mãe não posso morrer.

Ele continua tagarelando o caminho todo sobre sua filha ser inteligente apesar de aparentemente ter apenas um ano de idade.

No hospital, a doutora examinou o senhor e disse que ele teria que ficar de observação. Se fosse jovem já estaria em casa mas a idade avançada o deixava fraco então era melhor prevenir.

- Por que me ajudou? - o senhor se dirige ao mafioso.

- Parecia que estava em apuros.

- Você não parece ser do tipo que ajuda pessoas, sou velho mas não burro sei que é da máfia - ele diz e então tosse algumas vezes.

- Certo, sou da máfia mas isso não quer dizer nada. Enfim, como o senhor está bem estou indo embora. - Vincenzo gira os pés na direção oposta e começa a andar.

- Senhor! Eu teria morrido hoje se não fosse você. - as palavras do velho fazem o mais novo parar.

- Considere uma dívida para pagar - Vincenzo sugere

- Qual seu nome ?

- Vincenzo Cassano. E o senhor como se chama ?

- Alberto Grazziane !

- Ok, eu certamente o cobrarei um dia... - ele avisa.

Dois anos depois...

Vincenzo caçava um serial killer que matou uma pessoa muito próxima a ele. Ele havia rastreado o cara até um galpão velho e sujo.

O que ele não sabia é que era uma armadilha! E assim que entrou se viu cercado de homens.  Alguém o atingiu com um objeto contundente e ele desmaiou.

Quando acordou ele estava amarrado a uma cadeira de madeira. Seus olhos estavam pesados demais provavelmente sabendo de suas habilidades deram algo para o deixar letárgico.

Um homem alto e bonito entrou, seus cabelos eram ondulados e caiam no rosto. Seus olhos  eram escuros como a noite o que chamava a atenção em meio a sua pele clara e cabelo loiro.

O italiano se aproximou de Vincenzo com um sorriso amplo como se desse boas vindas ao seu melhor amigo.

- Sr. Vincenzo!

- Pedro seu filho da puta!! - Vincenzo grita nervoso assim que o vê. Aquele demônio assassino que matava pessoas por diversão havia tirado alguém importante de Vincenzo.

- Vejo que está cheio de energia, apesar dos meus esforços em impedir isso de acontecer. - Pedro sorri de lado.

- Eu vou...matar você! - Vincenzo grita

Família por AcidenteOnde histórias criam vida. Descubra agora