He is sick

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Pov Josh

Eu estou aflito, preocupado e agoniado. Andy está com uma febre altíssima e não para de tossir. Meu filho está doente e eu estou me sentindo tão impotente de não conseguir protegê-lo. Noah tenta me tranquilizar, mas eu já o conheço o bastante para saber que ele também está da mesma forma que eu.

-E se levássemos ele para o hospital? – sugiro, observando Andy na caminha. Ele olhava para nós com um olhar que dá vontade de chorar. Meu filho está mal e consequentemente, eu estou mal.

Noah retira o termômetro que apita. – A febre não baixou. Acho melhor irmos mesmo. Pega os documentos dele ali na gaveta da cômoda, por favor! – pede, pegando Andy no colo. Eu corro para fazer o que me foi pedido, nem ligando de estar de pijama para ir até o hospital. No caso, nós três estamos de pijama, são 2 da manhã e estamos preocupados com o nosso pequeno.

-Papai, dodói! -Andy reclama, apontando para a garganta. Eu me desespero e saímos os três em direção ao carro de Noah, que está mais perto da saída.

Era para eu dirigir e Noah ficar cuidando dele, mas ao ver meu estado, onde minhas mãos não paravam de tremer, ele passa Andy para o meu colo e vai até o lado do motorista. Meu filho está quente como uma brasa, é o possível ver que ele está molinho e mil pensamentos ruins passam pela minha cabeça.

-Amor, eu preciso que você fique calmo para dar tudo certo, ok? -Noah me pede e retira uma das mãos do volante para secar meu rosto. Eu nem percebi que estava chorando e eu agradeço por ele estar tomando controle da situação. Se nós dois nos desesperássemos seria pior.

O caminho até o hospital é curto, levando em conta que é madrugada, o trânsito está tranquilo e tem um bem pertinho da casa do Noah. Bom, agora minha casa também. Entramos quase que correndo no pronto atendimento e meu namorado entrega os documentos de Andy, informando todos os sintomas.

Meu filho ameaça querer chorar e eu fico balançando ele nos meus braços, ao mesmo tempo que eu rezo que tudo isso passe. Eu nunca presenciei ele doente e isso é desesperador.

-Logo chamaremos ele para a triagem. Podem se sentar. -a moça informa e nós vamos até os bancos. Não tinha tanta gente aqui, só uma criança de 10 anos no máximo com a mão no braço, provavelmente quebrou, sua mãe e um senhor que estava dormindo encostado na parede.

Andy estava chorando e eu me levanto para distrair ele, ao mesmo tempo que choro junto. Vou até a máquina de doce e pego um para ele, que aquieta e fica olhando curioso o funcionamento da máquina. Volto até Noah e me sento ao lado dele, com o meu filho ainda no colo, que agora estava distraído com a embalagem de Mm’s.

Meu namorado pega na minha mão e eu olho para ele. Ele tentava se comunicar pelo olhar, dizendo que tudo ia ficar bem, mas eu vejo também que ele está apavorado. Ainda mais porque Andy já teve um histórico de pneumonia e uma gripe pode se tornar algo maior. -Papai! Abre!- coloca o pacote na mão do Noah e eu fico observando as interações, até a enfermeira ou médica finalmente chamar meu filho.

-Andy Thomas Urrea Beauchamp! -ouvindo agora o nome completo, sinto um orgulho imenso tomar conta de mim. Ele tem meu sobrenome!

Eu só espero que fique tudo bem com o meu bebê.

(...)

Andy estava sendo examinado e eu estava tremendo de nervoso. Noah estava do meu lado e aparentava estar bem, se não fosse pela mão dele suando contra a minha.

-Bom... É só uma gripe. Fora de perigo. -respiro aliviado e finalmente as preocupações saem da minha cabeça.- São pais de primeira viagem?

-Sim... Mas é que quando ele nasceu, ficou internado porque teve pneumonia. Tivemos medo que isso afetasse. -Noah fala e eu concordo. A médica sorri e diz que dessa vez não é nada. Ela receita alguns medicamentos, como antibióticos e vitaminas c.

Our Little Angel (Nosh)Onde histórias criam vida. Descubra agora