Capítulo XXXVII - "Não nega que é meu filho"

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Tive a inspiração da música "o amor é outra coisa - Velhas virgens" neste capítulo.

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Deidara juntava os cabelos nas mãos para amarrá-lo enquanto descia as escadas, segurando a buchinha de cabelo entre os dentes. Estava com roupas normais e com o cabelo preso da mesma maneira que sua mãe amarrava na época que trabalhava como agente policial.

    Chegou à sala e viu as primas, ambas arrumadas. Tayuya, sempre com sua touca, estava deitada no sofá com os pés para fora por causa do tênis enquanto mexia no celular e mascava um chiclete e Karin batia o pé freneticamente no chão, impaciente. Quem as olhasse daquele modo sequer imaginaria que era a garota de touca que sempre arrumava confusão na rua enquanto a irmã tentava apaziguar a situação.

    — Vai onde, Barbie?— perguntou curiosa.

— Vou por aí— jogou os cabelos para trás— Ô MÃAAAANHEEEE.

— Para de gritar, meu filho— o olhava de braços cruzados e o loiro se virou para si.

— Oi, mãe. Você vem sempre aqui?— sorriu e a mãe continuava com os braços cruzados, mas ria agora— Vou sair com o Hidan, lembra? Não se preocupe, o Sasori e o Itachi vão também— avisou de uma vez para tranquilizar a mãe.

— Se eles vão eu fico tranquila e vê se volta no horário combinado, hein— olhou para as meninas— vocês viram o Naruto por aí? preciso que ele faça um favor p’ra mim, mas não sei onde ele tá.

— Também queria saber onde a Joelma tá, preciso falar com ele— estava impaciente e começou a andar de um lado para o outro na sala.

— Ele tá no quarto dele— falou sem interesse enquanto entrava no aplicativo de mensagens.

— Você sabia onde ele ‘tava e não falou nada, sua sebosa?!— acusou a irmã que apenas deu de ombros.

Kushina subiu as escadas e, ao estarem sozinhos na sala, Karin olhou maliciosa para o primo.

— Quem é Hidan?? Seu novo boy?

Deidara rolou os olhos.

— Quando é que você vai embora mesmo, seu estrupício?

— Só depois do ano novo, meu bem— arrumou os óculos— Aposto que ele é seu amante.

— É sim, a gente fica brincando de asserehe— falou irônico— onde já se viu, nós somos dois passivos de carteirinha.

— Sei não, hein— continuou provocando.

— Quer saber? Sou bonito demais p’ra isso. Nem vou me dar o estresse— jogou o cabelo por cima do ombro e saiu da casa.

[...]

— Filho?

Entrou no quarto que estava com a porta aberta e viu o filho bloquear a tela do celular e o jogar rapidamente para o lado. Estava sentado no chão com o braço e cabeça apoiados no colchão, o aparelho celular quicou três vezes antes de parar próximo a borda fazendo o loiro prender a respiração por um tempo.

— O que você ‘tava vendo nesse celular, Naruto?— Cruzou os braços.

— Er...— olhava pelo quarto procurando uma resposta— por… no..?— soou mais como uma pergunta do que uma afirmação.

A ruiva apenas trocou a perna em que apoiava seu peso e ergueu uma sobrancelha. Naruto ficou nervoso.

— Era seu boletim, não era?

— Não! Era porno! É sério, mesmo, mãe.

— Sei que eram suas notas, filho, nem precisa disfarçar— se aproximou.

Remédio - (Gaanaru - Narugaa)Onde histórias criam vida. Descubra agora