Capítulo XVII - ... pontos...

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- Kiba!- correu até o mesmo e parou em sua frente apoiando as mãos nos joelhos.

Apenas virou e encarou quem o chamou.

- Do que precisa, Kankuro?

- Eu quero falar com você sobre...- quando ia falar escutou um grito desesperado ao longe.


"GAARA!"

Se virou rápido e correu o mais rápido que pode na direção de onde o grito viera. Queria se desculpar com o Inuzuka, mas sua prioridade, no momento, era encontrar o irmão.

Segurou no batente da porta do banheiro parando bruscamente. Olhou e viu o irmão caído no chão desacordado, com sangue escorrendo de sua testa. Uma garota de cabelos castanhos estava ajoelhada próxima dele, tremendo e chorando enquanto tentava falar com alguém no celular.

Andou até o irmão rápido e a garota lhe estendeu o celular.

- E-eu não c-consigo falar- dizia entre soluços. Kankuro olhou para a tela e reconheceu o número da emergência- V-vou cham-mar o d-diretor.

Saiu correndo enquanto o moreno tentava ao máximo se controlar para falar de maneira que a pessoa do outro lado da linha lhe entendesse e enviasse uma ambulância logo. Sabia que não poderia mexer no irmão ou poderia causar mais dano ao mesmo.

Em instantes o diretor estava no banheiro e logo mais alguns alunos e professores curiosos. Depois de minutos, que mais pareceram uma eternidade, a ambulância chegou. Os paramédicos correram, colocaram Gaara em uma prancha e o levaram rápido para o automóvel onde deixaram o ruivo sobre a maca.

Kankuro, que acompanhou os dois; uma mulher alta de cabelos curtos e um homem também alto de cabelos longos; entrou na parte de trás para acompanhar o irmão. Arrastou Matsuri com si, visto que a mesma estava extremamente preocupada e foi ela quem achou o pequeno.

Não demorou para chegarem ao hospital. Gaara foi levado para receber pontos, fazer um raio-x e ser colocado no soro e, se precisasse, receber uma transfusão de sangue. Kankuro, por não ter atingido a maioridade não poderia acompanhar o irmão, então ficou sentado na recepção com Matsuri.

- E-ei- a garota chamou- ele vai ficar bem, não vai?- olhou preocupada para o maior.

- Ele já passou por coisas piores... vai ficar bem...- olhou para as próprias mãos e suspirou pelas lembranças ruins- Tem que ficar..!

Demorou algum tempo até que uma enfermeira chegasse e dissesse como o ruivo estava.

- O paciente Gaara já pode receber visitas- os dois levantaram-, mas somente de seus familiares e duas pessoas por vez.

Matsuri iria voltar a se sentar, porém Kankuro foi mais rápido puxando sua mão.

- Desculpe, jovem, mas somente pessoas da família.

- Eu espero aqui, Kankuro.

- Minha irmã ainda não chegou e foi ela quem achou o Gaara. Ela vem.

- Escute rapaz, ela nã-

- Ela é a namorada dele. Por favor, deixe ela o ver enquanto minha irmã não chega.

Matsuri apenas o olhou com uma expressão de quem dizia "O QUE?!!!". A enfermeira suspirou e os levou ao quarto onde Gaara estava. Entraram no recinto e, como era um hospital público, viram o ruivo, mais duas pessoas e algumas macas vazias.

Se aproximaram de Gaara. Kankuro parou ao lado esquerdo, mesmo lado da testa do ruivo onde se encontrava cinco pontos recém feitos, e fez um leve carinho em seus cabelos tomando cuidado para não esbarrar nos fios dos pontos. Matsuri parou do lado direito e segurou a mão do mesmo que ainda estava quente, mas logo ficaria gelada pelo soro.

Remédio - (Gaanaru - Narugaa)Onde histórias criam vida. Descubra agora