Mais tarde naquela noite depois de uma bela refeição nua na cama de Max, contei a ele a novidade que o deixou boquiaberto e com um sorriso orgulhoso no rosto que me fez sorrir ainda mais.
Gostava que apesar de tudo que a família dele parecia acreditar, não foi passado para ele. O fato de uma mulher não pertencer em posições altas desse jeito, de um cargo de CEO ser somente reservado a um homem, nada disso passou para ele.
Max pensava diferente, e eu amava isso."então agora minhas reuniões sobre marketing não vão ser com você? Não vou ter desculpas para te levar para almoçar" – mordo o sorriso e me inclino para beija-lo
"pelo menos, você vai me ter depois do trabalho. Todas as noites que quiser, serão suas" – ele sorri também. Aquele bendito sorriso que penetrava na minha alma toda merda de vez. Que me deixava boba e quase desnorteada.
"acho que gosto desse trato. Além do mais, minhas reuniões com seu pai depois que começamos a sair foram todas recheadas de ameaças não verbalizadas" – ele diz com uma careta tirando outra gargalhada de mim, porque isso era muito meu pai. Ele conseguia ter uma conversa toda apenas com o olhar. Exatamente por isso nunca arrisquei desobedece-lo quando pequena. – "Mas de verdade, Alexa" – ele diz passando os dedos pelo meu rosto contornando meus lábios e me olhando no fundo dos olhos. aquele azul turquesa que eu queria me afogar dentro sem medo do que encontraria ao fazê-lo. – "Estou orgulhoso de você" – era incrível como apenas simples palavras faziam uma imensa diferença.
Talvez esse tenha sido o momento em que tudo mudou para mim e eu tive a plena certeza que ele havia me arruinado para os outros homens.
Nada seria como isso, ninguém me faria sentir desse jeito com apenas simples gestos, simples palavras.
Puxo seu queixo para mim e selo nossos lábios já me posicionando em cima dele. As mãos na minha cintura me apertando contra o peito duro e musculoso, o cheiro da sua colônia masculina amadeirada que penetrava em cada poro do meu corpo parecia grudar em cada cantinho daquela cama, daquele cômodo, de mim."nunca fiz assim" – paro os beijos no pescoço dele para olha-lo
"assim... como?" – ele dá de ombros parecendo... tímido?
"com a mulher no comando" – entreabro a boca, porém não digo nada. Deixo meu sorriso falar por mim.
"então fico feliz de ser sua primeira em alguma coisa" – sussurro antes de encaixa-lo em minha entrada e descer lentamente sentindo sua extensão dura como pedra me preencher, deixando-me cheia e tonta.
Ele solta um gemido masculino do fundo da garganta como nunca tinha ouvido antes. Puro, cheio de prazer verdadeiro."porra... você..." – ele passa a língua pelos lábios e não resisto em abaixar e beija-lo de novo só porque ele era meu e eu podia.
Seu gosto em minha língua era divino. Uma mistura exótica que me deixava doida. Suas mãos apertam meu quadril com mais força, e eu tinha certeza que as marcas estariam ali depois para eu vê-las e me lembrar de como foi, de tudo que eu senti."o que dizia?" – sussurro quando começo a me mexer devagar assistindo o grande e temido homem embaixo de mim perder o controle devagar, pedacinho por pedacinho, se entregando cegamente a mim.
Mordo o lábio para segurar um gemido mais alto conforme suas mãos grandes apertam a carne da minha bunda e o faz entrar ainda mais fundo dentro de mim."você está muito mais apertada nessa posição" – ele solta em um folego só e suas palavras quase em desespero, me fazem ainda mais molhada e desesperada para fazer nós dois chegarmos ao orgasmo.
Ele ajuda nos meus movimentos, e em uma rapidez impressionante, Max se senta comigo em seu colo e me abraça, pressionando nossos corpos querendo quase nos fundir um no outro.
As mãos dele estavam em todo meu corpo. Dos meus seios a minha bunda, de volta ao quadril, e agarrando meu rosto para que olhasse nos seus olhos e enxergasse o que eu fazia com ele.
Aquilo era demais para mim. Saber que os meus sentimentos agora tinham nome e que eu realmente conseguia ver um futuro nessa relação.
Saber que ele parecia tão perdido em mim quanto eu estava nele.
E de repente como uma onda que devastaria uma cidade inteira com sua força e seu poder, eu caí. Caí em um penhasco sem fim, uma queda livre que não de dava medo, mas eu esperava que nunca encontrasse o chão.
Me grudei nele, enfiei minhas unhas em seus ombros e mal senti quando ele mordeu meu ombro e se despejou dentro de mim.
Nós dois estávamos ofegantes, os peitos subindo e descendo. Meu cabelo assim como o dele era uma bagunça na cabeça grudando na testa e na nuca pela fina camada de suor que molhava nossos corpos todos.
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Bright Side (pt-br)
RomansaThe Blackwell Family duology Livro II Eles não poderiam ser mais diferentes um do outro, não poderiam ter menos em comum. Mas o destino os junta com um propósito... ensina-los o que o amor pode ser capaz de fazer e conquistar... e talvez eles descu...