The Blackwell Family duology Livro II
Eles não poderiam ser mais diferentes um do outro, não poderiam ter menos em comum. Mas o destino os junta com um propósito... ensina-los o que o amor pode ser capaz de fazer e conquistar... e talvez eles descu...
Quando Max me disse que o final do ano era corrido eu deveria ter acreditado nele. fomos de evento em evento, pelo menos quatro ou cinco no período de 25 de novembro até o dia 16 de dezembro quando finalmente conseguimos umas férias para fazer que sempre falamos sobre, mas nunca realmente conseguimos... Passar as festas de final de ano na Inglaterra na casa de campo dos meus pais. Meus pais viriam na semana do natal também com Henry e Chloe, mas pelo menos por uns bons dez dias a casa era toda nossa. Vimos nossa primeira neve britânica no dia seguinte a nossa chegada. Dog Max e Max agora eram oficialmente a pessoa favorita um do outro e mal sobrava espaço pra mim no sofá ou sequer nos braços do meu próprio namorado. Não que eu estivesse reclamando de tudo, afinal ver Max com um cachorro todo peludo, branco como a neve nos braços e no colo era a coisa mais linda e preciosa do planeta. Depois de sua declaração alguns meses atrás ele me diz eu te amo toda chance que tem. Não posso dizer nada, eu também digo toda chance que tenho e sempre do fundo do meu coração assim como sei que ele também. Mesmo com eventos e a mídia em cima do nosso relacionamento mais do que nunca agora que viram que as coisas estão sérias entre nós, tentamos esquecer sobre tudo isso no momento em que entramos em casa. Ele me chamou para morar com ele algumas vezes. Sempre tinha a desculpa de querer ficar perto da minha mãe e da minha irmã, mas chegou no ponto que minha mãe mesmo quase arrumou minhas malas e me expulsou de casa. Mudei para seu apartamento a quase um mês agora. Desenvolvemos devagar nossa própria rotina juntos e está funcionando bem. No começo me preocupei se Max dog faria falta a Henry, mas o mesmo disse que agora com Chloe, todo seu tempo estava indo para ela, e devo dizer que ele vem fazendo um ótimo trabalho. Não joga mais tanto quanto antes e as suas horas de fora da casa no jardim vem ficando mais e mais longas. Com o mundo mudando ao meu redor, aprendi a aceitar as mudanças e me adaptar a elas o máximo que posso. As vezes dúvidas batem, inseguranças e medos, mas aprendi que tudo isso é apenas parte de um processo e me deixo ficar aberta e sentir tudo o que preciso sentir, porque é apenas a vida, apenas o que faz de nós seres humanos. Nesse exato momento, sentada na cama com uma xícara de chocolate quente fumegante nas mãos, eu olho a neve cair vagarosamente lá fora. O inverno aqui é uma das coisas mais fascinantes que eu já vi. Uma das mil coisas que nunca vou me cansar de assistir acontecer. A casa está quieta a não ser pela lareira crepitando, por isso quando passos soam pelo corredor eu olho para a porta do quarto a tempo de ver Max chegar. Ele vestia uma blusa de maga comprida com calça jeans escura. O cabelo loiro estava para todo lado a expressão leve. Era não só para mim um enorme alívio e felicidade vê-lo tão confortável, tão relaxado e tão... feliz na própria pele. Eu o amava, mas era ainda melhor ver que ele aprendeu a amar a si mesmo.
Max: seus pais estão chegando em meia hora, mas antes quero te mostrar uma coisa.... Pode vir comigo? – franzo o cenho, mas faço que sim com a cabeça e deixo minha caneca na cabeceira da cama antes de me levantar calçar minhas botas antes de entrelaçar minhas mãos com a dele segui-lo. Passamos pelo corredor até chegar no andar debaixo e passar pela sala até a porta que dava acesso a piscina de hidromassagem coberta.
Alexa: o que está tramando? – pergunto curiosa
Max: espere e verá, mas antes preciso que feche os olhos antes de entrar aqui – quando o olho séria porque ele sabe muito bem que odeio suspense e surpresas, ele ri um pouco e coloca a mão na maçaneta – por favor – sua voz doce pede e eu reviro os olhos antes de fecha-los. – Só abre quando eu disser
Alexa: okay, relaxa, não vou estragar seu momento – ele belisca minha cintura me fazendo rir. Ouço a maçaneta girar e a porta abrir. Com as mãos em meus ombros ele me guia por alguns passos dentro do cômodo, passando as escadinhas até pararmos. Consigo ouvir ele respirando fundo primeiro antes de me mandar abrir os olhos.
Max: pode abrir agora – hesitante eu abro os olhos devagar. A primeira coisa que eu vejo são flores. Muitas flores, tantas e de tantas cores que meus olhos quase não conseguem processar tanta informação ao mesmo tempo. Uma risada chocada sai dos meus lábios enquanto olho em volta vendo até a piscina cheia de pétalas de flores coloridas. Não tinha ideia do que estava acontecendo, mas aquilo não era como nada que eu já tivesse visto antes. Era lindo demais.
Alexa: o que é tudo isso? – pergunto me virando para olhar em seu rosto. Ele estava relaxado, sem indício nenhum de que algo estava acontecendo.
Max: eu venho planejando isso desde quando chegamos aqui e... – ele dá de ombros – nunca realmente pensei em como fazer isso, ou mesmo o que eu diria, ainda não tenho ideia... então... lá vai – uma das suas mãos enfia no bolso e de lá ele puxa uma caixinha preta que me faz perder todo o ar dos pulmões. Ah meu deus... isso não é o que eu to pensando que é, certo? Não pode ser nós nunca falamos sobre isso. Com certeza é onde esperei que chegássemos em algum ponto, mas... uau...
Max: acho que todos os homens tem alguma coisa toda planejada e linda preparado pra esse momento, mas... – ele ri fraco – eu só sei que posso te garantir duas coisas... – ele pega minha mão – você nunca vai ficar sozinha. Nunca vai se sentir deixada de lado ou como se não fosse o centro do meu mundo. E segundo... eu vou dar tudo de mim, tudo que eu tiver para sempre te fazer feliz e te dar tudo o que quiser. Quero te dar o mundo, eu quero tudo com você. Desde a casa no campo até os dias mais corridos e mais cansativos. – Eu não notei que estava chorando até ele passar os dedos pelas minhas bochechas limpando as lágrimas e envolvendo meu rosto com uma das mãos para olha-lo nos olhos. – Então eu só vou perguntar isso uma vez... Alexa Victoria Blackwell, você quer casar comigo? – eu sabia minha resposta. Não tinha como não saber. Ele era o início o meio e o fim pra mim. Ele era tudo na minha vida, a peça do quebra cabeça que eu nem sabia que estava faltando e quando mal percebi, estava completa. Mas olhando para ele, para tudo que ele tinha feito com o lugar, dando um ar romântico e aconchegante somente para me agradar e fazer isso especial pra mim... palavras não pareciam ser o suficiente mais. Então eu apenas levantei meus pés e me joguei em seus braços e beijei seus lábios com tudo o que eu tinha até o ar se drenar completamente dos meus pulmões. Tentei passar tudo que estava sentindo por esse beijo. Cada uma das coisas que eu mais amava sobre ele e todas as razões pela qual minha resposta não poderia ser outra além de sim. Sim, sim, sim, mil vezes sim. Quando nos separamos ele me olha sorrindo e eu sentindo meu coração explodir e parecia que eu o amava cem vezes mais agora do que a dez minutos atrás.
Max: isso é um sim? – solto uma risada e balanço a cabeça confirmando
Alexa: com certeza é um sim.
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