I need courage

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Pov Josh

Saber que o encontro dele foi ruim encheu meu peito de esperança. Essa é a minha chance e eu não vou desperdiçar, não mais. Minha mãe falou para eu ser sincero, então vou expôr o que eu sinto e torcer para ele sentir o mesmo. Me desejem boa sorte!

Eu só sou um pouco lento no processo para me preparar, porque já se passaram duas semanas do Natal e até agora estou esperando o momento ideal. Hoje tem que ser o dia, Andy vai dormir na casa da mãe dele e Noah vai ficar sozinho em casa.

-Me dói tanto deixar ele dormir fora... Mas ele precisa criar esse independência, né? -ele comentava enquanto dirigia.

-O que você vai fazer nessa noite de folga de pai?

-Assistir algum filme que não seja desenho. Provavelmente terror. -rio.- Quer ir lá para casa?

-Pode ser! -ainda bem que ele convidou, porque ia ficar chato eu me autoconvidar.

Tem que ser essa noite. Coragem, Joshua!

(...)

Eu não tenho coragem. Eu não consigo fazer isso. O medo de levar um fora é maior. Eu sou uma vergonha para a minha mãe.

-Fiz pipoca, pega os refris na geladeira, por favor! -Noah me pede e eu vou fazer. Se ele me pedir para caminhar no fogo eu vou, porque é ele quem vai estar pedindo. Nos acomodamos no sofá, lado a lado, não tão próximos como eu gostaria.

Não consigo prestar atenção no filme que passa por dois motivos, o primeiro que eu estou tentando criar coragem para falar tudo para Noah e segundo, porque observar o perfil dele é muito mais interessante. Eu já disse que ele é lindo e cheiroso? Bom... Ele é lindo e cheiroso.

Como é um filme de terror, sempre que tem uma cena de mais suspense, ele leva a mão a boca e rói algumas unhas, fazendo um biquinho quando percebe. Ele faz uma cara confusa em algumas partes e depois arregala os olhos surpreso, como uma criança.

Em certo momento, ele desvia o olhar para mim e me pega no flagra, tento disfarçar que estou vendo o filme, quando ele coloca a mão no meu ombro. Olho de volta para ele e tudo parece ficar em câmera lenta, o barulho do filme simplesmente sumiu. É só nós dois e mais nada. Eu não consigo aguentar mais, então aproximo meu rosto do dele e beijo os lábios que tanto venho sonhando em beijar.

A mão dele sobe para a minha nuca e ele fica sob mim, grudando nossos corpos. Ele também quer tanto isso como eu. Nossas línguas se tocam e eu sinto que estou beijando o amor da minha vida. Eu nunca senti tanta emoção e tanto desejo em beijar alguém. Não sei se é pelo tempo querendo ou se eu tenho sentimentos amais que paixão.

Mordo o lábio dele, que suspira contra meus lábios e eu tenho certeza que não vamos ficar só nos beijos. É algo quente, algo bom, algo muito esperado por mim e pela intensidade de tudo, acredito que por ele também. É um desejo ardente que cresce entre nós e o filme foi totalmente esquecido na televisão.

Afastamos nossos lábios para retomar o fôlego e nos olhamos por um momento. Eu achei que ele ia me empurrar e acabar com tudo, mas ele volta a me beijar, tão rápido quanto parou. Minha mão toca por debaixo do moletom dele, quero sentir mais da pele dele, mais dele. Em resposta, ele arranha meu pescoço e morde meu lábio. Os beijos dele são maravilhosos e eu quero repetir isso sempre.

De repente, estamos os dois sem camiseta/moletom e ele está beijando todo meu peitoral, enquanto eu aperto as coxas dele com vontade, como se a minha vida dependesse disso. Nenhum som além de gemidos saem da nossa boca e isso parece ser suficiente. Noah é gostoso e eu tenho a comparação quando ele fricciona nossas intimidades. Eu quero muito foder ele! Eu preciso disso urgentemente!

Ele afasta a boca do meu corpo e olha para os meus olhos. Eu consigo ver que ele está ardendo de desejo como eu, porque as pupilas dele estão dilatadas. Levo isso como um incentivo e o seguro firme pela coxa, o levantando no meu colo e indo para o quarto. Não vamos transar onde nosso filho costuma brincar. Durante o caminho, Noah enrola as pernas pela minha cintura e volta a me beijar, deixando o trabalho de achar o quarto bem mais complicado.

Acabo me desequilibrando e bato com ele na parede do corredor, derrubando um porta-retrato que estava pendurado. Com o baque no chão, nos assustamos e paramos de nos beijar. Mas era só o tempo de rirmos do quão pornográficos estamos parecendo e voltarmos a explorar a boca um do outro.

Finalmente acho o quarto e coloco Noah cuidadosamente na cama, ficando por cima enquanto ainda rolam beijos molhados. O moreno desce a mão pelo meu corpo e para no cós, puxando minha calça e cueca para baixo de uma vez só. Ele desce o olhar e morde o próprio lábio, como se estivesse admirando. Não é por nada não, mas eu sou bem grande.

-Agora eu vi que Andy é realmente seu filho. -Noah comente e eu não consigo segurar a risada, jogando a cabeça para trás e sentindo minha barriga doer. Isso foi tão broxante!- Merda, isso tinha ficado melhor na minha cabeça. -se senta frustrado e faz um biquinho. Ainda rindo, me aproximo e volto a beijar ele.- Acabei com o clima, né?

-Olha, podemos construir o clima novamente. -sugiro e ele sorri malicioso, puxando meu corpo e beijando todo o meu pescoço. Isso com certeza já animou o que tinha desanimado. Reparo que ele ainda está com roupa demais e puxo a calça dele para baixo também, tocando no membro dele e masturbando-o.

É a minha primeira experiência com um homem. É a primeira vez que eu masturbo um pênis que não é meu e eu estou amando a experiência. Definitivamente eu gosto de homens também. Noah geme perto da minha orelha, conforme eu subo e desço a mão pela extensão dele, isso com certeza é um incentivo porque eu aumento os movimentos rapidamente.

-J-josh... -geme e eu sinto todo o meu corpo esquentar. Eu preciso foder ele para escutar mais disso.- E-eu quero... Você dentro d-de mim. -sorrio com o pedido e resolvo obedecer, me sentando na cama.- Tem camisinha e lubrificante no bidê. -avisa e levanta o tronco para me observar.

Procuro no local indicado e acho os instrumentos necessários, logo colocando a camisinha no meu pênis e lubrificando meus dedos. Noah olha para todos os meus movimentos, sorrindo de canto e antes de eu enfiar um dedo nele, me beija desesperado. -Você é muito gostoso!- elogia e sinto o vontade de dizer o mesmo, mas antes que eu posso falar, ele está sentando em cima do meu pênis. Eu nem preparei ele e isso deve doer.

-Noah... -gemo surpreso.- V-voce... Ah... -ele me empurra para trás com as mãos e fica por cima. Eu não esperava nenhum pouco que ele tivesse essa pose de dominador, mas eu estou amando. Seguro na cintura dele, ajudando nos movimentos, os quais ele intensifica e eu reviro meus olhos diante o prazer.

Obviamente estamos os dois gemendo e aproveitando o máximo esse momento. Noah sorri malicioso e beija meus lábios, enquanto ainda rebola no meu pênis. Eu não poderia estar mais apaixonado, porque além de todas as outras qualidades que ele já havia me mostrado, ele me provou ser mais perfeito ainda beijando bem e sendo bom de cama. Bom é pouco, ele é ótimo na cama.

Eu sinto que meu ápice está vindo e pelos os gemidos altos dele, o mesmo está acontecendo com ele. E em um momento, gozamos juntos e eu solto um suspiro de satisfação. Acabei de ter a melhor transa da minha vida. Noah cai ao meu lado e o sorriso lindo dele rasga seu rosto. É como se tivesse sido bom para ele também.

Me ajeito na cama, ao lado dele, e puxo ele para abraçar. Qual é? Eu sou fofo após uma transa e gosto de dormir abraçadinho. Noah se aconchega e tapa nossas cabeças pelo frio. E assim caímos no sono, juntos e suados.

Our Little Angel (Nosh)Onde histórias criam vida. Descubra agora