Bright Side (pt-br)

Sentimentos ao por do sol

-POV Maxwell Cross –

Em todos os meus 31 anos de vida eu nunca dormi com uma mulher.
Tive casos que duraram uma noite, mas sempre ia embora quando tudo acabava. Porém ontem olhando a linda loira de pele naturalmente bronzeada espalhada em minha cama, o peito subindo e descendo depois do sexo mais inacreditável da minha vida, não tinha nada que me fizesse dizer a ela para ir embora.
Não consigo nem começar a explicar o que ontem a noite significou. Não sou sentimental, muito menos achei que um dia em minha vida teria um sexo que parecesse algo a mais do que simples contato físico com outra pessoa atraente aos meus olhos.
Mas como de costume, essa mulher chegou, abalando minhas estruturas, destruindo tudo em que eu acreditava ser verdade.
Outra pessoa ao ouvir o que ela certamente ouviu quando chegou, teria fugido correndo o mais rápido possível, longe de toda a dificuldade, longe de mim. Mas ela novamente me surpreendeu ficando e jantando comigo e depois compartilhando algo tão privado e tão importante para ela.
Agora eu olhava para o seu corpo coberto apenas até a metade deixando as costas todas descobertas. Os cabelos cacheados espalhados pela pele delicada e pelo travesseiro, em mechas douradas mais claras e mais escuras.
Sua bunda era espetacular mesmo debaixo dos lençóis de seda cinza e suas curvas eram minha mais nova visão favorita.
Na verdade, ela nua era minha nova visão favorita. Ela em cima de mim, mexendo os quadris enquanto eu a penetrava tão fundo quanto conseguia e seus lindos seios balançando aos movimentos outrora lentos e mais rápidos levando nós dois a loucura era minha visão favorita.
Eu estava a beira de um precipício com Alexa. Um que não tinha certeza o que me assustava mais, não cair e me arrepender amargamente pelo resto da minha vida... ou pular e bater com a cara no chão.
Em meio dos meus pensamentos e minha mente já correndo a mil por hora, ela mexe em meus braços e solta um gemidinho fofo e preguiçoso enquanto abre os olhos devagar revelando aqueles glóbulos multicoloridos que eu já me encontrava completamente hipnotizado por eles.
Um sorrisinho aparece em seus lábios quando me vê olhando para ela como quem olha para uma obra de arte do Louvre.

"se você não fosse tão lindo diria que ficar me olhando desse jeito é bizarro" – solto uma risada contida

"o que posso fazer, seus roncos são fofos" – com uma revirada dos olhos lindos, ela bate em minha coxa tirando outra risada de mim

"eu não ronco" – ela se defende e estica o corpo todo me dando então a linda visão dos seus seios redondos e apetitosos com os mamilos rosados implorando pela minha boca.
Ela percebe meu olhar e balança a cabeça

"não me torture desse jeito se não quer acabar nessa cama pelo resto do dia" – mais uma risadinha que claramente dizia que no fundo ela amava a ideia.

"adoraria isso, mas ainda estou dolorida" – suas palavras levam minha mente até depois da nossa primeira rodada de sexo e o quanto saber que fui seu primeiro sexo oral me deixou ainda mais excitado por essa mulher.
Ela tinha sido a garota mais responsiva que eu já tinha chupado. Seus gemidos, os dedos no meu cabelo puxando me deixando ainda mais faminto e com uma vontade ainda maior de dar a ela o melhor orgasmo da sua vida.
Quando revelou que eu fui sua quinta transa, fiquei chocado. Tudo que ela tinha feito, a confiança em cada coisa que fez, a autoconfiança que ela tinha com o próprio corpo era uma coisa que nunca pensei que acharia tão atraente quanto achei nela.

"e por mais que não queira sair dessa cama hoje, tenho algumas reuniões que não podem ser canceladas... uma delas com seu pai" – ela ri da careta em meu rosto

"relaxa, ele sabe que estamos nos vendo, não vai fazer nada com você se não me machucar" – ela diz virando de costas e sentando no colchão.

"tudo bem, mas vou olhar para ele e saber que estive dentro da filha dele a noite toda, isso não vai ser muito legal" – ela me olha por cima do ombro e sai da cama completamente nua com os cabelos bagunçados e os olhos ainda inchados pelo sono.