Epílogo

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"Eu vou te perseguir
Te esfolar vivo
Mais uma palavra e você não sobreviverá"

"Essas alegrias violentas tem fins violentos¹"

Fins violentos, talvez esse fosse o meu fim, um fim caótico e um tanto merecido, Afinal, tudo era minha culpa.

Um final triste e violento, me faz pensar que talvez tudo tenha válido a pena de algum jeito, um jeito sombrio e puro.

Vocês devem estar se perguntando, De que porra esse garoto está falando, né?

Pois bem, essa é minha história, basicamente, A história de como eu morri.

Eu sei, Eu sei, poupem suas lágrimas porque essa história não é sobre mim, ela sobre outra pessoa, sobre um amor que não devia acontecer, sobre almas que foram destinadas a se encontrar, essa história é sobre ele.

   Jimin nunca foi um garoto normal perante os outros garotos, ele era um tanto diferente, aos Cinco anos foi diagnosticado com insensibilidade congênita à dor*, ele basicamente era desprovido de qualquer dor, ele já havia tentado sentir dor de todas as maneiras humanamente possíveis, se metendo em brigas, se cortando com a faca preferida de seu pai, pulando do telhado, se cortando com cacos de vidro que o gato, Sr. Freddie, havia se cortado, mas nada, nada era o que ele sentia, mas eram visíveis os machucados e cortes, cicatrizes que o acompanharia para lembrá-lo de que ele era vazio.

- Não vai embora, como eu vou sobreviver sem suas reclamações- Hoseok choraminga o abraçando de lado.

- Você sabe que não sou eu quem decido-suspira coçando o pulso, uma maninha que havia adotado desde pequeno, causando vermelhidão no local.

- Seu pai é um cuzão, te tirando de mim de um dia para o outro- suspira abrindo o armário do colégio.

Jimin sorri de lado e ele não podia discordar, Yejun realmente era um cuzão.

Mas ele não podia fazer nada a respeito, além de ser responsável legal dele, jimin não tinha onde cair morto, era dependente daquele cuzão.

Mas deixar hoseok o incomoda, logo ele que era desprovido de emoções tão significativas, mas hoseok era seu amigo, na verdade o único amigo que conseguiu sendo tão fechando e tímido.

- Podemos conversar por ligações- pega um de seus livros para guarda-los na mochila.

Era seu último dia ali no colégio, já que seu pai resolveu se mudar para Nova York, como se ele já não sofresse o bastante em Seul.

- como se você fosse atender né- o empurra.

- Eu juro que atendo, se não atender é por conta..

- Yejun, eu sei- suspirou indo junto a ele até a porta da escola- vocês vão amanhã cedo?

- não, hoje a noite- aperta a alça da mochila encomodado, jimin odiava despedidas.

- Promete que vai manter contato?- pergunta triste, ficando de frente para jimin.

- E-eu prometo- funga se sentindo estranho, a última vez que sentiu esse aperto foi na morte de sua mãe, talvez ele não seja tão vazio assim afinal.

- se o seu pai me deixasse ir me despedir de você, aquele Homofóbico filho da pu..

  Jimin o interrompe com um abraço, o surpreendendo e surpreendendo ele mesmo, hoseok logo corresponde o apertando.

- Eu vou sentir sua falta hyung- jimin sussurro contra o pescoço de hoseok, que sorri triste segurando as lágrimas.

- eu também vou sentir a sua- o aperta mais e depois o solta para olha-lo- vai lá e acaba com todos eles ok?

VENOM- Pjm+JjkOnde histórias criam vida. Descubra agora