Capítulo 20

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Alfonso esperou apenas que Anahí voltasse para se despedir e ir embora da fazenda, alegando ter outro compromisso e assim deixando as irmãs a sós. Ela o acompanhou até a porta e se despediram formalmente, vendo-o ir embora a galope.

Quando Anahí voltou à sala de estar, viu nos olhos da irmã que não conseguiria fugir dela. Respirou fundo, servindo-se do chá que Ginnifer havia deixado para elas e esperou.

Anahí: O que veio fazer aqui? Está tudo bem com as crianças? –perguntou, tomando sua bebida-

Maite: Tudo ótimo. –respondeu- Vim ver se você está bem, já que havia sumido. –explicou- Mas vejo que está muito bem. –provocou com um riso-

Anahí: Estou bem, Maite. –falou, sentindo o olhar de Maite sobre ela insistente-

Maite: Sim, está. –confirmou, sorrindo de canto- Você e o Conde... ? –insinuou e Anahí a encarou, chocada-

Anahí: Está tão explícito assim? –perguntou indignada- Você e Ginnifer têm algum problema?

Maite: Problema nenhum. –respondeu, rindo da reação da irmã- Não está explícito para qualquer pessoa, somente para quem lhe conhece do avesso. –completou- Só para quem ama você.

Anahí: Maite. –suspirou, tentando se recompor. Estava com um vestido limpo e os cabelos presos novamente-

Maite: Você está feliz? –perguntou e Anahí a encarou, assentindo com a cabeça- Então é somente o que importa, blue.

Anahí: Desculpe-me por ter sumido, estou com uma plantação nova e estou sem tempo. –pediu- Irei visita-los assim que puder.

Maite: Não se preocupe. –disse com um sorriso- Apenas me preocupei e quis vê-la com meus próprios olhos, sei que não gosta de receber visitas.

Anahí: Você não é visita, Maite. –corrigiu- Pode vir quantas vezes quiser.

Maite: Mas avisarei antes de vir agora, não quero atrapalhar seu romance. –provocou, vendo a irmã arregalar os olhos-

Anahí: Deus, eu não sei o que faço com você. –grunhiu, vendo a irmã rir- Deixe de bobagem.

Maite: Podemos conversar sobre tudo agora. –ela se animou, ajeitando-se na cadeira- Não conversávamos sobre aquilo, porque sempre era um assunto desconfortável para você, mas agora... Diga-me, como foi?

Anahí: Foi muito bom. –resumiu, quase enfiando o rosto na xícara do chá que bebia-

Maite: Só isso? –se indignou- Vamos Any, sou sua irmã, pode me falar.  

Anahí: O que você quer saber? Que foi a melhor coisa que eu já provei na vida? Que eu estou quase enlouquecendo porque não paro de pensar nisso? –desabafou e Maite gargalhou, batendo palmas-

Maite: Sim, era o que eu queria saber. –respondeu- Conde Alfonso a tratou bem?

Anahí: Não podia ter sido melhor. –falou, lembrando-se dele imediatamente e suspirou-

Conversaram por horas, Maite almoçou com a irmã e passaram a tarde juntas, como gostavam de fazer. Quando Maite se despediu, Anahí a levou até sua carruagem e abraçou forte a irmã, prometendo ir visita-los em breve.

À noite, ela estava já em sua cama depois que Ginnifer deixou seu quarto, e lembrou-se daquele dia, involuntariamente lembrando-se de Alfonso e do seu toque. Sentiu falta dele ali, e pela primeira vez na vida, lamentou estar dormindo sozinha.

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