SETE

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SUMMER

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SUMMER

Eu marquei de encontrar Daniel às 16h00 no estacionamento do clube. Às 15h59, avistei seu Jaguar estacionando do outro lado. 

Ele era incrivelmente pontual.

Uma vez, o chamei para minha casa e disse algo como "Venha de noite". Assim que o sol se pôs, ele estava no saguão do meu prédio com um buquê de rosas.

Daniel saiu do carro e eu segurei o fôlego, porque ele parecia ter acabado de sair de uma revista masculina. Ele era meio mexicano, tinha a pele escura, cabelos pretos como carvão e um maxilar tão afiado que poderia muito bem cortar carne.

Além disso, vestia um terno preto, apertado de um jeito George Carver, só que menos irritante e com menos músculos que pudessem fazer os botões da camisa estourar.

— Maisie vai morrer quando te ver desse jeito! — exclamei assim que Daniel se aproximou.

Não precisei me erguer muito para beijá-lo no rosto. Daniel era alto, não tão alto quanto eu gostaria, mas quando se tinha um metro e setenta e cinco de altura era difícil encontrar um namorado alto.

— Oi, Summer, é bom te ver também — ele disse com um sorriso matador.

— Oi. Obrigada por ter vindo. Minhas amigas desmentiram sua existência a semana inteira, mas elas irão pagar hoje, principalmente Maisie — falei rapidamente sem pausa para respirar, enquanto puxava o braço de Daniel pelo caminho de pedras que levava ao jardim.

— Summer — ele me chamou umas três vezes. No entanto, estava muito focada em provar que eu não era mais uma mentirosa e ignorei.

Senti um puxão para trás, e percebi que Daniel havia parado de repente.

— Temos que ir logo. Maisie já chegou. Nós temos que...

— Provar minha existência? — Daniel completou com desânimo — Você me falou isso umas cinco vezes ontem no telefone.

— Porque é importante.

— Sim, eu sei, mas aquela foi a primeira vez que você me ligou em um mês — ele disse.

Franzi o cenho.

O que havia de errado naquilo? Eu odiava ligar para as pessoas ou receber ligações. Mark Zuckerberg teve um trabalho do inferno fazendo um sistema de mensagens de texto para quê? Para continuarmos fazendo ligações como no século passado?

— Eu te ligarei mais vezes — falei com um sorriso rápido e voltei a andar em direção ao jardim botânico. Daniel segurou meu braço outra vez.

— Não vou entrar, Summer.

— Por que não? — disse irritada, já preparando um discurso de como deixaríamos Maisie ganhar se ele não entrasse comigo agora mesmo.

— Não queria fazer isso, Summer. Gosto de você, de verdade, e poderíamos ter sido um ótimo casal, porém...

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