Notas iniciais: Adivinha quem tomou vacina?! Hahah isso mesmo, essa autora bem aqui! Estou muito feliz por ter me vacinado, pelo menos, a primeira dose. Como nem tudo são flores, acabei atrasando um pouquinho com os capítulos. Mas não se preocupem, estou de volta. Beijos e boa leitura!
J A M I E B E N N E T T
Imagine que alguém chegou avisando que a sua vida estaria por um triz, por causa de uma suína cor-de-rosa assassina. Qualquer um iria rir e responder "que jeito estúpido de morrer". Só que, quando você é um semideus e conhece os mitos da Porca Clazmoniana, a coisa fica realmente séria.
A Porca é um monstro alado do tamanho de uma van, que destrói tudo por onde passa e expele um gás venenoso mortal. Com exceção de Percy Jackson, ninguém conseguiu dar um jeito nesse pedaço de bacon e, se não tivesse tido ajuda, o filho de Poseidon provavelmente não teria conseguido.
Depois do choque inicial, me viro para Emma. Os olhos castanhos dela estão arregalados, a boca entreaberta, como se o raciocínio fosse incapaz de processar o fato de que estamos sendo atacados por uma porca gigante.
— Emma! — Chamo, pegando sua mão gelada. — Vamos!
Ela pisca, despertando, quando a arrasto comigo.
Alguns metros de onde estamos, Astrid segura o machado, na defensiva.
— O que a gente vai fazer?!
Hans cavalga para frente do caminho do monstro.
— Ad repugnandum loca misericordiae! — Ele exclama em latim, para Kristoff.
O filho de Marte arregala os olhos.
— Ficou maluco?!
— É nossa única chance, ela não vai entrar lá — Hans puxa a espada dourada da bainha —, leve o resto do grupo, vou ficar aqui e chamar a atenção dela.
Sequer tenho chance de entender a estratégia que os romanos tentam montar. Sentindo-se desafiada, a Porca bufa as narinas molhadas e solta um guincho tão agudo e insuportável quanto o arranhar de um garfo num prato de vidro, só que muito pior, e preciso cobrir as orelhas. O monstro bate as asas e avança para cima de Hans, que escapa para o lado em seu pégaso.
— Recuem! — Kristoff ordena, subindo em sua montaria.
Meu ombro é empurrado por uma cabeça equina, e vejo meu alicórnio, relinchando alarmado. Não perco tempo, dando a volta no animal e apoiando o pé no estribo para subir. Estou dando a mão para Emma, quando ouço o dragão vermelho rugir e entrar em combustão, sibilando para o monstro rosado.
De sua sela, Vanellope ameaça:
— Eu vou fazer churrasquinho de você!
— Para o norte! — Kristoff lidera de cima da rena, apontando com a lança dourada; Atrás dele, Astrid segura firme, quando Sven se inclina nas patas traseiras, antes de correr. — Me sigam!
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Equinócio de Anna
Hayran KurguAnna estava morta, mortinha. Ou, pelo menos, deveria. É que ao invés de um caixão a sete palmos da terra, a garota se viu sequestrada por dois adolescentes estranhos que a levaram para um lugar mais esquisito ainda: o Acampamento Meio-Sangue. Agora...