Capítulo 40

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Na manhã seguinte, Anahí acordou assustada quando viu a claridade do ambiente vindo da janela, e quando sentiu que não estava em sua cama. Sentou-se, só então percebendo que estava no sofá de Alfonso, com ele deitado ao seu lado.

Anahí: Meu Deus, eu estou atrasada. –falou, procurando seu celular e vendo a hora-

Ela estava sem roupa e usava a camisa que Alfonso vestia quando ela chegou ali. A garrafa de vinho estava vazia ao lado deles, no chão. Ela sentiu Alfonso se mexer, só então sentindo que estava presa com o braço dele em sua cintura, impedindo-a de se levantar.

Anahí tentou se levantar novamente, mas desta vez a mão de Alfonso a puxou de volta para o lado dele e ela caiu rindo, o sentindo colocar também sua perna sobre as dela e agora prendê-la com o próprio corpo.

Anahí: Alfonso, eu preciso ir... –disse aos risos, mas ele a beijou em seguida, calando-a e sendo o bastante para que ela se esquecesse de qualquer coisa-

O corpo de Alfonso já a prendia por completo, enquanto ele a beijava apaixonadamente deitado sobre ela, com os corpos seminus e apenas um cobertor sobre eles. Anahí precisava mesmo ir, tinha algum compromisso importante naquela manhã mas que agora não conseguia lembrar porque toda sua mente estava dominada.

Dominada por aquela sensação, dominada com o mesmo desejo que sentiu a noite inteira, dominada por um sentimento que jamais havia sentido antes. Plenitude.

E tudo o que ela conseguia fazer era corresponder da mesma forma àquele beijo, porque era impossível pará-lo agora, era impossível se afastar.

Alfonso já tivera muitas noites maravilhosas em sua vida, sua adolescência foi bastante animada, houve a faculdade e antes de conhecer Diana, aproveitara muito bem sua vida de solteiro, com farras e garotas. Mas em nenhuma delas, e em nenhuma noite que tivera em seu casamento, fora como aquela. Era inexplicável a conexão que seu corpo sentiu com o de Anahí, o encaixe era perfeito, desenhado. Havia sido tão absurdamente certo, que agora precisava controlar aquela sensação viciante de tê-la a todo momento.

E havia sido por isso que ele não deixou que ela escapasse naquela manhã. Se tivesse sido para ela metade do que havia sido para ele, sabia que ela não resistiria. Precisavam de mais um pouco, precisavam sentir novamente tudo aquilo outra vez.

Aquela foi uma noite longa, e que havia os deixado exaustos, porque nunca parecia suficiente. O vinho foi acabando, mas eles pareciam estar longe de se esgotarem, saboreando o corpo um do outro, em cada detalhe. No final, caíram sobre o sofá mesmo, porque não havia mais forças para sequer ir até o quarto. E agora lá estavam outra vez, insaciáveis como nunca foram.

Após o afoito beijo, Alfonso já subia com suas mãos pelo corpo dela, tirando a sua camisa que ela vestia, descobrindo seus seios e beijando-os, como se não tivesse feito aquilo a noite toda. Os gemidos dela era como música para seus ouvidos, o incentivando ainda mais, e inacreditavelmente, ele já parecia saber como ela gostava de ser tocada. Quando deixou seus seios, Alfonso subiu novamente por seu pescoço, chegando em seu rosto. Ficou bem próximo, mas não a beijou, apenas a encarou.

Alfonso: Bom dia. –falou em um sussurro, tão próximo que sua voz fez cócegas nos lábios dela, que sorriu encarando os olhos dele, que pareciam mais claros naquela manhã-

Anahí: Bom dia. –respondeu com um sorriso, erguendo um pouco o rosto e fazendo sua língua tocar os lábios dele, puxando-o para um beijo-

Desta vez o beijo foi mais calmo, mas não menos excitante. Anahí se encarregou de tirar sua cueca, a única peça que ele usava, e os dois ainda se beijando se uniram, começando com um ritmo lento, mas que logo foi mudando, na medida em que seus corpos incendiavam.

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