[ ENEMIES TO LOVERS || +16 ] Summer Love tem dois problemas: uma dívida enorme e George Carver, o seu colega de trabalho que vive implicando com ela por nenhum motivo aparente.
Os dois não se suportam e ficariam felizes em não ter que ver a cara um...
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SUMMER
— Às garotas! — eu ergui minha taça do meu champanhe.
Harmonie, Brandi, Maisie e Jenna também levantaram suas taças. Juntas, fizemos um brinde antes de engolir o conteúdo de uma vez só como sempre fazíamos desde a época da escola.
Eu sempre havia sido a líder das garotas, de certa forma. Se eu dissesse que amanhã seria um bom dia para usar azul, as outras também usariam. E isso era inquestionável. Ninguém nunca se opunha ao que eu dizia e, não vou mentir, adorava ser a alfa, ainda que meu papel não fosse tão forte agora que éramos todas adultas.
Estávamos todas reunidas em um bar em Bel Air como nos velhos tempos. Era super caro e tocava Old Town Road a cada trinta minutos, mas, pelo menos, não era aquela nova música do Justin Bieber.
Não importava o lugar, estava feliz pela companhia e por ter uma folga dos problemas.
As contas não paravam de chegar, o senhor River continuava me cobrando pelo maldito condomínio e, agora, eu estava prestes a ser demitida.
A promoção que Barr tinha oferecido era a solução perfeita para metade dos meus problemas financeiros, se o imbecil do Carver não tivesse saído da droga do seu país, ela seria minha, sem a menor dúvida. Mas a vida te dá com uma mão e tira com outra.
— Ainda não acredito que você vai se casar, Brandi! Nós prometemos nunca nos submeter ao amor — Jenna falou, tentando arrumar os cílios postiços com muita dificuldade, pois suas unhas (também postiças) estavam enormes.
— Ei, nunca deixei nossa promessa de lado. James come na minha mão — Brandi ergueu a mão para enfatizar.
Ela tinha um sorriso enorme no rosto desde que chegamos aqui e eu queria acreditar que era por nossa causa, por estarmos reunidas depois de muito tempo — já que a vida adulta tomou mesmo o tempo para as garotas —, mas aquele brilho no olhar pertencia a outra pessoa.
Eu estava feliz por ela... e com um pouco de inveja. Quem eu queria enganar? James era fofo, diretor de uma gravadora bem-sucedida e foi considerado um dos caras mais gatos do ano, segundo o próprio Metrópoles.
— Não duvido disso — ri — Como estão as preparações para a festa de noivado? — perguntei, sem precisar erguer a voz sob a música alta.
Como estávamos no camarote, a música era abafada pelos vidros enormes que davam vista para a pista lá embaixo, amontoada de pessoas. Nós sempre vínhamos nesse bar, mas nunca frequentei a pista a não ser para chegar às escadas que davam ao camarote.
— Será no clube de Hollywood. Aquele com o jardim botânico enorme — disse, passando as mechas escuras do cabelo atrás da orelha — Eu deixei para minha assistente preparar. Ela é ótima nisso, então tudo que minhas damas de honras precisam se preocupar é em não usar dourado, porque eu estarei usando.
