Capítulo 20 - Medidas Desesperadas.

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Notas iniciais: Adivinha quem tomou vacina?! Hahah isso mesmo, essa autora bem aqui! Estou muito feliz por ter me vacinado, pelo menos, a primeira dose. Como nem tudo são flores, acabei atrasando um pouquinho com os capítulos. Mas não se preocupem, estou de volta. Beijos e boa leitura!

J A M I E   B E N N E T T

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J A M I E   B E N N E T T

Imagine que alguém chegou avisando que a sua vida estaria por um triz, por causa de uma suína cor-de-rosa assassina. Qualquer um iria rir e responder "que jeito estúpido de morrer". Só que, quando você é um semideus e conhece os mitos da Porca Clazmoniana, a coisa fica realmente séria.

A Porca é um monstro alado do tamanho de uma van, que destrói tudo por onde passa e expele um gás venenoso mortal. Com exceção de Percy Jackson, ninguém conseguiu dar um jeito nesse pedaço de bacon e, se não tivesse tido ajuda, o filho de Poseidon provavelmente não teria conseguido.

Depois do choque inicial, me viro para Emma. Os olhos castanhos dela estão arregalados, a boca entreaberta, como se o raciocínio fosse incapaz de processar o fato de que estamos sendo atacados por uma porca gigante.

— Emma! — Chamo, pegando sua mão gelada. — Vamos!

Ela pisca, despertando, quando a arrasto comigo.

Alguns metros de onde estamos, Astrid segura o machado, na defensiva.

— O que a gente vai fazer?!

Hans cavalga para frente do caminho do monstro.

Ad repugnandum loca misericordiae! — Ele exclama em latim, para Kristoff.

O filho de Marte arregala os olhos.

— Ficou maluco?!

— É nossa única chance, ela não vai entrar lá — Hans puxa a espada dourada da bainha —, leve o resto do grupo, vou ficar aqui e chamar a atenção dela.

Sequer tenho chance de entender a estratégia que os romanos tentam montar. Sentindo-se desafiada, a Porca bufa as narinas molhadas e solta um guincho tão agudo e insuportável quanto o arranhar de um garfo num prato de vidro, só que muito pior, e preciso cobrir as orelhas. O monstro bate as asas e avança para cima de Hans, que escapa para o lado em seu pégaso.

— Recuem! — Kristoff ordena, subindo em sua montaria.

Meu ombro é empurrado por uma cabeça equina, e vejo meu alicórnio, relinchando alarmado. Não perco tempo, dando a volta no animal e apoiando o pé no estribo para subir. Estou dando a mão para Emma, quando ouço o dragão vermelho rugir e entrar em combustão, sibilando para o monstro rosado.

De sua sela, Vanellope ameaça:

— Eu vou fazer churrasquinho de você!

— Para o norte! — Kristoff lidera de cima da rena, apontando com a lança dourada; Atrás dele, Astrid segura firme, quando Sven se inclina nas patas traseiras, antes de correr. — Me sigam!

Equinócio de AnnaOnde histórias criam vida. Descubra agora