The scolding

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Oi amores!
Resolvi postar capítulos em dias seguidos porque acho que vocês merecem um mimo. Além de que o anterior foi super curto.
Espero que vocês gostem e é isso.
Obrigada por todo o apoio de sempre, amo ler os comentários de vocês.
Um beijo e boa leitura!

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Pov Josh

Durante a semana, Layla não voltou para me atormentar e eu agradeço aos céus por isso. Eu só quero viver em paz com a minha família. É muito doentio da parte dela achar que depois do que fez, pode ter tudo de volta. Ela terminou comigo estando grávida, me privou de saber que seria pai, abandonou o próprio filho em um orfanato e agora volta como se nada tivesse acontecido. É melhor eu não pensar nela, meu filho e meu namorado são mais importantes que ela.

-Posso ir no balanço? -Andy pede. Estamos em uma pracinha perto de casa, um passeio para respirar um ar puro e aproveitar o dia ensolarado que está fazendo. Andy está ficando muito viciado em ficar na frente da televisão e isso não é bom, precisamos fazer ele brincar.

-Eu vou junto. -me ofereço, deixando um selinho em Noah e correndo com o pequeno até o balanço. Não balanço ele muito forte por segurança, mas ele parece amar receber o vento no rosto e está soltando gargalhadas gostosas de se ouvir.

É tão bom ter esses momentos com meu filho, como ele está crescendo tão rápido, parece que esses momentos logo vão acabar. Estou ficando emotivo como meu namorado, mas já fico pensando como vai ser quando ele tiver uns 10 anos e nós pais não sermos mais importantes. Eu não quero me preocupar com isso agora, mas é impossível quando eu penso que isso vai acontecer um dia.

-Papai, posso blincar com eles? -aponta para um grupo de crianças que brincava na areia, todos deviam ter a idade dele. Claro que eu me sinto um pouco incomodado por ele preferir brincar com outros do que comigo, mas eu permito porque é bom ele socializar com outras crianças.

Suspirando volto para onde Noah está. Ele me olha risonho, aposto que sabe o que está passando pela minha mente. Me sento entre as pernas dele, me encostando no peito dele, que entrelaça nossos dedos. De longe consigo enxergar Andy fazendo alguma castelinho de areia e eu me sinto um homem realizado.

Em certo momento, Heyoon e Sina aparecem, não sei o que elas estavam fazendo ali, mas sempre é bom encontrar elas. -Olha o casal mais lindo de Los Angeles!- Heyoon brinca e eu sinto vontade de me esconder.

A barriga de Heyoon já está enorme por ela ser baixinha e é bonito ver que elas finalmente conseguiram realizar o sonho de serem mães.

-O que vocês estão fazendo aqui? -me desencosto do peito de Noah para me sentar melhor, mas ele me puxa de volta e fica brincando com os meus cachos.

-Resolvemos vir fazer um piquenique aqui, não sabíamos que a família Urrea-Beauchamp estava aqui. -Sina responde e se senta na nossa frente.- Cadê Andy?

-Está lá brincando com algumas crianças. -olho para onde meu filho estava, garantindo que ele está lá.

-E esse é o novo integrante da família? -Heyoon pergunta, fazendo carinho em Olaf que estava deitado nos nossos pés.- Vi nas redes sociais de vocês.

-Esse cachorro é uma peste! Péssima hora que fomos dar ele para Andy. -Noah reclama e eu rio. Olaf olha para nós com a língua de fora e abaixa as orelhas.

Começamos a conversar sobre coisas aleatórias. Heyoon contava sobre os desejos malucos que tinha e de como Sina se ferrava para achar. Nós contávamos sobre a nossa rotina doida de sermos pais. Era uma tarde maravilhosa, que acabou de uma forma apavorante.

Noah me cutuca e se levanta, me fazendo levantar também. Não entendia o que estava acontecendo, até ver para onde meu namorado estava olhando. Andy não estava com as outras crianças, Andy sumiu. -Josh, cadê ele?

-Eu não vi ele sair. -me desespero.- Puta merda! -nessa altura do campeonato, as meninas também já estavam de pé e preocupadas.

-Andy! -Noah grita e eu vou em direção as crianças.

-Oi meninos! Vocês viram para onde foi aquele menino que estava brincando com vocês? -pergunto calmamente, mesmo que eu esteja surtando por dentro.

-Foi naquela direção tio! -uma menina aponta e eu agradeço, indo até lá e chamando Noah para ir junto. As meninas ficam cuidando de Olaf e nossas coisas, enquanto nós dois corremos pelo parque gritando o nome do nosso filho.

-Andy! -grito, sentindo meu coração apertar pela possibilidade de algo ruim ter acontecido.

-Filho! Cadê você? -Noah grita também e estamos os dois chorando.- Onde será que ele está? -dou de ombros e sinto meu pulmão doer, eu estou sem ar. Me desespero e acabo me ajoelhando no chão.- Amor!

-E-eu... Não... -eu não conseguia respirar, nem falar, só chorar desesperado. Noah não sabe se fica ali comigo e continua atrás de Andy.- V-vai lá... -aponto para frente, mas ele perece perdido.

Eu estou sendo tão inútil que estou passando por uma crise de ansiedade e não consigo ajudar meu namorado a achar meu filho.

-Ali! Papais! -a vozinha de Andy surge do além e nós nos viramos rápido. Andy corria na nossa direção e eu sinto um alívio instantâneo correr pelas minhas veias.

-Andy! Você quase nos matou! -Noah abraça ele e eu sinto o ar voltando aos meus pulmões. Ele vira para mim com o menino nos braços e eu abraço os dois.- Onde você estava? Você não pode sair sem falar com um de nós.

-Eu vi um auau muito fofinho e fui até lá. -ele contava, olhando para nós dois.- A tia ali me ajudou a achar vocês. -aponta para alguém e nós nem tínhamos reparado que não era só nós três ali. Noah e eu levantamos do chão juntos para agradecer a moça, quando eu vejo quem é.

-Vo-você...

-Olá! -Layla acena e eu fico com vontade de esganar ela. Noah nota o meu jeito e liga os pontos, aquela ali é a mãe biológica de Andy.

-O que você está fazendo aqui? Fica longe do meu filho! -me exalto e se Noah não segurasse a minha mão, eu teria voado na cara dela.

-Eu só estava ajudando uma criança perdida. -sorri cínica.

-Então é você... -Noah aponta para ela.- Por que você resolveu aparecer do nada?

-Para recuperar o que eu perdi. -sorri e acena, saindo da nossa visão.

Perdeu o cacete! Ela jogou isso fora, ela destruiu isso, ela é uma egoísta, mal caráter que quer destruir a minha família.

(...)

-Não saia mais sem avisar algum de nós. Não fale com estranhos. O que você fez hoje foi muito feio. -dou a bronca em Andy, que está chorando.- E você está de castigo pelo o que aconteceu hoje. -nunca nesse tempo todo que conheço o meu filho, eu botei ele de castigo ou falei mais alto. Porém, hoje foi o estopim.- Agora pode ir para o seu quarto, nada de televisão por alguns dias.- incrivelmente, ele obedece e entra no quarto dele.

Eu vou em direção ao meu e de Noah, sentindo minha cabeça doer a ponto de eu achar que vai explodir. Meu namorado vem atrás de mim um pouco depois, ele deve ter explicado para Andy de forma mais calma o porquê é errado, já que talvez eu tenha sido muito grosso. Eu estou estressado ao extremo. Eu estou com medo. Eu estou assustado.

-Amor... -Noah me abraça, assim que se senta ao meu lado no pé da cama.- Como você está?

-Péssimo! -choramingo.- Ela vai tentar tirar Andy de nós, Noah! -me encolho nos braços dele, que me aperta e beija meus cabelos várias vezes.

-Ela não vai conseguir. Nós não vamos deixar, somos uma família unida. -fecho meus olhos, tentando evitar os pensamentos.

-Eu não quero perder Andy, eu não quero perder vocês. Eu não consigo mais imaginar o que seria da minha vida sem vocês. -desabafo.- Eu amo tanto vocês! -Noah beija a minha têmpora, dizendo que me ama também e que Andy também me ama. Me levanto do colo dele e olho para o rosto dele.- Você promete nunca me deixar?

-Joshua, eu nunca vou deixar você! -coloca as duas mãos no meu rosto e seca minhas lágrimas com os polegares.- Você não é só o amor da minha vida, como é o melhor pai que eu poderia pedir para o meu filho. Nós somos uma família e não vai ser a vadia da sua ex que vai estragar isso. -sorrio e beijo ele.

Ouvimos uma batidinha na porta e um latido de Olaf. Os dois, Andy e o cachorro, estavam parado ali. -Papai Joshy, eu fiz um desenho pra pedir discupa!- ele vem até mim e eu me abaixo para ficar na altura dele.- Não quelo que papai Joshy fique blavo com eu. -me entrega o desenho e eu sinto vontade de apertar essa criança fofa até esmagar de tanto amor.

-Que desenho lindo, filho! -elogio.

-Você gosto? -assinto e ele sorri.- Ó, esse aqui é papai Joshy, eu, papai Nô e Olaf! -vai apontando para cada bonequinho.

-Acho que deveríamos emoldurar, não? -Noah fala do meu outro lado.- Você é um artista filho!

-O que é altista? -rimos e eu pego Andy no colo, abraçando forte.

-Eu te amo, Andy! Desculpa ter gritado com você antes.

-Discupa eu ter feito coisa feia. -ele fala com a vizinha fofa.- Você não tá mais blavo, né?

-Não tô, meu amor! Eu não tô! -aperto ele mais ainda e sinto os braços de Noah ao nosso redor. Criando uma bolha de amor em família, a minha família.

Our Little Angel (Nosh)Onde histórias criam vida. Descubra agora