Após se despedirem da irmã mais velha, Kankuro e Gaara, se dirigiram ao local onde o primo e os Uzumaki esperavam. Perto da esquina, Kankuro estendeu a mão para Gaara que a segurou para atravessarem a rua.
Ao chegarem o mais novo ainda segurava a mão de seu irmão.
Gaara parou assim que entraram na recepção. Local amplo, arejado e com três corredores a partir dele, onde tinha uma bancada com uma senhora de cabelos desbotados pelo tempo que usa um óculos com uma fina corrente, para não o perder. Ela tinha um pequeno sorriso em seus lábios enquanto lia o que estava escrito em algumas folhas de frequência que o local mantinha. Na bancada se encontrava um pote de vidro cheio de pirulitos, algumas folhas de papel, um tsuru de origami e atrás da bancada uma mesa com computador, porta lápis, mais papéis e um livro de poesias. Olhando mais a volta pode ser notado um grande quadro de avisos atrás da mulher com vários papéis coloridos e alguns desenhos. Uma fileira de cadeiras acolchoadas se encontrava de frente ao balcão e ao lado deles um bebedouro e uma mesinha com café, chá e biscoitos. Janelas, quadros, esculturas, mosaicos e outras obras completavam a decoração colorida e descontraída do local; o que contrastava com as paredes claras e chão de azulejos brancos.
— Boa tarde, Aimi!— Cumprimentou Kankuro fazendo a mulher levantar o olhar e sorrir.
— Boa tarde, docinho! Seus amigos estão na sala de sempre!
— Certo, obrigado! Ah! Te trouxe seu rádio— Disse tirando o aparelho de dentro de sua mochila e entregando a Aimi.
— Você conseguiu consertar!— Agora a senhora se encontrava radiante por poder voltar a escutar suas músicas preferidas ou só as que passavam na estação local— Oh! estou tão feliz! Muito obrigada, docinho!— Aimi colocou o rádio sobre a bancada e passou para o outro lado. Abraçou forte Kankuro o agradecendo novamente por consertar seu amado rádio, que fora presente de seus falecidos pais.
— Não precisa agradecer! você é sempre tão querida comigo, claro que consertaria algo tão importante pra você.
Ela agradeceu mais uma vez e notou a presença de mais alguém no ambiente— Olá, garotinho! Precisa de ajuda?
— Ele é meu irmão, veio comigo.
— Oh! Não sabia que você tinha um irmão mais novo e nem que ele era tão fofo— Se aproximou de Gaara que apertou a barra da camiseta nervoso. Como queria ter trago seu urso para esconder seu rosto.
Aimi ao notar o nervosismo do rapaz pegou um pirulito de laranja do pote de cima do balcão e estendeu para o pequeno.
— Aqui! pode pegar— Gaara pensou em recusar por não gostar de doces, mas ao ver o sorriso gentil e olhos escuros olhando para si com simpatia pegou o doce e colocou no bolso de sua bermuda.
— Obrigado, senhora— murmurou.
— Oh, não me chame de "senhora", me sinto velha desse jeito, pequeno.
— Ah, certo então.. moça..?
Aimi riu com a tentativa do mais novo— Pode me chamar de Aimi, querido.
Gaara assentiu. Se despediu de Aimi e seguiu o irmão por corredor que levava a salas que as pessoas poderiam usar sempre que necessário, precisando apenas assinar uma lista de frequência e deixando a sala usada limpa ao final do tempo que esteve a usando.
Pararam diante de uma porta de carvalho envernizada com o número cinco em uma placa amarela sobre a mesma. Ao lado da porta tem uma grande janela de folha fixa que, mesmo com uma cortina de tecido branco, dava visão para um pequeno movimento vindo de dentro. Gaara observava atentamente a janela reconhecendo seu primo e um loiro que havia visto antes, porém não sabia seu nome. Aparentemente os dois discutiam sobre algo já que o loiro gesticulava furiosamente e seu parente o olhava irritado.
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Remédio - (Gaanaru - Narugaa)
Fiksi PenggemarGaara não sabia lidar com novas pessoas, principalmente, quando essas são gentis consigo. Mas conhecer um certo loiro barulhento e cheio de energia fez o ruivo pensar, pela primeira vez, que gostaria de cuidar de outra pessoa que não fosse seus irmã...