Capitulo 42

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No dia seguinte era sábado quando Anahí acordou, sentindo a luz do sol bater em seu rosto pela cortina que não foi fechada. Podia sentir a maciez de sua cama, de seus lençóis, mas desta vez, havia um corpo embaixo do seu.

Ela tentou se levantar, a luz estava mesmo incomodando seus olhos, mas quando fez menção de levantar, não conseguiu. Alfonso a puxou de volta para a cama, fazendo-a rir.

Ele não disse nada, apenas a segurou em seus braços novamente, impedindo-a de deixá-lo. Anahí não resistiu, permanecendo onde estava, porque apesar da luz incomodar, ali onde estava era muito mais compensador.

Anahí: Não tenho uma notícia muito boa. -falou alguns minutos depois, quando ele finalmente deixou que ela se levantasse-

Alfonso: Qual? -perguntou meio confuso, encarando-a. Ele continuava deitado sobre a cama e tinha um dos braços flexionados, com a mão atrás da cabeça-

Anahí: Se você continuar assim na minha cama talvez eu não me lembre. -falou com um riso, fazendo-o rir também. E ela mesmo não conseguiu resistir e avançou sobre ele, beijando-o-

Alfonso: Qual a notícia? -a lembrou quando o beijo acabou-

Anahí: Minha geladeira. -voltou a dizer. Estava sentada no meio da cama enquanto ele continuava deitado- Está vazia porque essa semana não consegui fazer nada que não fosse trabalhar. E com isso, não tenho nada para lhe oferecer.

Alfonso: Está se vingando de mim porque não dei a você um café da manhã na minha casa? -brincou, olhando-a com os olhos semicerrados-

Anahí: Talvez. -respondeu com um sorriso- Mas, pra a sua sorte tenho um lugar maravilhoso onde podemos tomar um café. -ainda o provocando, ela avançou novamente até ele, subiu em seu colo e o encarando tirou a camisa que vestia- Mas ainda temos tempo.

Alfonso: Que bom, porque eu realmente estou faminto. -disse a ela, se erguendo e a segurando pela nuca, trazendo-a para beija-la-

Aos beijos, os dois foram parar debaixo do chuveiro, onde tomaram banho sobre toques e beijos calorosos. Quando já estavam prontos, saíram do apartamento e seguiram andando até o café que Anahí se referiu, ela o levou no seu lugar favorito.

Sua mesa estava vazia como sempre, ela cumprimentou a todos porque era bastante conhecida ali, levou Alfonso até a mesa e logo um funcionário foi atendê-los. Anahí deixou que Alfonso fizesse seu pedido e em seguida pediu o de sempre ao jovem garçom que os atendia. Ela olhou rapidamente ao seu redor, vendo as espécies novas de flores que estavam por ali.

Alfonso: Esse lugar, é bonito. -falou encarando-a-

Anahí: É onde eu venho quase todos os dias, geralmente são mais finais de semana. -respondeu- Gosto de sentar aqui e ficar horas vendo cada espécie de flor.

Alfonso: Você gosta tanto assim de flores? -perguntou surpreso-

Anahí: Muito. -os cafés deles chegaram e Anahí provou, estava como gostava- Cheguei a pensar em fazer agricultura, algo do tipo...

Alfonso: Não! -falou ainda mais surpreso- Você quase não virou a Dra. Anahí Portilla? -ela riu do espanto dele e assentiu- Não consigo imaginar uma coisa assim.

Anahí: Agora eu também não consigo mais imaginar. -falou com um riso, e logo chegou o resto do pedido deles de café da manhã-

Parecia uma cena familiar, os dois ali tomando café da manhã juntos cercados de flores, sentindo-se tão a vontade. A conversa entre eles fluía como ar, era espontâneo, era fácil.

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